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Estado da Palestina seria 'suicídio nacional' para Israel, diz Netanyahu
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta sexta-feira (26) que aceitar a criação de um Estado da Palestina seria um "suicídio nacional" para seu país, e garantiu que quer "terminar o trabalho" em Gaza "o mais rápido possível".
"Creio que temos um acordo" para pôr fim à guerra em Gaza, declarou por sua vez, em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Aceitar um Estado palestino seria um "suicídio nacional", entre outras razões, pois a Autoridade Palestina é "corrupta até a medula", assegurou Netanyahu.
Em um discurso proferido em hebraico e inglês, Netanyahu se dirigiu aos reféns mantidos pelo grupo armado islamista Hamas, após anunciar que as forças israelenses tinham instalado alto-falantes em Gaza para transmitir suas palavras.
"Não descansaremos até trazê-los de volta para casa", disse Netanyahu, que acusou a comunidade internacional de permitir a propagação de "mentiras antissemitas".
Israel ficou um pouco mais isolado esta semana com o reconhecimento de um Estado palestino por países como França, Canadá, Reino Unido, Austrália e Portugal. Pelo menos 151 dos 193 membros da ONU já deram esse passo, que é mais simbólico que efetivo.
O grande auditório da ONU estava praticamente vazio quando Netanyahu subiu ao púlpito. Outros delegados e o público presente aplaudiram o premiê.
"O boicote ao discurso de Netanyahu é uma manifestação do isolamento de Israel e das consequências da guerra de extermínio", afirmou em um comunicado Taher al Nunu, alto dirigente do comitê político do Hamas.
Com o rosto tenso, Netanyahu exibiu cartazes demonstrando como Israel desmantelou o que chamou de "eixo do mal" liderado pelo Irã no último ano, com ataques às instalações nucleares do regime de Teerã, assassinatos de líderes do Hezbollah e do Hamas e ataques aéreos no Iêmen.
Ele afirmou que seu país "destruiu a maior parte da máquina terrorista" do Hamas e busca "terminar o trabalho" em Gaza "o mais rápido possível".
O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, cujo governo tem patrocinado o movimento islamista Hamas, disse nesta sexta que apoiará "qualquer acordo que possa deter esta tragédia".
No dia anterior, o veterano líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, assinalou em uma mensagem de vídeo à Assembleia que "o Hamas não terá nenhum papel a desempenhar na governança" de um futuro Estado.
- 'Não permitirei' -
Netanyahu acusou especificamente os países europeus de aceitarem a "propaganda do Hamas" ao pressionarem Israel para que estabeleça um cessar-fogo e negocie o resgate dos reféns, vivos ou mortos, em Gaza.
"Vejam, por exemplo, as falsas acusações de genocídio: Israel é acusado de atacar civis, mas nada é menos verdadeiro", afirmou.
A Defesa Civil de Gaza reportou 50 mortos em novos ataques israelenses.
A ONG Médicos Sem Fronteiras anunciou que estava suspendendo suas atividades na Cidade de Gaza.
O primeiro-ministro israelense não mencionou, no entanto, a outra frente diplomática e militar de seu país: a Cisjordânia.
Netanyahu afirmou repetidamente, em outras ocasiões, que seu governo planeja expandir os assentamentos judaicos nesse território.
"Não permitirei", declarou Trump na quinta-feira, quando questionado sobre a possibilidade de Israel anexar a Cisjordânia, conforme exigido por ministros israelenses de extrema direita.
"Cada dia que a guerra se prolonga coloca os reféns vivos em maior perigo e ameaça a recuperação dos que foram assassinados", reagiu o Fórum das famílias dos reféns em Gaza, a principal organização israelense que reúne os entes queridos dos cativos.
Ao todo, há 48 reféns em Gaza, dos quais 25 são declarados como mortos pelo Exército israelense.
- 'Acho que temos um acordo' -
"Acho que temos um acordo", disse Trump aos jornalistas na Casa Branca nesta sexta-feira. "Acho que é um acordo que nos permitirá recuperar os reféns, será um acordo que encerrará a guerra", afirmou.
De acordo com uma fonte diplomática familiarizada com a reunião, realizada às margens da Assembleia Geral da ONU, Trump apresentou um plano de 21 pontos aos países árabes.
Entre eles, estão um cessar-fogo permanente em Gaza, a libertação dos reféns israelenses, a retirada israelense da Faixa de Gaza e um futuro governo nesse território sem o Hamas.
O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair poderia desempenhar um papel de destaque em uma futura autoridade de transição, estabelecida no âmbito do plano de paz dos Estados Unidos, informaram nesta sexta-feira vários meios de comunicação britânicos.
Por sua vez, o presidente colombiano, Gustavo Petro, participou de uma marcha em Nova York contra Netanyahu e garantiu que estava disposto a organizar um corpo de voluntários em seu país "que queiram ir lutar pela libertação da Palestina".
O.Schlaepfer--VB