
-
Indígenas e imigrantes sofrem no deserto colombiano após cortes de Trump
-
Conclave provoca frenesi e humor nas redes sociais
-
Presidência de Trump, o contraplano de Cannes
-
Putin prepara o grande desfile de 9 de maio sob a sombra do conflito ucraniano
-
Trump recebe Carney, eleito pelos canadenses para desafiar o americano
-
Festival de Cannes sob impacto das tarifas de Trump
-
Tatu City, cidade privada no Quênia, luta contra a corrupção
-
Conservador Merz não consegue ser eleito chanceler na primeira votação
-
Romênia enfrenta crise política após renúncia do primeiro-ministro
-
Cardeais iniciam isolamento no Vaticano para o conclave
-
Hamas diz que não faz sentido iniciar negociações para trégua em Gaza
-
Alemanha: conservador Merz não consegue maioria na primeira votação para chanceler
-
ONU faz alerta sobre desaceleração no desenvolvimento humano
-
Juiz ordena que Trump admita 12.000 refugiados nos Estados Unidos
-
Maduro diz que Venezuela seguirá operando em campos que Chevron deixará por sanções
-
Nova Zelândia quer impedir que menores de 16 anos acessem redes sociais
-
Governo Trump exclui Harvard de receber ajudas federais
-
Rihanna revela sua terceira gestação em noite do Met Gala
-
Seleção do júri avança em julgamento do rapper 'Diddy' por crimes sexuais
-
"Não tenho medo de voltar a jogar", diz Jannik Sinner após suspensão por doping
-
República Dominicana deportou mais de 119 mil haitianos em 2025
-
Iêmen sofre bombardeios de EUA e Israel após atacar principal aeroporto israelense
-
Barça, Arsenal, Milan e PSG buscam vaga na final da Champions
-
Mushuc Runa, o clube indígena que quebrou estigmas para brilhar na Copa Sul-Americana
-
México agradece a Trump por anúncio sobre medidas drásticas contra tráfico de armas
-
Todos os cardeais eleitores estão em Roma para conclave que escolherá novo papa
-
Celebridades têm encontro marcado no Met Gala, uma homenagem ao dandismo negro
-
Juíza que anulou ordem de prisão contra Evo Morales é presa na Bolívia
-
UE e França anunciam plano para atrair pesquisadores estrangeiros, ameaçados por políticas de Trump
-
Drusos, uma influente minoria do Oriente Médio
-
Mais de 2.000 moderadores de conteúdo da Meta serão demitidos na Espanha
-
EUA anuncia incentivo de 1.000 dólares para imigrantes que se autodeportarem
-
Flechas contra tratores: expansão menonita acende disputa na Amazônia peruana
-
'Concurso de batinas': O que o novo papa vestirá?
-
A pequena guarda indígena que vigia a floresta amazônica do Peru
-
Sean 'Diddy' Combs, o magnata do rap que pode ser condenado à prisão perpétua
-
Todos os cardeais eleitores estão em Roma para a eleição do sucessor de Francisco
-
Os 15 cardeais 'papáveis' às vésperas do conclave
-
Britânicos celebram ao lado da família real o aniversário de 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial
-
Romênia enfrenta uma escolha existencial: europeísmo ou soberania trumpista
-
Conservadores e social-democratas assinam acordo de coalizão de governo na Alemanha
-
Começa o julgamento do rapper Sean 'Diddy' Combs por acusações de tráfico sexual
-
Os 133 cardeais eleitores estão em Roma para a eleição do sucessor de Francisco
-
Origens britânicas da alta-costura são reveladas em Paris
-
Trump ordena modernização e reabertura da prisão de Alcatraz
-
Reino Unido inicia quatro dias de eventos para celebrar 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial
-
Alternativa para Alemanha apresenta recurso contra classificação como partido extremista
-
Francisco ordenou antes de morrer transformar papamóvel em clínica infantil em Gaza
-
Trump ordena modernizaçãio e reabertura da prisão de Alcatraz
-
Dos exames positivos ao retorno às quadras: as datas marcantes do 'caso Sinner'

Hamas diz que não faz sentido iniciar negociações para trégua em Gaza
O Hamas afirmou nesta terça-feira (6) que não faz sentido iniciar negociações com Israel para uma trégua em Gaza e apresentou um apelo à comunidade internacional para interromper "guerra da fome", um dia após o anúncio israelense de um plano de "conquista" do território palestino.
