
-
Vítimas de Epstein preparam lista de abusadores sexuais
-
'Rainha da cetamina' se declara culpada da morte de Matthew Perry
-
Força da ONU no Líbano denuncia ataque israelense contra integrantes da missão de paz
-
Defesa de Bolsonaro pede ao STF sua absolvição no julgamento da trama golpista
-
Recuperados 270 corpos após deslizamento de terra no oeste do Sudão
-
Yago Dora, o campeão mundial de surfe que domina as ondas inspirado em Ronaldo
-
Grupo Estado Islâmico reivindica atentado suicida em comício no Paquistão
-
Sánchez e Starmer firmam acordo que reforça cooperação entre Espanha e Reino Unido
-
Rubio se reúne com presidente do México após escalada dos EUA contra cartéis
-
Europeus se preocupam com possível impacto do acordo UE-Mercosul na agricultura
-
Segurança em ato de campanha de Milei é alvo de polêmica na Argentina
-
'Trump ataca as universidades americanas', diz ex-reitora de Harvard
-
Equatoriana Ana Cristina Barragán apresenta 'Hiedra' em Veneza, uma história de ternura e abandono
-
China é 'imparável', diz Xi junto a Kim Jong Un e Putin em desfile militar em Pequim
-
Ao menos 21 mil crianças ficaram com deficiências desde o início da guerra em Gaza, diz ONU
-
Trump se diz pronto para enviar mais tropas americanas para a Polônia
-
Mercado de transferências internacionais dispara a um ano da Copa do Mundo
-
Defesa de Bolsonaro pede sua absolvição por tentativa de golpe de Estado
-
Sobreviventes de áreas isoladas do Afeganistão seguem à espera de ajuda após terremoto
-
Fed se manterá independente, afirma alto funcionário crítico de Powell
-
Rubio chega ao México para reunião com presidente após escalada dos EUA contra cartéis
-
'Estamos avaliando a cada dia', diz Ancelotti sobre Neymar
-
De dona de casa à ícone da discoteca: DJ Gloria conquista as pistas de dança aos 81 anos
-
Absolvição de Bolsonaro é 'imperiosa', diz seu advogado ao STF
-
Guiana, presa com seu petróleo entre Venezuela e EUA
-
Drones, mísseis e armas a laser: o que a China revelou em seu desfile militar
-
Guerra de Gaza comove Festival de Veneza com 'The Voice of Hind Rajab'
-
OpenAI incluirá controles parentais no ChatGPT após morte de adolescente
-
Esperanças de encontrar sobreviventes após terremoto diminuem no Afeganistão
-
UE inicia processo de ratificação de acordo com Mercosul apesar da relutância da França
-
EUA limitam envios de de ferramentas de fabricação de chips da TSMC para a China
-
China exibe força militar com grande desfile em Pequim na presença de Putin e Kim Jong Un
-
Djokovic vence Fritz e vai enfrentar Alcaraz nas semifinais do US Open
-
Líderes da China, Rússia e Coreia do Norte assistem a enorme desfile militar em Pequim
-
Trump afirma que 11 "narcotraficantes" morreram em ataque contra barco da Venezuela
-
Jorge Sampaoli é o novo técnico do Atlético-MG
-
Fortaleza demite técnico português Renato Paiva
-
Dupla Venus Williams-Leylah Fernandez é eliminada nas quartas de final do US Open
-
Gérard Depardieu será julgado por estupro
-
Trump rebate boatos sobre sua saúde e diz que são 'notícias falsas'
-
Técnico da Venezuela vai tentar 'estragar' despedida de Messi na Argentina
-
Vondrousova desiste do US Open por lesão e Sabalenka avança à semifinal sem jogar
-
Alcaraz despacha Lehecka e avança à semifinal do US Open
-
Deslizamento de terra arrasa povoado e mata centenas no oeste do Sudão
-
Ilkay Gündogan deixa Manchester City e assina com Galatasaray
-
Sonho de marcar pela Seleção está 'cada vez mais perto', diz João Pedro
-
Iceberg gigante de 39 anos está derretendo na costa da Antártida
-
Sancionado pelos EUA, Moraes diz que vai ignorar 'pressões' em julgamento de Bolsonaro
-
Pegula elimina Krejcikova e avança à semifinal do US Open
-
Kim Jong Un se une a Xi e Putin, que comemoram relação 'estratégica' em Pequim

Acordo da dívida nos EUA entra em corrida contra o tempo no Congresso
Líderes republicanos e democratas buscam ansiosamente o apoio necessário, nesta segunda-feira (29), para que uma lei, que busca evitar um default catastrófico dos Estados Unidos, tenha apoio suficiente no Congresso.
