
-
Inter de Milão vence Barça na prorrogação (4-3) e vai à final da Champions
-
Omã anuncia cessar-fogo entre EUA e rebeldes do Iêmen
-
'O Eternauta' é a série de língua não inglesa mais vista da Netflix
-
SpaceX obtém aprovação para lançar mais foguetes do Texas
-
Guitarrista do Led Zeppelin é processado por autor de 'Dazed and Confused'
-
Zverev admite ter sofrido esgotamento mental após Aberto da Austrália
-
Oliver Oakes surpreende e renuncia ao cargo de chefe de equipe da Alpine
-
Conservador é eleito chefe de governo na Alemanha após revés inesperado
-
Para Hamas, negociações não fazem mais sentido e Israel trava 'guerra de fome' em Gaza
-
Medo e orgulho em Harvard frente à 'guerra' declarada por Trump
-
CAS confirma exclusão do León do Mundial de Clubes
-
EUA deixará de bombardear rebeldes huthis no Iêmen
-
Índia declara guerra da água ao Paquistão em resposta ao atentado na Caxemira
-
Portugal convoca filho de Cristiano Ronaldo para seleção sub-15
-
Índia planeja voo espacial tripulado para 2027
-
Putin denuncia tentativa de 'revisar' história da Segunda Guerra Mundial
-
Carney diz a Trump que Canadá "nunca estará à venda"
-
Não há sinais de recessão nos EUA, afirma secretário do Tesouro
-
Milhares protestam no Panamá contra presença militar dos EUA e reabertura de mina
-
Casal francês cumpre três anos de prisão no Irã
-
Conservador Merz eleito chefe de Governo na Alemanha após revés inesperado
-
Ucrânia lança drones contra a Rússia às vésperas da parada de 9 de maio em Moscou
-
Prevost, um papável americano com fortes laços com o Peru
-
Embraer registra prejuízo de R$ 428,5 milhões no 1° trimestre
-
Duas mulheres da Resistência Francesa se reencontram 80 anos após a Segunda Guerra Mundial
-
Aos 99 anos, David Attenborough lança novo filme com apelo para salvar os oceanos
-
Guitarrista do Radiohead cancela shows após ameaça de boicote de grupo pró-palestino
-
Indígenas e imigrantes sofrem no deserto colombiano após cortes de Trump
-
Conclave provoca frenesi e humor nas redes sociais
-
Presidência de Trump, o contraplano de Cannes
-
Putin prepara o grande desfile de 9 de maio sob a sombra do conflito ucraniano
-
Trump recebe Carney, eleito pelos canadenses para desafiar o americano
-
Festival de Cannes sob impacto das tarifas de Trump
-
Tatu City, cidade privada no Quênia, luta contra a corrupção
-
Conservador Merz não consegue ser eleito chanceler na primeira votação
-
Romênia enfrenta crise política após renúncia do primeiro-ministro
-
Cardeais iniciam isolamento no Vaticano para o conclave
-
Hamas diz que não faz sentido iniciar negociações para trégua em Gaza
-
Alemanha: conservador Merz não consegue maioria na primeira votação para chanceler
-
ONU faz alerta sobre desaceleração no desenvolvimento humano
-
Juiz ordena que Trump admita 12.000 refugiados nos Estados Unidos
-
Maduro diz que Venezuela seguirá operando em campos que Chevron deixará por sanções
-
Nova Zelândia quer impedir que menores de 16 anos acessem redes sociais
-
Governo Trump exclui Harvard de receber ajudas federais
-
Rihanna revela sua terceira gestação em noite do Met Gala
-
Seleção do júri avança em julgamento do rapper 'Diddy' por crimes sexuais
-
"Não tenho medo de voltar a jogar", diz Jannik Sinner após suspensão por doping
-
República Dominicana deportou mais de 119 mil haitianos em 2025
-
Iêmen sofre bombardeios de EUA e Israel após atacar principal aeroporto israelense
-
Barça, Arsenal, Milan e PSG buscam vaga na final da Champions

Carney diz a Trump que Canadá "nunca estará à venda"
O novo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, advertiu nesta terça-feira (6) que seu país "nunca estará à venda" durante uma reunião na Casa Branca com Donald Trump, que, por outro lado, disse que seria um "casamento maravilhoso" se o vizinho do norte se tornasse o 51º estado dos Estados Unidos.