"Não faz sentido iniciar negociações ou considerar novas propostas de cessar-fogo enquanto persistem a guerra da fome e a guerra de extermínio na Faixa de Gaza", declarou Bassem Naim, dirigente do movimento islamita palestino, à AFP.
"O mundo deve pressionar o governo de (o primeiro-ministro israelense Benjamin) Netanyahu para acabar com os crimes de fome, de sede e os massacres", disse Naim.
Na segunda-feira, o gabinete de segurança israelense anunciou a aprovação de um plano para ampliar a campanha militar na Faixa de Gaza, uma estratégia que inclui a "conquista" do território palestino e o controle dos territórios tomados.
O plano também implicará, segundo o Exército, o deslocamento interno da maioria dos habitantes de Gaza.
Praticamente todos os habitantes da Faixa, que tem população de 2,4 milhões, tiveram que se deslocar várias vezes desde o início, em outubro de 2023, da guerra em Gaza, provocada pelo ataque surpresa do movimento islamita Hamas contra Israel.
O território também enfrenta um cerco rigoroso imposto por Israel, que desde 2 de março impede a entrada de qualquer ajuda, o que provocou uma grave crise humanitária.
O Exército israelense retomou a ofensiva no enclave palestino em 18 de março, quando rompeu uma trégua de dois meses.
Nesta terça-feira, os bombardeios israelenses contra várias zonas da Faixa de Gaza mataram três palestinos, incluindo uma criança, informou o porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Bassal.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, está "alarmado com o plano israelense, que vai conduzir, inevitavelmente, a um número incalculável de civis mortos e mais destruição de Gaza", declarou Farhan Haq, um dos seus porta-vozes.
- Deslocamento da população -
A França condenou de modo veemente o plano israelense, que "viola o direito" humanitário e exigiu "um cessar-fogo" e "o acesso sem obstáculos à ajuda humanitária".
A China afirmou que "se opõe à continuidade das operações militares israelenses em Gaza", segundo um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país.
A decisão israelense foi anunciada apesar do alerta da ONU e de várias organizações humanitárias sobre o risco de uma catástrofe humanitária e de um cenário de fome.
"A operação inclui um ataque de grande envergadura" e "o deslocamento da maioria da população da Faixa de Gaza" para fora das zonas de combate, declarou o general de brigada Effi Defrin, porta-voz do Exército israelense.
Para os palestinos, qualquer deslocamento forçado evoca lembranças da "Nakba", ou catástrofe: o deslocamento em larga escala durante a guerra que levou à criação de Israel em 1948.
Em Israel, onde o Exército decidiu mobilizar dezenas de milhares de reservistas, um funcionário de alto escalão do serviço de segurança disse na segunda-feira que ainda havia uma "janela" para negociar a libertação dos reféns até ao final da visita do presidente americano Donald Trump ao Oriente Médio.
A visita está prevista para acontecer de 13 a 16 de maio.
Centenas de israelenses protestaram na segunda-feira diante do Parlamento em Jerusalém para expressar sua oposição ao novo plano do governo.
"Se queremos libertar os reféns, devemos acabar com a guerra agora, garantir sua libertação, depois o Hamas nos dará mil razões para voltar a lutar", declarou à AFP Yaya Fink, um dos organizadores do protesto.
O ataque do Hamas contra o território israelense em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra, deixou 1.218 mortos, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais.
Das 251 pessoas sequestradas pelos grupos armados palestinos naquele dia, 58 continuam em cativeiro na Faixa de Gaza, das quais 34 estariam mortas, segundo o Exército israelense.
A campanha de represália de Israel matou pelo menos 52.567 pessoas na Faixa de Gaza, a maioria civis, principalmente mulheres, adolescentes e crianças, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
H.Gerber--VB