
-
Tailândia acusa Camboja de violar trégua
-
Ataque a tiros deixa 4 mortos em Nova York, incluindo um policial
-
ONU registra forte apoio à solução de 2 Estados no Oriente Médio em conferência boicotada por EUA e Israel
-
Coreia do Norte adverte EUA a evitar pressão por desnuclearização
-
Acusado de violência psicológica contra advogada, Payet será julgado no Brasil
-
Emma Raducanu e Naomi Osaka avançam à 2ª rodada do WTA 1000 de Montreal
-
João Fonseca é eliminado por Schoolkate na 1ª rodada do Masters 1000 de Toronto
-
Cessar-fogo 'incondicional' entre Tailândia e Camboja entra em vigor após dias de confrontos
-
China e EUA concluem primeiro dia de negociações comerciais na Suécia
-
Times da MLS e da liga mexicana se enfrentam na Leagues Cup
-
ONU e a questão palestina
-
São Paulo ressurge com efeito Hernán Crespo
-
Flamengo anuncia chegada do atacante Samuel Lino
-
Número de mortos por chacina no Equador sobe para 17
-
Trump anuncia que EUA criará centros de distribuição de alimentos em Gaza
-
ONU: fome no mundo caiu ligeiramente em 2024
-
'Bem-vindos ao inferno': sonho de viver nos EUA é destruído na prisão de El Salvador
-
'Não há alternativa' à solução de dois Estados no conflito israelense-palestino, diz França
-
Negociações comerciais aceleram para evitar tarifas de Trump
-
Fome nunca deve ser usada 'como arma de guerra', afirma chefe da ONU
-
Carros, vinho e luxo: os setores europeus afetados pelas tarifas de Trump
-
As tarifas de Trump antes do prazo de 1º de agosto
-
China e EUA se reúnem na Suécia para nova rodada de negociações comerciais
-
Ex-presidente colombiano Uribe conhece veredicto de julgamento por suborno e fraude
-
Templo onde nasceu o kung fu é abalado por escândalo de desvio de fundos
-
Starmer se reúne com Trump na Escócia para discutir sobre Gaza e tarifas
-
Inter de Milão espera fechar contratação de Ademola Lookman nos próximos dias
-
UE defende acordo comercial com EUA em meio a reações mistas
-
Campeão em Washington, De Minaur volta ao Top 10 do ranking da ATP
-
China espera 'reciprocidade' em negociações comerciais com os EUA na Suécia
-
Empresa de Hong Kong considera incluir investidor chinês na venda de portos do Panamá
-
Israel anuncia primeiras entregas de ajuda humanitária para Gaza
-
Camboja e Tailândia concordam com cessar-fogo 'incondicional' após dias de combates em sua fronteira
-
Partido de Maduro conquista maioria das prefeituras na Venezuela após boicote da oposição
-
Comic-Con abraça George Lucas em sua histórica primeira visita
-
Leylah Fernandez vence Kalinskaya e conquista WTA 500 de Washington
-
Descarrilamento de trem deixa três mortos e vários feridos na Alemanha
-
Venezuela elege prefeitos quase sem oposição ao chavismo
-
Inglaterra vence Espanha nos pênaltis e é bicampeã da Eurocopa feminina
-
Trump e Von der Leyen concordam com tarifas de 15% para produtos europeus e grandes compras de energia
-
Luis Díaz chega a acordo para se transferir do Liverpool para o Bayern, diz imprensa
-
Bombeiros seguem combatendo incêndios na Grécia
-
Oscar Piastri (McLaren) vence GP da Bélgica de F1; Bortoleto é 9º
-
Barça inicia excursão na Ásia com vitória sobre o Vissel Kobe (3-1)
-
Os esforços na ONU para reviver solução de dois Estados para conflito palestino-israelense
-
Agricultores alertam que operações de Trump ameaçam segurança alimentar dos EUA
-
Sem presença da oposição, chavismo agora tenta controlar prefeituras na Venezuela em novas eleições
-
Grécia recebe ajuda da UE para combater incêndios florestais
-
Trump e chefe da UE se reúnem na Escócia para tentar acordo sobre tarifas
-
Camboja e Tailândia realizarão conversações de paz após quatro dias de combates na fronteira

Começa grande julgamento antimonopólio entre EUA e Google
O Google se sentou no banco dos réus nesta terça-feira (12), em um processo, por meio do qual a Justiça americana buscará dirimir se o domínio esmagador de seu motor de busca na Internet se deve a seu rendimento, ou se esse sucesso é alavancado por práticas ilegais.
