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Beijo em Jenni Hermoso foi sem dúvida 'não consensual', conclui promotora do julgamento de Luis Rubiales
O beijo na boca que Luis Rubiales deu na jogadora Jenni Hermoso foi "não consensual", disse, nesta quarta-feira (12), de forma categórica a promotora do julgamento do ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, que manteve seu pedido de dois anos e meio de prisão para o ex-diretor.
“Foi um beijo não consensual, depois das provas não há dúvida, ou dúvida razoável suficiente”, disse a promotora Marta Durántez nesse julgamento contra Rubiales por suposta agressão sexual e coação de Hermoso, fatos ocorridos durante a comemoração da vitória na Copa do Mundo em agosto de 2023 em Sidney.
“Não há precedente de animosidade” que poderia ter levado Hermoso a "não dizer a verdade sobre o que aconteceu" e sobre "a coação" subsequente que ela disse ter sofrido para dizer que o beijo havia sido consensual, diante do escândalo mundial que se seguiu, acrescentou.
“Há total coerência entre os fatos narrados por” Hermoso e "seu comportamento imediato e posterior", enfatizou Durántez, criticando uma das linhas de defesa de Rubiales e dos outros réus, que é a de que Hermoso participou das comemorações da Copa do Mundo depois do ocorrido.
- Comportamento heroico -
Durante a apresentação de suas alegações finais, a promotora fez um discurso veemente contra a necessidade de "revitimizar" aqueles que enfrentaram uma agressão sexual.
No ano de 2025, “me fez sentir uma certa rejeição (...) ter que continuar perguntando a uma vítima de agressão sexual por que estava rindo, por que comemorava”, em referência às imagens de Hermoso bebendo champanhe ou festejando com suas colegas.
"Até quando vamos exigir um comportamento heroico da vítima de agressão sexual? Ela não tinha o direito de comemorar uma vitória esportiva tão importante?", disse a promotora.
A promotora fez essas declarações no penúltimo dia do julgamento de Rubiales e outros três réus, estes apenas pela coação a Hermoso.
São eles o ex-técnico da seleção espanhola feminina, Jorge Vilda, e dois ex-funcionários da RFEF, Rubén Rivera e Albert Luque, para os quais a promotora também manteve seu pedido de pena, nesse caso de 18 meses de prisão.
O julgamento, que começou na segunda-feira, 3 de fevereiro, perto de Madri, contou com o depoimento de Hermoso e dos acusados, além de companheiros de equipe como Alexia Putellas.
A sentença pode levar semanas para ser emitida.
- Coações sobre Hermoso -
Em sua declaração na terça-feira, Rubiales disse estar "totalmente certo" de que Hermoso consentiu com o beijo na boca. Algo que a jogadora negou categoricamente quando testemunhou no dia de abertura do julgamento na semana passada.
Hermoso, que se tornou um símbolo contra o sexismo no futebol espanhol, argumentou que o beijo não foi consensual, que foi "totalmente fora de contexto" e que a fez se sentir "enojada".
A atual atacante do Tigres do México também contou as "inúmeras" vezes em que lhe pediram para se manifestar para justificar os fatos.
Nesta quarta-feira, Jorge Vilda, que foi demitido após a renúncia de Rubiales devido à pressão sobre o escândalo, e os dois ex-dirigentes da RFEF negaram ter coagido a jogadora.
Vilda negou ter feito qualquer ameaça quando falou com o irmão da jogadora, Rafael Hermoso, no voo de volta de Sydney, ao contrário do que o familiar declarou ao juiz na semana passada.
"O que eu disse a ele foi que se conseguíssemos encontrar uma maneira de normalizar a situação e falar sobre o que era realmente importante (...) naquele momento, que era o campeonato", disse Vilda, negando ter evocado possíveis "consequências profissionais e pessoais" para Hermoso se não cooperasse.
A promotora Durántez insistiu que houve coação, porque Vilda e os outros dois réus "estavam cientes da situação em que a Sra. Hermoso se encontrava" e, ainda assim, "insistiram e tentaram forçá-la a fazer o que ela não queria".
Durante o julgamento, companheiras de Hermoso na seleção, como a bicampeã da Bola de Ouro Alexia Putellas, confirmaram as pressões contra a jogadora.
L.Stucki--VB