
-
Segundo maior diamante do mundo pode virar peça de museu
-
Mais de 35 mil peregrinos chassídicos chegam à Ucrânia para o ano novo judaico
-
Confronto entre presidiários deixa 14 mortos no Equador
-
Macron e o Estado da Palestina, um legado diplomático repleto de obstáculos
-
Israel não participará de reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza
-
Prefeituras ignoram o governo da França e hasteiam bandeira palestina
-
Xabi Alonso sobre Bola de Ouro: 'Não estou no júri e não tenho que votar'
-
Missão palestina em Londres hasteia bandeira após reconhecimento do Estado palestino
-
Hamas divulga vídeo de refém israelense-alemão vivo
-
Oracle controlará algoritmo de recomendações do TikTok nos EUA, diz Casa Branca
-
EUA sanciona esposa de Alexandre de Moraes
-
Liderado pelo recuperado Militão, Real Madrid busca manter invencibilidade
-
Rússia propõe prorrogar por 1 ano tratado com EUA para limitar armas nucleares estratégicas
-
Cidades italianas realizam greves e manifestações para denunciar ofensiva israelense em Gaza
-
Argentina elimina impostos sobre exportação de grãos até 31 de outubro
-
Perseguição política na Venezuela está se intensificando, alerta missão designada pela ONU
-
Christian Horner deixa oficialmente a escuderia Red Bull da F1
-
China prevê evacuar 400.000 pessoas pelo supertufão Ragada, que chegou às Filipinas
-
Gavi passará por cirurgia após sofrer lesão no joelho
-
O olhar de Agnieszka Holland sobre 'Kafka' entra em competição em San Sebastián
-
Centenas de mulheres protestam na Nigéria por mais cadeiras no Parlamento
-
Centro Pompidou de Paris fecha para reformas durante cinco anos
-
Semana da Moda de Milão recorda Armani e recebe novas estrelas
-
Candidata japonesa promete Executivo com paridade de gênero 'comparável aos países nórdicos'
-
Milhares de pessoas buscam refúgio nas Filipinas com a chegada do supertufão Ragasa
-
Candidata a governar o Japão promete Executivo com paridade de gênero 'comparável aos países nórdicos'
-
Tribunal americano julga Amazon por supostas manipulações para vender assinaturas Prime
-
França e outros países reconhecerão o Estado palestino em reunião na ONU
-
Segundo dia de protestos contra o governo em Lima após confrontos com a polícia
-
Trump elogia "gigante" conservador assassinado Charlie Kirk em evento em sua homenagem
-
"Sem anistia!": manifestantes protestam contra possível perdão a Bolsonaro e imunidade parlamentar
-
Inter de Milão reage e derrota Sassuolo (2-1); Roma vence dérbi contra Lazio
-
Barça vence Getafe (3-0) e segue na caça ao líder Real Madrid no Espanhol
-
População de Gaza celebra reconhecimento do Estado palestino como 'vitória moral'
-
Reino Unido, Austrália, Canadá e Portugal reconhecem Estado palestino, provocando a ira de Israel
-
Borussia Dortmund vence Wolfsburg (1-0) e assume vice-liderança do Alemão
-
Trump lidera homenagem a ativista conservador Kirk diante de milhares de apoiadores
-
Bola de Ouro 2025: entre a Champions de Dembélé e o talento de Yamal
-
Angelina Jolie: 'Não reconheço meu país'
-
Martinelli marca nos acréscimos e Arsenal empata com Manchester City (1-1)
-
Netanyahu promete que nunca haverá Estado Palestino após reconhecimento de Reino Unido, Canadá e Austrália
-
Monaco vence Metz (5-2) com 2 gols de Fati e assume vice-liderança provisória do Francês
-
Atlético de Madrid empata na visita ao Mallorca (1-1); Julián Álvarez perde pênalti
-
Eintracht Frankfurt perde em casa para o Union Berlin (4-3) na Bundesliga
-
Cuidado com o "gelo" nas ruas: em Houston, migrantes se organizam contra operações do ICE
-
Aston Villa marca seu 1º gol no Inglês mas fica no empate com Sunderland (1-1)
-
Domingo de protestos contra imunidade parlamentar e possível anistia a Bolsonaro
-
Reino Unido, Austrália e Canadá reconhecem o Estado da Palestina
-
'Dolores' e os sonhos de três mulheres de São Paulo chegam a San Sebastián
-
Itália vence EUA e conquista sua sexta Billie Jean King Cup

Macron e o Estado da Palestina, um legado diplomático repleto de obstáculos
O presidente francês, Emmanuel Macron, passou de expressar um forte apoio a Israel após os ataques de outubro de 2023 a reconhecer o Estado da Palestina, uma virada diplomática que enfureceu o governo israelense e parte da França.
