-
Turcos LGBTQIA+ temem projeto de lei considerado repressivo
-
Novas imagens de satélite sugerem 'valas comuns' na cidade sudanesa de El Fasher
-
Hezbollah insiste em 'direito' de defesa e rejeita diálogo político com Israel
-
Canadense Margaret Atwood, autora de 'O Conto da Aia', publica suas memórias
-
Kirchner enfrenta novo julgamento por corrupção em meio à crise do peronismo na Argentina
-
Cinquenta anos após sua morte, figura de Franco ganha popularidade entre jovens espanhóis
-
Escândalo no Miss Universo após discussão entre organizador tailandês e candidata mexicana
-
Tribunal critica Louvre por preferir 'operações de grande visibilidade' a investir em segurança
-
Ex-chefe de polícia da Nova Zelândia admite posse de material sexual infantil e zoofílico
-
Cúpula de líderes mundiais em Belém tenta salvar a luta pelo clima
-
Meghan Markle se prepara para voltar ao cinema
-
Gigantes tecnológicas miram no espaço para impulsionar corrida pela IA
-
'O futebol vai conquistar os Estados Unidos', garante presidente da Fifa
-
Acidente com avião de carga deixa 11 mortos nos EUA
-
EUA cancelará voos a partir de 6ª feira por fechamento do governo
-
Inter de Milão vence Kairat Almaty (2-1) e se mantém 100% na Champions
-
Barcelona evita derrota em visita ao Brugge (3-3) na Champions
-
Manchester City goleia Borussia Dortmund (4-1) na Champions
-
Trump ataca democratas por maior paralisação de governo da história nos EUA
-
Milan registra queda nos lucros apesar de bater recorde de receitas
-
Imagens de satélite ajudam a revelar atrocidades da guerra no Sudão
-
Estêvão marca e Chelsea empata com Qarabag (2-2) na Champions
-
Novo julgamento por morte de Maradona começará em 17 de março de 2026
-
Rybakina e Anisimova avançam no WTA Finals
-
França ativa procedimento para 'suspender' plataforma Shein
-
EUA quer abrir escritórios de departamento de segurança no Equador
-
Suárez é suspenso por agredir adversário e desfalcará Inter Miami nos playoffs da MLS
-
Hakimi, Dembélé e Nuno Mendes desfalcarão PSG nas próximas semanas
-
Homem atropela pedestres e deixa cinco feridos na França
-
Justiça da Bolívia anula sentença contra ex-presidente Jeanine Añez e ordena sua libertação
-
Rybakina vence Alexandrova e termina 1ª fase do WTA Finals invicta
-
Presidente do México denuncia homem que a assediou sexualmente na rua
-
Balmain anuncia saída de seu diretor artístico Olivier Rousteing
-
Putin diz que Rússia está avaliando retomar testes nucleares
-
Trump ataca democratas por maior paralisação do governo dos EUA da história
-
Primeiro-ministro belga convoca reunião de emergência após novos sobrevoos de drones
-
Pagar para preservar as florestas: Brasil promove ambicioso fundo de investimentos na COP30
-
Aos 45 anos, Venus Williams disputará WTA 250 de Aukcland
-
Acidente com avião de carga deixa 9 mortos nos EUA
-
Emmanuel Carrère ganha prêmio Médicis na França com livro sobre sua mãe
-
Os principais temas das memórias de Juan Carlos I
-
Sudaneses descrevem estupros sistemáticos ao fugir de El Fasher
-
Bortoleto e Colapinto abrem horizontes para América Latina na F1
-
'Somos ricos demais', diz o famoso fotógrafo Martin Parr
-
Em livro de memórias, rei emérito Juan Carlos I busca 'aproximar-se' dos espanhóis
-
Com 29 minutos debaixo d'água, apneísta croata explora limites humanos
-
Anfitrião da COP30, Brasil ostenta balanço positivo em matéria climática
-
Shein inaugura em Paris sua primeira loja física com forte presença policial
-
Países latino-americanos buscam atrair o turismo europeu em feira de Londres
-
Estudo reforça benefícios de vacinas contra covid em crianças e adolescentes
Cortes de ajuda dos EUA podem causar mais de 14 milhões de mortes, indica estudo
Mais de 14 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade em todo o mundo, um terço delas crianças pequenas, podem morrer devido ao desmantelamento da ajuda externa dos Estados Unidos pelo governo de Donald Trump, segundo uma pesquisa publicada nesta terça-feira (1º, data local) na revista Lancet.