Apesar dos sorrisos, nesse primeiro encontro cara a cara a tensão era palpável.
A relação bilateral do Canadá com os Estados Unidos, seu principal parceiro comercial, atravessa turbulências devido à guerra comercial iniciada por Trump desde que retornou ao poder em janeiro.
Carney prometeu enfrentar Trump, mas deve evitar irritá-lo para não fechar a porta para um acordo comercial.
À pergunta sobre se gostaria que o Canadá fosse o primeiro país a assinar um acordo comercial com os Estados Unidos, Trump respondeu: "Eu adoraria". "Temos algumas questões difíceis a discutir", acrescentou, no entanto.
Antes de sua chegada, o magnata republicano deu uma ideia de como seria a reunião.
"Por que os Estados Unidos subsidiam o Canadá com 200 bilhões de dólares por ano, além de dar-lhes proteção militar GRATUITA e muitas outras coisas?", publicou Trump em sua plataforma Truth Social.
"Não precisamos de NADA do que eles têm, exceto da sua amizade, que, com sorte, sempre manteremos", acrescentou.
Na Casa Branca, os dois homens trocaram um aperto de mãos.
"Não se deve esperar 'fumaça branca' ao final da reunião", advertiu na semana passada o novo líder canadense, utilizando uma metáfora típica dos tempos de conclave.
No Salão Oval, Trump insistiu que seria um "casamento maravilhoso" se o Canadá aceitasse seus reiterados apelos para se tornar o 51º estado dos Estados Unidos.
Mas Carney rejeitou a proposta, dizendo: "Há lugares que nunca estão à venda (...) não estão à venda. Nunca estarão à venda".
Trump impôs tarifas de 25% ao Canadá e ao México, apesar de serem parceiros do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC).
Os vizinhos também foram afetados pelas tarifas aduaneiras impostas por Washington a vários setores, como o automobilístico, embora algumas tenham sido temporariamente suspensas para dar margem às negociações.
– Transformar a relação –
Carney prometeu transformar a relação do Canadá com os Estados Unidos.
"Nossa antiga relação, baseada em uma integração cada vez maior, chegou ao fim. A questão agora é como nossas nações irão cooperar no futuro", declarou Carney na sexta-feira.
O presidente dos Estados Unidos se intrometeu nas eleições canadenses desde o início, ao afirmar nas redes sociais que o Canadá enfrentaria "TARIFAS ZERO" se "se tornasse o precioso 51º estado".
O Partido Conservador de Pierre Poilievre estava a caminho de vencer as eleições, mas os ataques de Trump, somados à renúncia do impopular ex-primeiro-ministro Justin Trudeau, mudaram o cenário.
Carney, que substituiu Trudeau como primeiro-ministro em março, convenceu os eleitores de que sua experiência na gestão de crises econômicas o tornava o candidato ideal para enfrentar Trump.
Recém-chegado à política, ele foi anteriormente presidente do Banco do Canadá e do Banco da Inglaterra.
Carney é conhecido por medir as palavras, mas desta vez enfrenta o irascível Trump em território americano.
"Este é um momento muito importante para ele, já que insistiu durante a campanha que poderia enfrentar Trump", declarou à AFP Genevieve Tellier, cientista política da Universidade de Ottawa.
O primeiro-ministro canadense tentará evitar o destino do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, que sofreu uma reprimenda pública brutal de Trump e do vice-presidente JD Vance em fevereiro.
Um ponto a favor de Carney é que ele não é Trudeau, o ex-primeiro-ministro que Trump odiava e desprezava, chamando-o de "governador" do Canadá.
L.Wyss--VB