Macron, cujo segundo mandato termina em 2027, planeja oficializar nesta segunda-feira (22) em Nova York que a França reconhece um Estado palestino, "um dos legados diplomáticos de sua presidência", de acordo com um de seus aliados.
"Isso pode se tornar um êxito para a França", na linha do "não" francês à intervenção americana no Iraque em 2003, de acordo com o ex-embaixador Michel Duclos, especialista do think-tank liberal Instituto Montaigne.
Mas o reconhecimento francês e seus esforços para influenciar outros países a fazer o mesmo não eram evidentes nos dias posteriores ao ataque do movimento islamista palestino Hamas contra Israel, em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.
Emmanuel Macron imediatamente deu um apoio muito firme aos israelenses. "Israel tem o direito de se defender eliminando os grupos terroristas", declarou enfaticamente em 12 de outubro.
Embora também tenha destacado a necessidade de preservar os civis e apontado que uma paz duradoura implicaria "um Estado para os palestinos", parte da opinião pública criticou o tom adotado, mais pró-Israel.
Mas quando o governo israelense de Benjamin Netanyahu intensificou sua ofensiva na Faixa de Gaza, Macron rapidamente fez um apelo ao "cessar-fogo", e passou a condenar mais as operações israelenses.
No início de 2024, alertou que "o reconhecimento de um Estado palestino não é um tabu para a França". Porém, por muitos meses, as palavras não foram seguidas de ações, até que em abril encontrou palestinos feridos durante uma viagem ao Egito.
- Perda de confiança -
Para Macron, o reconhecimento é então uma ferramenta diplomática "para pressionar Netanyahu", segundo um aliado. Seu círculo começou a temer que ele fosse acusado de permanecer passivo diante da tragédia em Gaza, acrescenta outro amigo do presidente.
Paris sempre defendeu que esse gesto deveria ter um "impacto", como a libertação dos últimos reféns do Hamas, para não se limitar a um símbolo. No entanto, rapidamente entendeu que, dada a situação no terreno, a decisão podia ser bloqueada se fosse condicionada a ações concretas.
Embora o passo não seja dado sozinho, já que Reino Unido, Canadá, Austrália, Portugal e outros países se juntaram à nova onda de reconhecimentos do Estado da Palestina, o impacto será limitado sem os Estados Unidos de Donald Trump, apoiador incondicional de Israel.
O reconhecimento "só atingirá sua plena realização se conseguir envolver Trump", explica Duclos. "Também é do interesse dele, pois permitiria impulsionar os acordos de Abraão" de normalização entre os países árabes e Israel, acrescenta.
O gesto da França esfriará ainda mais as relações com Israel, que já anunciou represálias às quais Paris pretende responder, correndo o risco de piorar também a situação dos palestinos.
Em agosto, Netanyahu acusou Macron de "alimentar o fogo antissemita". "O reconhecimento de um Estado palestino é a melhor forma de isolar o Hamas", que não quer uma solução de dois Estados, defendeu o francês em uma entrevista a um canal de TV israelense.
A comunidade judaica da França, a maior da Europa, também não concorda com a decisão de Macron, que em setembro de 2018 se tornou o primeiro presidente francês a participar do Ano Novo judaico na Grande Sinagoga de Paris.
"Atualmente desconfiamos totalmente do presidente, que deveria ser quem garante nossa segurança", afirmou Marc Sindres, de 77 anos.
R.Kloeti--VB