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EUA dá novo passo em seu socorro financeiro à Argentina
O governo do presidente americano, Donald Trump, anunciou, nesta quarta-feira (24), que está pronto para comprar dívida da Argentina e facilitar o financiamento ao seu aliado, o mandatário ultraliberal Javier Milei, em dificuldades por uma corrida cambiária nas últimas semanas.
O Tesouro americano anunciou que está concluindo uma linha de financiamento temporária (swap line) com o Banco Central argentino de US$ 20 bilhões (R$ 106 bilhões) como ajuda ao presidente argentino, cuja situação política está em crise a um mês para a realização de cruciais eleições legislativas nacionais.
"O Tesouro está atualmente em negociações com funcionários argentinos para estabelecer uma linha de swap de 20 bilhões de dólares com o Banco Central. Estamos trabalhando em estreita coordenação com o governo argentino para evitar uma volatilidade excessiva", informou a instituição na rede X.
"Além disso, os Estados Unidos estão preparados para adquirir dívida pública no mercado primário ou secundário, e estamos trabalhando com o governo argentino para pôr fim à isenção fiscal dos produtores de matérias-primas que convertem divisas", acrescentou no comunicado.
O presidente Milei agradeceu no X o salva-vidas financeiro para lhe permitir estabilizar o mercado antes das eleições legislativas nacionais de 26 de outubro.
"Valorizamos profundamente a amizade com os Estados Unidos e seu compromisso de fortalecer nossa associação", disse.
Milei conseguiu controlar a inflação da Argentina, de 211% em 2023 - quando depreciou o peso em 54%, após assumir a Presidência, em dezembro daquele ano -, para 118% em 2024 e quase 20% no acumulado até agosto passado.
Nesta quarta, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse à Fox News que não se permitirá "que um desequilíbrio nos mercados cause um retrocesso em suas reformas econômicas substanciais".
O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, comemorou o anúncio: "Obrigado, secretário Scott Bessent (...) Argentinos, começa uma nova era".
A reação dos mercados foi positiva. No fechamento do mercado em Buenos Aires, o dólar foi cotado a 1.360 pesos a unidade, 1,84% abaixo do fechamento na terça-feira.
Após o apoio do governo dos Estados Unidos, Milei elogiou Trump sem rodeios em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, nesta quarta-feira. Segundo o argentino, Trump tem tomado "decisões difíceis" para evitar uma "catástrofe global".
- "Disposto a comprar títulos" -
Uma "swap line" é formalmente um intercâmbio de moedas entre bancos centrais, mas no caso dos Estados Unidos e da Argentina, país que sofre grande pressão dos mercados, é uma linha de financiamento em dólares provisório e de acesso rápido que Washington concede a Buenos Aires para evitar uma queda do peso.
A dívida primária é aquela emitida pelo governo para arrecadar dinheiro imediatamente, mediante títulos ou letras, enquanto a dívida secundária é aquela já emitida e que é negociada por investidores, públicos ou privados.
"O Tesouro dos Estados Unidos está disposto a comprar títulos em dólares da Argentina e o fará, segundo as condições exigirem. Também estamos preparados para conceder um crédito importante (...) através do Fundo de Estabilização Cambiária, e temos tido conversas ativas com a equipe do presidente Milei para fazê-lo", declarou Bessent no X.
A Argentina vive uma situação econômica delicada devido aos reveses eleitorais e políticos do governo no Congresso, que colocaram Milei nas cordas.
O swap "não resolve os problemas, mas tira, sim, a pressão, a urgência destes próximos dias", disse à AFP o economista Martín Kalos, diretor da consultoria EPyCA, acrescentando que permite "ganhar tempo para corrigir problemas".
No entanto, advertiu que "é preciso ver quais são as condições políticas e financeiras" que o empréstimo acarreta.
- "Apoio pouco comum" -
Trump deu seu apoio público a Milei em uma reunião entre ambos na terça-feira, à margem da Assembleia Geral da ONU.
Na segunda-feira, a Argentina já tinha anunciado uma isenção de impostos à exportação de grãos e carnes bovina e de frango para gerar uma maior entrada de dólares.
Com esta medida, o governo Milei aposta em que agricultores e pecuaristas sejam estimulados a vender dólares antes das eleições legislativas nacionais de 26 de outubro.
Para isso, a redução de impostos vai vigorar até 31 de outubro, segundo o decreto publicado na segunda.
Em abril, a Argentina assinou um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) de US$ 20 milhões (R$ 113 bilhões, na cotação da época). É o maior devedor do organismo internacional, que em 2018 já tinha outorgado ao país sul-americano US$ 56 bilhões (aproximadamente R$ 216 bilhões, em valores da época).
N.Schaad--VB