"Este caso trata do futuro da Internet e se o Google algum dia enfrentará uma concorrência significativa nas buscas", disse o advogado do Departamento americano de Justiça (DOJ, na sigla em inglês), Kenneth Dintzer, enquanto o governo dos EUA começava a apresentar seu caso contra este gigante da tecnologia.
Segundo o DOJ, a empresa consolidou sua posição dominante na rede com contratos ilegais com empresas como Samsung, Apple e Firefox para que instalassem seu motor de busca como padrão em seus smartphones e serviços.
Cerca de 100 testemunhas vão comparecer perante o juiz federal Amit Mehta ao longo das dez semanas de audiências previstas.
"Nosso sucesso é merecido", afirmou Kent Walker, diretor jurídico da Alphabet, empresa matriz do Google, em um comunicado.
"As pessoas não usam o Google porque não têm outra opção, mas porque querem. É fácil mudar o mecanismo de busca padrão. Não estamos mais na era dos modems e dos CD-ROMs", acrescentou.
Esse é o maior processo antitruste já movido contra uma gigante do setor de tecnologia desde que o Departamento de Justiça enfrentou a Microsoft, há mais de 20 anos, pelo domínio do sistema operacional Windows.
"Mesmo em Washington, D.C., acho que temos hoje a maior concentração de ternos azuis do que em qualquer outro lugar", brincou Mehta, olhando para as dezenas de advogados reunidos no tribunal.
Lançado em 1998, o processo do governo dos EUA contra a Microsoft terminou com um acordo em 2001, depois de um tribunal de apelações ter anulado uma decisão que ordenava dividir a empresa.
Fundado em 1998 por Sergey Brin e Larry Page, o Google era, então, "o favorito do Vale do Silício, como uma startup próspera que propunha uma forma inovadora de pesquisar na nascente Internet", disse o departamento em sua denúncia, acrescentando que "esse Google desapareceu há muito tempo".
"Vamos acompanhar o que o Google fez para manter seu monopólio... Não se trata do que eles poderiam, ou deveriam ter feito, mas do que fizeram", disse Dintzer ao tribunal.
- Muito em jogo -
O processo se concentrará nos contratos que o gigante tecnológico assinou com fabricantes de dispositivos, operadores de telefonia móvel (como T-Mobile, ou AT&T) e outras companhias, por meio dos quais - segundo o governo - deixa poucas possibilidades de concorrência com seus rivais, como Bing (Microsoft) e DuckDuckGo.
O Google, cujo nome virou inclusive verbo para descrever a ação de pesquisar na Internet, controla 90% desse mercado nos Estados Unidos e no mundo, graças às buscas em smartphones, especialmente em iPhones (Apple) e naqueles que funcionam com o sistema operacional Android, de propriedade do Google.
Há muito em jogo para o grupo.
Se o juiz Amit Mehta decidir a favor do governo, o Google pode se ver obrigado a dividir suas atividades, ou a mudar seu modo de funcionamento.
A empresa já foi multada em mais de 8,2 bilhões de euros (US$ 8,8 bilhões, ou R$ 43,6 bilhões na cotação atual) por várias infrações da lei anticoncorrencial na Europa, embora algumas destas decisões estejam sob recurso.
O presidente Joe Biden também tem muito em jogo neste processo, iniciado por seu antecessor Donald Trump.
O governo democrata, que processou a Alphabet em janeiro por seu negócio publicitário, tem-se empenhado em desafiar os gigantes da tecnologia, embora sem muito resultado até agora.
E, qualquer que seja o resultado do julgamento, é quase certo que a sentença será alvo de recurso por uma das partes, o que poderá prolongar o processo por vários anos.
R.Kloeti--VB