-
Preço do ouro supera US$ 4 mil pela primeira vez
-
Ganhador do Nobel de Física diz que cortes de Trump 'paralisarão' pesquisas nos EUA
-
México goleia anfitrião Chile (4-1) e avança às quartas do Mundial Sub-20
-
Tesla lança versões mais econômicas do Model 3 e do Model Y
-
Irmã de Dolly Parton pede orações pela cantora
-
Apoiadores de Bolsonaro marcham em Brasília para exigir anistia
-
Conor McGregor é suspenso por 18 meses por não realizar exames antidoping
-
Trump e Carney têm reunião amigável mas sem acordos
-
EUA pondera o que fazer com Venezuela após se declarar em 'conflito armado' contra cartéis
-
Espanha vence Ucrânia (1-0) e é 1ª seleção garantida nas quartas do Mundial Sub-20
-
Argentina extraditará aos EUA suposto traficante que diz ter financiado deputado de Milei
-
Dois mortos e dois desaparecidos no desabamento parcial de prédio em Madri
-
Presidente do Equador sai ileso de ataque a tiros contra sua comitiva
-
Everton Ribeiro revela diagnóstico de câncer de tireoide
-
Trump vislumbra 'possibilidade real' de acordo em Gaza; Israel recorda 7 de outubro
-
Trump e primeiro-ministro do Canadá têm reunião cordial, mas sem acordos
-
Dois treinadores, pai e filho, são demitidos de seus clubes na Grécia após derrotas
-
Colômbia registra maior produção de café em 33 anos
-
Seis anos após polêmica política, NBA volta à China
-
Senadores acusam procuradora-geral dos EUA de politizar a Justiça
-
'De partir o coração', diz Gattuso sobre Gaza antes de jogo entre Itália e Israel
-
Dembélé vai comemorar Bola de Ouro com seu primeiro clube no domingo
-
UE quer tomar medidas contra as terapias de conversão sexual
-
UE apresenta medidas para 'salvar' seu setor do aço
-
Trump cita 'grandes avanços' em diálogo comercial com Canadá durante visita de Carney
-
Tribunal Eleitoral da Costa Rica pede retirada de imunidade do presidente Chaves
-
A incerta situação dos 20 reféns israelenses supostamente vivos em Gaza
-
Quatro desaparecidos em desabamento parcial de prédio em Madri
-
'Decisão das decisões' de LeBron James era ação de marketing com marca de conhaque
-
Promotoria britânica recorre de anulação processual por terrorismo contra rapper do Kneecap
-
Jordi Alba anuncia que irá se aposentar ao final da temporada com o Inter Miami
-
Suprema Corte dos EUA analisa proibição de 'terapias de conversão' para menores
-
Djokovic avança pela 11ª vez às quartas de final do Masters 1000 de Xangai
-
Dirigente da Federação Japonesa de Futebol é condenado na França por consumir pornografia infantil
-
Táticas de guerra ucranianas chegam ao deserto do Saara
-
Autoridades sírias e curdos alcançam cessar-fogo após confrontos em Aleppo
-
Israel recorda 2º aniversário do ataque do Hamas, em meio a negociações para encerrar conflito
-
Reencontrar Ancelotti na Seleção 'é um prazer', diz Rodrygo
-
OMC melhora suas previsões para comércio mundial em 2025
-
Megainvestimentos em IA não são uma 'bolha', mas sim 'a nova realidade', afirma executiva da OpenAI
-
Israel recorda o segundo aniversário do ataque do Hamas, em meio a negociações para encerrar o conflito
-
Homem acusado de estuprar Gisèle Pelicot sabia que ela estava dormindo, diz investigador
-
Dois anos depois, luto continua no local do festival israelense atacado pelo Hamas
-
Leão XIV visitará Turquia e Líbano em primeira viagem ao exterior como papa
-
Trio vence Nobel de Física por descoberta do efeito túnel quântico
-
Brasil crescerá 2,4% em 2025, diz Banco Mundial
-
Buscas em escola que desabou na Indonésia terminam com 67 mortos
-
Protesto de motoristas contra extorsão paralisa parcialmente Lima
-
Israel lembra o segundo aniversário do ataque do Hamas, em meio a negociações para encerrar o conflito
-
Trump ficaria 'feliz' de trabalhar com democratas em plano de saúde se 'shutdown' acabar
Reunião, Stablecoins e Carros
Em 28 de fevereiro de 2025, o encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, transformou‑se num confronto televisivo. O tom duro e público do diálogo — com advertências sobre “risco de guerra mundial” e recados para Kiev “voltar quando estiver pronta para a paz” — levou analistas a caracterizá‑lo como “diplomacia de emboscada”: reunião formal usada como palco para constranger a parte visitante e impor narrativa. Meses depois, à margem da Assembleia‑Geral da ONU, Zelensky pediu mísseis Tomahawk a Washington como forma de pressionar Moscovo num eventual acordo, sinalizando que a relação não se rompeu, mas ficou condicionada por cálculo político.
Paralelamente, em setembro, líderes democratas no Congresso exigiram uma reunião direta com Trump para evitar um fecho do governo, num ambiente em que encontros ao vivo viraram também instrumento de pressão pública. Em suma: a linha entre reunião de trabalho e encenação política ficou ténue — e isso tem efeitos reais na segurança europeia e na governabilidade norte‑americana.
O que está estabelecido como fato hoje
- A data, o local e o teor conflituoso do encontro Trump–Zelensky.
- A solicitação ucraniana de mísseis de longo alcance em setembro.
