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EUA aprova novo tratamento preventivo contra o HIV
Os Estados Unidos aprovaram nesta quarta-feira (18) um novo tratamento para prevenir o HIV, que pode revolucionar a luta contra a aids.
Medicamentos destinados a prevenir a transmissão do HIV existem há mais de uma década, mas geralmente exigem a ingestão diária de um comprimido.
Em 2021, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) aprovou o primeiro medicamento injetável com esse propósito, o Apretude, do laboratório ViiV Healthcare.
O novo tratamento, desenvolvido sob a marca Yeztugo pelo laboratório farmacêutico Gilead, consiste em duas injeções por ano.
Segundo a empresa, esse novo tratamento estará disponível a partir de agora para "adultos e adolescentes que pesem ao menos 35 kg".
- "Dia histórico" -
"Este é um dia histórico", declarou Daniel O'Day, presidente e diretor-executivo do Gilead.
Esse medicamento, à base da molécula lenacapavir, é considerado um grande avanço.
A farmacêutica já comercializa desde 2022 um tratamento antirretroviral, o Sunlenca, desenvolvido a partir da mesma molécula.
Este último promete uma eficácia sem precedentes e pode mudar as regras do jogo contra a aids, segundo especialistas.
Estudos demonstraram que o lenacapavir reduz o risco de transmissão do HIV em mais de 99,9% entre adultos e adolescentes, o que o torna funcionalmente semelhante a uma vacina.
A empresa realizou dois grandes ensaios clínicos.
No primeiro, que contou com a participação de mais de 2 mil mulheres da África Subsaariana, o medicamento permitiu eliminar completamente as infecções.
No segundo, com mais de 2 mil participantes de gêneros diversos, foram registradas apenas duas infecções, o que representa uma taxa de prevenção de 99,9%.
Os efeitos colaterais relatados incluem reações no local da injeção, dor de cabeça e náuseas.
- "Avanço do ano" -
Os resultados dos dois ensaios foram publicados no New England Journal of Medicine, e a revista Science descreveu o lenacapavir como o "Avanço do Ano" em 2024.
Apesar dos resultados impressionantes, os preços podem ser astronômicos.
Embora a empresa não os tenha divulgado, analistas estimam que o preço de lançamento nos Estados Unidos pode chegar a 25 mil dólares (cerca de 135 mil reais) por ano.
Diversas vozes se levantaram para pedir que o laboratório torne esses tratamentos acessíveis nos países pobres, permitindo, por exemplo, a fabricação de genéricos.
"Nem mesmo os países de alta renda conseguirão adotar o uso massivo do lenacapavir com preços acima de 20 mil dólares por ano (cerca de 108 mil reais)", afirmou Andrew Hill, da Universidade de Liverpool, que lidera uma equipe de químicos e cientistas que demonstrou que o medicamento poderia ser produzido em larga escala e vendido por apenas 25 dólares por pessoa ao ano (cerca de 135 reais).
"Parabenizo Gilead e seus parceiros nos Estados Unidos por impulsionarem essa importante inovação", acrescentou Winnie Byanyima, subsecretária-geral da ONU.
"O lenacapavir pode ser a ferramenta de que precisamos para controlar novas infecções, mas somente se tiver um preço acessível e estiver disponível para todas as pessoas que possam se beneficiar dele", completou.
Em outubro, Gilead assinou acordos com seis farmacêuticas para produzir e distribuir versões genéricas do medicamento, que aguarda aprovação regulatória, em 120 países de baixa e média renda.
Como o início da produção nesses países ainda levará tempo, a empresa também anunciou em dezembro um acordo separado com o Fundo Global, uma aliança internacional, para adquirir doses destinadas a 2 milhões de pessoas.
No entanto, os cortes orçamentários promovidos pelo governo do presidente republicano Donald Trump lançaram dúvidas sobre o futuro desse acordo.
C.Bruderer--VB