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'Com dor na alma', Bósnia relembra os 30 anos do genocídio de Srebrenica
Milhares de pessoas relembrarão, nesta sexta-feira (11), em Srebrenica o genocídio cometido há trinta anos pelas forças sérvias da Bósnia, um dos piores massacres na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Srebrenica representa o episódio mais sangrento do conflito intercomunitário da Bósnia (1992-1995), que eclodiu nesta antiga república iugoslava após a proclamação de sua independência, apoiada por muçulmanos bósnios e croatas católicos, mas rejeitada pelos sérvios ortodoxos.
Sitiado por mais de três anos, o enclave de Srebrenica — declarado "zona protegida" pela ONU — foi atacado em julho de 1995 pelas forças sérvias da Bósnia sob o comando do general Ratko Mladic.
Em questão de dias, cerca de 8.000 homens e adolescentes muçulmanos bósnios foram executados, e seus corpos jogados em dezenas de valas comuns.
Até o momento, os restos mortais de mais de 80% das vítimas foram encontrados e enterrados.
Em uma tentativa de esconder a escala do crime, as autoridades sérvias da Bósnia organizaram operações para remover os corpos, que muitas vezes eram "despedaçados" por máquinas pesadas e espalhados entre várias valas comuns "secundárias", segundo especialistas.
"Ainda estamos procurando por pouco menos de mil vítimas", disse Emza Fazlic, porta-voz do Instituto Bósnio para Pessoas Desaparecidas.
"Por trinta anos, carregamos a dor em nossas almas. Nossos filhos foram assassinados como pessoas inocentes em uma zona protegida pela ONU. A Europa e o mundo assistiram em silêncio ao massacre de nossos filhos", explicou Munira Subasic, presidente da principal associação de mães em Srebrenica, cujo marido, Hilmo, e seu filho de 17 anos, Nermin, foram mortos.
- Crime ainda minimizado -
Nesta sexta-feira, sobreviventes e familiares enterrarão sete vítimas durante os eventos no centro memorial Srebrenica Potočari, incluindo dois jovens que tinham 19 anos na época do massacre e uma mulher de 67 anos.
Suas famílias esperaram anos para enterrá-los, na esperança de que mais restos mortais fossem encontrados.
"Infelizmente, na maioria das vezes, são restos mortais incompletos, em alguns casos apenas um ou dois ossos", explicou Fazlic, observando que cerca de 100 mulheres também foram vítimas do massacre, 80 das quais ainda estão desaparecidas.
Mevlida Omerovic decidiu não esperar mais e autorizou o enterro dos restos mortais de seu marido, Hasib, morto aos 33 anos, provavelmente em Petkovci, cerca de 60 quilômetros ao norte de Srebrenica.
É um dos cinco locais de execuções em massa durante o massacre, o único episódio do conflito bósnio classificado como genocídio pela Justiça internacional.
Quase mil pessoas foram levadas para lá, trancadas em uma escola e depois executadas.
"O irmão dele foi encontrado e enterrado há dez anos. Trinta anos se passaram e não tenho mais nada pelo que esperar", diz Omerovic, de 55 anos, que espera poder visitar o túmulo do marido com os filhos. No entanto, apenas a mandíbula de Hasib permanecerá no caixão.
Os ex-líderes políticos e militares dos sérvios da Bósnia, Radovan Karadzic e Ratko Mladic, foram condenados à prisão perpétua por tribunais internacionais por crimes de guerra e genocídio. No entanto, a gravidade desse crime continua sendo minimizada por muitos líderes políticos sérvios, tanto na Bósnia quanto na Sérvia.
"Os sérvios não cometeram genocídio em Srebrenica, isso não aconteceu", declarou novamente Milorad Dodik, presidente da entidade sérvia da Bósnia, no início de julho.
A Assembleia Geral da ONU estabeleceu o Dia Internacional de Reflexão de Memória do Genocídio de Srebrenica em 11 de julho de 2024, apesar da indignação da Sérvia.
Para as famílias e sobreviventes, esta data jamais será apagada.
"Para mim, todo dia é 11 de julho, toda noite, toda manhã, quando acordo e percebo que eles se foram", suspira Ramiza Gurdic, cujo marido, Junuz, e os filhos, Mehrudin e Mustafa, foram mortos no massacre.
P.Vogel--VB