
-
Presidente da Costa Rica denuncia "tentativa de golpe de Estado judicial"
-
Justiça argentina libera torcedores chilenos após violência em estádio
-
ONU declara fome em Gaza, Netanyahu denuncia 'mentira descarada'
-
Técnico do Newcastle confirma ausência de Isak contra o Liverpool
-
Qual a importância do 'cinturão fortificado' do Donbass?
-
'Briga de bar', diz técnico do Olympique sobre discussão entre Rabiot e Rowe
-
Presidente do Fed sinaliza para corte de juros nos EUA
-
Técnico do Manchester United deixa portas abertas para Antony
-
Cruzeiro anuncia contratação do atacante colombiano Sinisterra
-
Vendedores de vinho nos EUA no limbo apesar de acordo tarifário com UE
-
Juan Pablo Vojvoda é o novo técnico do Santos
-
Britânica com doença neurodegenerativa recupera sua voz com IA
-
FBI faz operação de busca na casa de ex-conselheiro de Trump John Bolton, hoje opositor
-
ONU declara fome em Gaza
-
Na Costa do Marfim, o dodgeball joga a favor da coesão social
-
'Revolução dos cachos' desafia padrões de beleza na Tunísia
-
ONU declara fome em Gaza, a primeira no Oriente Médio
-
Juíza ordena desmantelamento da 'Alcatraz dos Jacarés' em 60 dias
-
ONU alerta que aumento do calor afeta 'gravemente' a saúde dos trabalhadores
-
Kim Jong Un condecora soldados norte-coreanos que lutaram pela Rússia na Ucrânia
-
Israel ameaça destruir a Cidade de Gaza se o Hamas não concordar com desarmamento e libertação de reféns
-
Colômbia reforça operações militares após ataques que deixaram 18 mortos
-
Palmeiras empata sem gols com Universitario e avança às quartas da Libertadores
-
Justiça dos EUA nega liberdade condicional a Erik Menéndez, décadas após assassinato dos seus pais
-
Violência deixa 14 mortos e dezenas de feridos na Colômbia
-
Cadáveres em decomposição são encontrados em funerária dos EUA
-
Botafogo perde para LDU em Quito (2-0) e cai nas oitavas da Libertadores
-
Jornada de violência na Colômbia deixa 13 mortos e dezenas de feridos
-
EUA suspende emissão de vistos para caminhoneiros
-
Rapper Lil Nas X é preso por andar seminu em Los Angeles
-
Oito mortos em combates e ataque com drone de guerrilha na Colômbia
-
Texas e Califórnia mudam seus mapas eleitorais antes das eleições de 2026
-
Google vai fornecer ferramentas do Gemini ao governo dos EUA
-
'Foi um verdadeiro linchamento': torcedores da La U voltam ao Chile após caos na Argentina
-
Ação do narcotráfico derruba helicóptero e mata 6 policiais na Colômbia
-
Movimento pede que reeleição indefinida em El Salvador seja declarada inconstitucional
-
Organizações judaicas na França pedem cancelamento de show do Kneecap, acusado de apoiar Hezbollah
-
Por que a violência persiste no futebol latino-americano?
-
Adidas pede desculpas publicamente a artesãos mexicanos por apropriação
-
Conmebol decidirá punições por violência na Argentina só depois de receber todos os relatórios
-
Tribunal nos EUA anula multa de US$ 464 milhões contra Trump em caso civil
-
Violência na Argentina assola novamente o futebol na América do Sul
-
Manchester City empresta meia Claudio Echeverri ao Bayer Leverkusen
-
Presidente da Fifa pede 'punições exemplares' após atos de violência na Argentina
-
Ministro da Segurança de Buenos Aires acusa Conmebol de atrasar suspensão de jogo
-
Autópsia descarta 'intervenção de terceiro' na morte de francês transmitida ao vivo
-
Egito revela vestígios de cidade submersa com mais de 2.000 anos
-
Plano de colonização de Israel na Cisjordânia é 'inaceitável', declaram 21 países
-
Liverpool perde Frimpong por lesão até a data Fifa
-
Boeing negocia venda de até 500 aviões para a China, informa Bloomberg

ONU declara fome em Gaza, a primeira no Oriente Médio
A ONU declarou oficialmente nesta sexta-feira (22) um cenário de fome em Gaza, o primeiro a afetar o Oriente Médio, depois que os especialistas da organização alertaram que 500.000 pessoas estavam em uma situação "catastrófica".
A fome em Gaza "poderia ter sido evitada" sem "a obstrução sistemática de Israel", acusou o diretor do Escritório para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA na sigla em inglês) da ONU, Tom Fletcher, em uma entrevista coletiva em Genebra. "Esta fome atormentará a todos", insistiu.
"Esta é uma fome que poderíamos ter evitado se nos tivessem permitido. Mas os alimentos se acumulam nas fronteiras devido à obstrução sistemática de Israel", acrescentou.
A declaração da ONU provocou a ira imediata de Israel, que classificou o relatório como parcial e "baseado em mentiras do Hamas". "Não há fome em Gaza", afirmou o Ministério das Relações Exteriores do país.
Após meses de advertências sobre a fome no território devastado pela guerra, a Classificação Integrada de Segurança Alimentar (IPC), órgão da ONU com sede em Roma, confirmou que a população da Cidade de Gaza está passando atualmente por uma fome, que também deve afetar as áreas de Deir al Balah e Khan Yunis até o final de setembro.
Segundo os especialistas da ONU, mais de meio milhão de pessoas em Gaza enfrentam condições "catastróficas", o nível mais elevado de penúria alimentar na IPC, caracterizado por fome e morte.
O número, baseado nas informações compiladas até o dia 15 de agosto, pode aumentar para 641.000 até o final de setembro.
Para a IPC, isto representa o agravamento mais profundo da situação na Faixa de Gaza desde que o órgão começou a monitorar o cenário.
Segundo a IPC, um cenário de fome acontece quando três fatores são registrados: pelo menos 20% das residências lares (uma em cada cinco) enfrentam uma escassez extrema de alimentos, pelo menos 30% das crianças com menos de cinco anos (uma a cada três) sofrem de desnutrição aguda e pelo menos duas a cada 10.000 pessoas morrem de fome todos os dias.
A situação é consequência do agravamento do conflito nos últimos meses, que provocou deslocamentos em larga escala da população e restrições de acesso aos suprimentos alimentares.
No início de março, Israel proibiu completamente a entrada de ajuda humanitária em Gaza. No final de maio, o país permitiu o acesso de quantidades muito limitadas, o que provocou uma grave escassez de alimentos, medicamentos e combustíveis.
Israel, que controla todos os acessos à Gaza, acusa o Hamas de saquear a ajuda humanitária e as organizações humanitárias de não distribuir os suprimentos. Por sua vez, o grupo islamista nega as acusações. As organizações humanitárias afirmam que Israel impõe restrições excessivas e consideram muito perigoso distribuir a ajuda em plena guerra.
O ataque do Hamas contra Israel em outubro de 2023, que desencadeou o conflito, causou a morte de 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais.
Dos 251 reféns capturados durante o ataque, 49 permanecem em Gaza, incluindo 27 que faleceram, segundo o Exército israelense.
As represálias israelenses em Gaza deixaram 62.192 palestinos mortos, a maioria civis, segundo números do Ministério da Saúde de Gaza, que a ONU considera confiáveis.
F.Mueller--VB