"Para muitos países de renda baixa e média, o impacto resultante seria comparável em escala a uma pandemia global ou a um conflito armado importante", disse, em comunicado, Davide Rasella, coautor do estudo e pesquisador do Instituto de Saúde Global de Barcelona.
A divulgação desta pesquisa coincide nesta semana com uma conferência da ONU em Sevilha, na Espanha, dedicada à ajuda internacional.
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) fornecia mais de 40% do financiamento humanitário mundial até a volta de Trump à Casa Branca em janeiro.
Duas semanas depois, o então assessor próximo de Trump e homem mais rico do mundo, Elon Musk, vangloriou-se de ter submetido a agência a um "triturador".
Musk liderou as críticas, compartilhadas há anos por republicanos e conservadores, de que a USAID desperdiçava dinheiro público com programas dedicados à diversidade sexual ou em estudos questionáveis sobre o impacto das mudanças climáticas.
Analisando os dados de 133 países, a equipe internacional de pesquisadores estimou que o financiamento da USAID havia prevenido 91 milhões de mortes em nações de renda baixa e média entre 2001 e 2021.
Também utilizaram modelos para projetar como cortes de 83% no financiamento, o número que o governo dos Estados Unidos anunciou no início deste ano, poderia afetar as taxas de mortalidade.
Os cortes poderiam levar a mais de 14 milhões de mortes adicionais até 2030, sempre segundo essas projeções.
Esse número inclui mais de 4,5 milhões de crianças menores de cinco anos, ou cerca de 700 mil mortes infantis adicionais por ano.
Os programas apoiados pela USAID estavam ligados a uma diminuição de 15% nas mortes por todas as causas, de acordo com os pesquisadores. Para crianças menores de cinco anos, essa porcentagem dobra, chegando a 32%.
O financiamento dessa agência americana foi particularmente eficaz para prevenir mortes evitáveis por doenças.
Houve 65% menos mortes por HIV/aids em países que receberam um alto nível de apoio em comparação com aqueles com pouco ou nenhum financiamento da USAID, detalhou o estudo.
As mortes por doenças tropicais negligenciadas foram reduzidas de forma semelhante, pela metade.
- 'Hora de expandir' -
Depois que a USAID foi desmantelada, vários outros importantes doadores, incluindo Alemanha, Reino Unido e França, anunciaram planos para reduzir seus orçamentos de ajuda externa.
Essas reduções de ajuda, particularmente na União Europeia, poderiam levar a "ainda mais mortes adicionais nos próximos anos", disse a coautora do estudo, Caterina Monti, do ISGlobal.
Mas essas projeções sombrias de mortes basearam-se na quantidade atual de ajuda comprometida, portanto, poderiam diminuir rapidamente se a situação mudar, enfatizaram os pesquisadores.
Dezenas de líderes mundiais e mais de 4 mil representantes de empresas, sociedade civil e instituições financeiras estão reunidos em Sevilha esta semana para a maior conferência de ajuda internacional da última década.
Os Estados Unidos não estão participando das discussões.
"Agora é hora de expandir, não de retroceder", declarou Rasella.
Antes que seus fundos fossem cortados, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional representava 0,3% de todo o gasto federal americano.
"Os cidadãos americanos contribuem com cerca de 17 centavos por dia para a USAID, cerca de US$ 64 [R$ 350] por ano", indicou o coautor do estudo James Macinko da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).
"Acredito que a maioria das pessoas apoiaria o financiamento contínuo da USAID se soubesse quão eficaz pode ser uma pequena contribuição para salvar milhões de vidas", acrescentou.
J.Sauter--VB