- O pedido de reunião de líderes democratas com a Casa Branca durante a disputa orçamental.
Stablecoins ameaçam os emergentes?
Stablecoins — criptoativos lastreados em ativos como dólar e T‑bills — saltaram da periferia para o centro da política monetária. Em julho de 2025, os EUA aprovaram uma lei federal que exige lastro líquido e divulgação mensal de reservas para emissores; na Europa, o MiCA entrou em vigor e um consórcio de nove bancos anunciou uma stablecoin em euros para 2026. O avanço regulatório legitima o produto como meio de pagamento.
Para economias emergentes, porém, o risco não é abstrato. Estudos recentes do FMI e do BIS apontam para:
- “Dolarização digital”: quando residentes passam a manter e transacionar dólares tokenizados à margem do sistema bancário doméstico, enfraquecendo a transmissão da política monetária.
- Risco de estabilidade financeira: resgates em massa podem forçar vendas de T‑bills pelos emissores, amplificando a volatilidade de juros de curto prazo.
- Erosão da intermediação bancária e perda de senhoriagem.
Os dados de adoção confirmam a pressão: na América Latina, Argentina e Brasil exibem participações de stablecoins no volume cripto acima da média global, usadas como proteção contra inflação e para pagamentos. Em poucos anos, o “dólar digital privado” tornou‑se infraestrutura de facto para remessas e tesouraria de pequenas empresas.
O que está estabelecido como fato hoje
- Exigências de lastro e transparência na lei norte‑americana de 2025.
- Advertências do BIS sobre resgates e impactos em T‑bills; análises do FMI sobre dolarização e riscos à soberania monetária.
- Adoção intensa de stablecoins em países latino‑americanos com inflação elevada ou controles cambiais.
- Projeto bancário europeu para uma stablecoin em euros sob MiCA.
O risco dos carros chineses: preços, poder e dados
- A ofensiva automotiva da China — sustentada por escala industrial e cadeia de baterias — provocou reação coordenada:
- A União Europeia tornou definitivas as tarifas compensatórias (com alíquotas que chegam a cerca de 45%, somadas à tarifa base de 10%) sobre VE fabricados na China, e fabricantes chineses contestam na Justiça da UE; Bruxelas e Pequim ainda testam a ideia de preços mínimos por modelo.
- Os Estados Unidos elevaram a tarifa sobre VE chineses para 100% e, em janeiro de 2025, finalizaram uma regra que restringe software e hardware de conectividade veicular de “países de preocupação”, com efeitos a partir dos modelos de 2027 (software) e cronograma adicional para hardware. O racional não é só industrial: é cibersegurança — carros conectados recolhem e transmitem imagens, telemetria e dados de localização.
- O Brasil reinstalou e acelerou o cronograma para retomar a tarifa de 35% sobre veículos elétricos e híbridos importados até julho de 2026 (montados) e, para kits CKD/SKD, antecipou a alíquota cheia para janeiro de 2027, numa tentativa explícita de proteger emprego e induzir produção local.
Do lado chinês, há ajuste de rota: a partir de 2026, exportar VE exigirá licença do governo em Pequim, enquanto BYD acelera fábricas na Hungria (2025) e Turquia (2026) e planeia produzir na Europa para escapar de tarifas. O diagnóstico é claro: a disputa não é apenas por preço, mas por controle tecnológico e fluxos de dados.
O que está estabelecido como fato hoje
- Tarifas europeias sobre VE chineses e disputa judicial; discussão sobre preço mínimo.
- Tarifa de 100% nos EUA e regra federal para bloquear componentes e software de conectividade de origem chinesa/russa em carros conectados.
- Recomposição/antecipação de tarifas no Brasil para 35%.
- Licenças de exportação de VE exigidas pela China a partir de 2026 e plano de produção local de grandes marcas chinesas na Europa.
Por que as três agendas se cruzam
- Diplomacia como palco (reuniões que viram espetáculo) aumenta incerteza geopolítica e prêmio de risco — o que, por sua vez, alimenta procura por dólares tokenizados como porto seguro de curto prazo.
- Stablecoins em larga escala reforçam o apetite global por T‑bills e criam canais de fuga de capitais em choques políticos; emergentes ficam mais expostos a ciclos de dólar.
- Carros chineses combinam escala industrial, vantagem tecnológica e capacidade de coleta de dados; por isso, viraram questão de segurança (EUA), de política industrial (UE/Brasil) e de padrões regulatórios (ciber e privacidade).
Tradução prática: num mundo onde reuniões viram armas retóricas, dinheiro estável é código e carros são computadores com rodas, a soberania — política, monetária e tecnológica — voltou ao centro da agenda.

UE: Como é que lidamos com Donald Trump?

Eleições presidenciais americanas de 2024

Geórgia: Para onde nos levará o futuro?

Tempo: Jovens europeus e seus pais

Esther Horvath e as alterações climáticas

Europa: Acrobacia debaixo de uma ponte

SIM à UE: Não à influência russa na Geórgia

Robô dirige a Orquestra Sinfónica de Dresden

Alemanha: Luta contra os migrantes económicos

A Polónia e o perigo dos requerentes de asilo

Ucrânia: Recrutadores procuram em Kiev