A uma semana da data que, segundo o Departamento do Tesouro, marcará o momento em que os Estados Unidos começarão a ficar sem recursos, em 5 de junho, o projeto originado em um acordo bipartidário liderado pelo presidente Joe Biden e pelo presidente da Câmara de Representantes, Kevin McCarthy, enfrenta a rejeição dos democratas progressistas e de republicanos.
Republicanos ultraconservadores consideram que McCarthy deveria ter garantido neste acordo cortes ainda maiores nos gastos públicos, em troca do aumento do limite da dívida dos Estados Unidos. A medida é necessária para evitar uma moratória e garantir o funcionamento do Estado federal.
Ao mesmo tempo, a ala mais à esquerda do Partido Democrata, no poder, também manifesta sua insatisfação com a decisão de Biden de aceitar cortes nos gastos públicos.
- Táticas protelatórias -
Biden e McCarthy disseram estar confiantes em que o texto será aprovado na quarta-feira na Câmara, dominada pelos republicanos, antes de ir para o Senado, de maioria democrata. Mas o grupo dos insatisfeitos pode tentar adiar o processo.
Os dois líderes negociaram durante semanas, e o que está em jogo continua sendo a possibilidade de um calote sem precedentes da dívida americana, considerada a mais segura do mundo. Um cenário que pode abalar as finanças mundiais.
O acordo bipartidário suspende o chamado "teto" da dívida federal, hoje em US$ 31,4 trilhões (em torno de 157 trilhões de reais na cotação atual), por dois anos, o suficiente para atravessar a próxima eleição presidencial de 2024 e permitir que o governo siga tomando dinheiro emprestado e continue solvente.
Com isso, Biden obtém a tranquilidade de não passar por outra crise similar durante sua campanha de reeleição, e os republicanos, alguns limites nos gastos públicos durante esse período pré-eleitoral.
- Concessões mútuas -
Os dois campos reivindicaram a vitória após o acordo.
"Eles podem tentar fazer parecer que fiz algum tipo de compromisso em relação ao teto da dívida. Não fiz", disse Biden à imprensa. Já McCarthy chamou o acordo de "série histórica de vitórias".
Na realidade, o acordo representa uma série de concessões mútuas.
Inicialmente, Biden se recusou a negociar com os republicanos, os quais acusou de tomarem a economia como refém.
E os grandes cortes que os republicanos queriam não aparecem no texto, apesar de os gastos -— salvo no caso da Defesa — permanecerem estáveis no ano que vem e subirem apenas em 2025.
Após a divulgação do texto final no domingo (28), os membros da Câmara terão 72 horas para estudá-lo antes de votar.
A estreita maioria de McCarthy na Câmara exigirá um apoio significativo dos democratas para equilibrar a dissidência na oposição.
No Senado, existe a possibilidade de os senadores tentarem obstaculizar a aprovação do projeto de lei com emendas que deixarão o processo perigosamente perto de 5 de junho.
A primeira nota estridente da oposição republicana foi do representante (deputado) Dan Bishop, membro da bancada ultraconservadora House Freedom Caucus, que tuitou um emoji de vômito e criticou McCarthy por alcançar "quase zero".
Ao mesmo tempo, um membro do House Progressive Caucus, Ro Khanna, afirmou que muitos democratas se perguntam se vão apoiar o acordo.
"O acordo representa um compromisso, o que significa que nem todos conseguem o que querem. Essa é a responsabilidade de governar", resumiu Biden.
A.Gasser--BTB