
-
Senadores acusam procuradora-geral dos EUA de politizar a Justiça
-
'De partir o coração', diz Gattuso sobre Gaza antes de jogo entre Itália e Israel
-
Dembélé vai comemorar Bola de Ouro com seu primeiro clube no domingo
-
UE quer tomar medidas contra as terapias de conversão sexual
-
UE apresenta medidas para 'salvar' seu setor do aço
-
Trump cita 'grandes avanços' em diálogo comercial com Canadá durante visita de Carney
-
Tribunal Eleitoral da Costa Rica pede retirada de imunidade do presidente Chaves
-
A incerta situação dos 20 reféns israelenses supostamente vivos em Gaza
-
Quatro desaparecidos em desabamento parcial de prédio em Madri
-
'Decisão das decisões' de LeBron James era ação de marketing com marca de conhaque
-
Promotoria britânica recorre de anulação processual por terrorismo contra rapper do Kneecap
-
Jordi Alba anuncia que irá se aposentar ao final da temporada com o Inter Miami
-
Suprema Corte dos EUA analisa proibição de 'terapias de conversão' para menores
-
Djokovic avança pela 11ª vez às quartas de final do Masters 1000 de Xangai
-
Dirigente da Federação Japonesa de Futebol é condenado na França por consumir pornografia infantil
-
Táticas de guerra ucranianas chegam ao deserto do Saara
-
Autoridades sírias e curdos alcançam cessar-fogo após confrontos em Aleppo
-
Israel recorda 2º aniversário do ataque do Hamas, em meio a negociações para encerrar conflito
-
Reencontrar Ancelotti na Seleção 'é um prazer', diz Rodrygo
-
OMC melhora suas previsões para comércio mundial em 2025
-
Megainvestimentos em IA não são uma 'bolha', mas sim 'a nova realidade', afirma executiva da OpenAI
-
Israel recorda o segundo aniversário do ataque do Hamas, em meio a negociações para encerrar o conflito
-
Homem acusado de estuprar Gisèle Pelicot sabia que ela estava dormindo, diz investigador
-
Dois anos depois, luto continua no local do festival israelense atacado pelo Hamas
-
Leão XIV visitará Turquia e Líbano em primeira viagem ao exterior como papa
-
Trio vence Nobel de Física por descoberta do efeito túnel quântico
-
Brasil crescerá 2,4% em 2025, diz Banco Mundial
-
Buscas em escola que desabou na Indonésia terminam com 67 mortos
-
Protesto de motoristas contra extorsão paralisa parcialmente Lima
-
Israel lembra o segundo aniversário do ataque do Hamas, em meio a negociações para encerrar o conflito
-
Trump ficaria 'feliz' de trabalhar com democratas em plano de saúde se 'shutdown' acabar
-
Em meio à crise política, Milei lança livro cantando rock
-
Venezuela alerta EUA sobre plano para plantar explosivos em embaixada americana
-
Trump afirma estar disposto a invocar lei para mobilizar Exército nos EUA
-
PSG contradiz relatório médico da seleção francesa sobre Barcola
-
EUA emite 20% menos vistos de estudante em relação ao ano passado
-
Colômbia concedeu 'incentivo perverso' a guerrilheiros para negociar, diz defensora de Direitos Humanos
-
Illinois apresenta ação para bloquear envio da Guarda Nacional a Chicago
-
LeBron James promete 'decisão das decisões' e alimenta rumores de aposentadoria
-
Com Brasil já eliminado, oitavas do Mundial Sub-20 começam com Argentina como favorita
-
Lula exige que Israel libere integrantes da flotilha para Gaza 'o quanto antes'
-
Como nosso sistema imunológico evita atacar o próprio organismo?
-
Egiptólogo Khaled el Enany é nomeado diretor-geral da Unesco
-
Lula e Trump conversam por telefone e combinam se encontrar em breve
-
Com dores no tornozelo, Mbappé não participa do treino da França
-
Greta Thunberg chega a Atenas junto com membros da flotilha por Gaza expulsos de Israel
-
Bandeira pirata de One Piece é símbolo da rebeldia da Geração Z
-
Thauvin, campeão mundial em 2018, volta a ser convocado pela França seis anos depois
-
Uefa aprova, de maneira 'excepcional', jogos das ligas italiana e espanhola em outros países
-
Fabio Cannavaro é o novo técnico da seleção do Uzbequistão

Megainvestimentos em IA não são uma 'bolha', mas sim 'a nova realidade', afirma executiva da OpenAI
Os impressionantes investimentos em infraestrutura de inteligência artificial (IA) não são uma bolha, mas representam a "nova realidade" para atender à crescente demanda dos usuários, afirmou na segunda-feira (6) à AFP Fidji Simo, número dois da empresa OpenAI.
Esta é a primeira entrevista de Simo desde que assumiu, em 18 de agosto, o cargo de diretora de operações de aplicativos da OpenAI, incluindo o emblemático ChatGPT.
A IA alimenta uma bolha de investimentos irracionais?
"O que observo é que se trata de um investimento massivo em um momento em que precisamos desesperadamente dela para muitos usos que as pessoas desejam", declarou Simo.
"Dessa perspectiva, realmente não vejo isso como uma bolha. Vejo isso como a nova realidade de hoje, e acredito que o mundo realmente vai mudar e perceber que o poder da computação é o recurso mais estratégico", explicou.
"A IA é a maior força de autonomização que jamais conheceremos. Ela pode economizar seu tempo. Pode lhe dar acesso à educação e ao aprendizado contínuo. Pode lhe oferecer orientação, tutoria e talvez até mesmo conselhos financeiros. Pode lhe oferecer oportunidades econômicas".
O que você diria para aqueles que se preocupam com os perigos da IA?
"Meu trabalho consiste em garantir que o lado positivo dessa tecnologia seja aproveitado e o lado negativo seja mitigado.
Tomemos como exemplo a saúde mental. Ouço muitos usuários dizerem que pedem conselhos ao ChatGPT em momentos difíceis, quando talvez não tenham mais ninguém com quem conversar. Muitas pessoas não têm condições financeiras para procurar um terapeuta. Muitos pais me dizem: 'Meu Deus, recebi um conselho ótimo que me ajudou a resolver uma situação com meu filho'".
Mas, ao mesmo tempo, precisamos garantir que o modelo se comporte conforme o esperado. Nosso plano de ação é muito sólido. Começamos com o controle parental e planejamos implementar a detecção de idade: se pudermos determinar que o usuário é um adolescente, ofereceremos um modelo menos permissivo do que o de um adulto.
O emprego é igualmente uma grande preocupação para mim e tem uma abordagem semelhante. A IA criará muitos empregos que antes não existiam, como o de engenheiro de 'prompts'. Ao mesmo tempo, algumas profissões serão afetadas, mas nossa função é ajudar na transição. É por isso que oferecemos certificações em IA, que permitem que as pessoas progridam e obtenham uma certificação, e lançamos uma plataforma de emprego que conecta as pessoas a novas oportunidades de trabalho".
O lançamento do Sora 2, que permite gerar vídeos curtos a partir de um texto, foi recebido com entusiasmo, mas também com ironia: por que gerar vídeos divertidos em vez de curar o câncer?
"Entrei para a OpenAI em grande parte porque acredito firmemente que a tecnologia permitirá curar todas as doenças, e como eu mesma sofro de uma doença crônica, acredito profundamente nisso.
Todas as inovações gráficas do Sora podem alimentar inúmeras tecnologias, mas também farão as pessoas rirem, e isso é algo positivo no caminho para a cura de todas as doenças".
Quais são os próximos avanços para uma IA autônoma, capaz de aprender por conta própria?
"Acredito que os avanços se referem a modelos que compreendem seus objetivos e te ajudam a alcançá-los de forma proativa. Eles não apenas dão uma boa resposta ou conversam com você, mas dizem: 'Ok, você quer passar mais tempo com sua esposa? Bem, talvez haja alguma escapada de fim de semana que possa ajudá-lo, e sei que isso requer muita organização. Então, já organizei tudo para você, entrei no Expedia e fiz algumas reservas. Basta clicar em um botão para dar sua aprovação e tudo estará pronto'".
Em San Francisco, às vezes se diz: 'Os Estados Unidos inovam, a China copia, a Europa regula'.
"Como europeia, sempre que ouço esta frase, fico com o coração partido. Acho que, sem dúvida, na Europa tem havido uma tendência para se concentrar muito na regulamentação. Acho que isso está mudando, especialmente quando vejo que o presidente [da França, Emmanuel] Macron está apostando na inovação. Mas também acho que ainda são necessárias ações concretas que apoiem as intenções para que isso se torne realidade.
No que diz respeito à China, continuamos muito focados em manter a nossa liderança, porque vemos que a China continua investindo muito em competitividade, seja em termos de inovação ou de informática, portanto acreditamos que é muito importante continuar a investir em todo o bloco democrático para promover uma IA que tenha estes valores [democráticos]".
Você deixa a sua filha usar o ChatGPT?
"O ChatGPT não é destinado a menores de 13 anos, mas deixo minha filha de 10 anos usá-lo sob minha supervisão. É mágico ver o que ela é capaz de criar. Só neste fim de semana, ela falou sobre um novo projeto para transformar suas ideias em produtos. E usou o ChatGPT para criar cartazes e slogans. Quando éramos crianças, não podíamos materializar nossa imaginação tão rapidamente. É como um superpoder, que permite acreditar que tudo é possível".
H.Kuenzler--VB