
-
Trump lidera homenagem a ativista conservador Kirk diante de milhares de apoiadores
-
Bola de Ouro 2025: entre a Champions de Dembélé e o talento de Yamal
-
Angelina Jolie: 'Não reconheço meu país'
-
Martinelli marca nos acréscimos e Arsenal empata com Manchester City (1-1)
-
Netanyahu promete que nunca haverá Estado Palestino após reconhecimento de Reino Unido, Canadá e Austrália
-
Monaco vence Metz (5-2) com 2 gols de Fati e assume vice-liderança provisória do Francês
-
Atlético de Madrid empata na visita ao Mallorca (1-1); Julián Álvarez perde pênalti
-
Eintracht Frankfurt perde em casa para o Union Berlin (4-3) na Bundesliga
-
Cuidado com o "gelo" nas ruas: em Houston, migrantes se organizam contra operações do ICE
-
Aston Villa marca seu 1º gol no Inglês mas fica no empate com Sunderland (1-1)
-
Domingo de protestos contra imunidade parlamentar e possível anistia a Bolsonaro
-
Reino Unido, Austrália e Canadá reconhecem o Estado da Palestina
-
'Dolores' e os sonhos de três mulheres de São Paulo chegam a San Sebastián
-
Itália vence EUA e conquista sua sexta Billie Jean King Cup
-
Roma vence dérbi contra Lazio (1-0) com gol de Pellegrini
-
Trump lidera homenagem ao ativista conservador Kirk
-
Swiatek sofre contra Alexandrova mas vence Torneio de Seul
-
Verstappen vence GP do Azerbaijão; Piastri abandona e Bortoleto é 11º
-
Talibãs descartam devolução da base aérea de Bagram aos Estados Unidos
-
Aeroportos europeus se recuperam após ciberataque que provocou atrasos
-
Papa Leão XIV expressa solidariedade com a 'terra martirizada' de Gaza
-
Manifestantes enfrentam a polícia durante protesto contra o governo em Lima
-
Reino Unido e Portugal se preparam para reconhecer o Estado da Palestina
-
Venezuela treina militarmente civis diante de possível ataque dos EUA
-
Lens inflige primeira derrota ao Lille (3-0) no Francês
-
Mourinho comemora sua volta ao Benfica com vitória sobre o AVS (3-0)
-
Liverpool vence Everton (2-1) e mantém campanha 100% no Inglês; United bate Chelsea
-
Juventus empata na visita ao Verona (1-1) e pode perder liderança da Serie A
-
Com gol de Militão, Real Madrid vence Espanyol (2-0) e lidera LaLiga
-
Juliette Binoche exibe em San Sebastián filme que teve apoio de Robert Redford
-
Bayern goleia Hoffenheim (4-1) com três gols de Harry Kane
-
Ofensiva israelense em Gaza deixa centenas de milhares de palestinos sem opções de fuga
-
Americanos dominarão diretoria do TikTok nos EUA, segundo a Casa Branca
-
Caio Bonfim, um campeão que marcha contra o preconceito
-
Tarifas dos EUA desaceleram produção chinesa de artigos para a Copa de 2026
-
Verstappen leva pole do GP do Azerbaijão em classificação caótica; Bortoleto larga em 13º
-
GP do Azerbaijão vai permanecer no calendário da Fórmula 1 até 2030
-
Líder Liverpool vence Everton (2-1) e mantém campanha 100% na Premier League
-
Ciberataque provoca atrasos e cancelamentos em aeroportos europeus
-
Zelensky anuncia reunião com Trump na próxima semana na ONU
-
Com manobras militares, Venezuela tenta mostrar força diante dos Estados Unidos
-
Pedidos de boicote contra Israel ganham força no mundo cultural
-
Caio Bonfim dá ao Brasil seu primeiro título mundial na marcha atlética
-
Caio Bonfim dá ao Brasil seu primeiro título na marcha atlética
-
Governo de Trump impõe novas restrições ao acesso de Harvard a fundos
-
Trump cria 'Gold Card', um visto de residência de US$ 1 milhão
-
Venezuela acusa EUA de travar 'guerra não declarada' e pede investigação da ONU
-
Milei atribui tempestade nos mercados financeiros a 'pânico político' na Argentina
-
Lyon vence Angers e iguala pontuação do líder PSG
-
Caetano, Gil e Chico Buarque vão liderar protesto contra PEC da Blindagem

Netanyahu promete que nunca haverá Estado Palestino após reconhecimento de Reino Unido, Canadá e Austrália
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu neste domingo (21) que nunca haverá um Estado palestino e que Israel ampliará seus assentamentos na Cisjordânia, em resposta ao reconhecimento formal da soberania palestina por parte do Reino Unido, Canadá e Austrália.
O premiê israelense reagiu ao reconhecimento do Estado da Palestina pelos três países, oficializado neste domingo, enquanto se espera que outras nações, como Portugal e França, deem o mesmo passo — uma decisão histórica, mas de caráter simbólico.
"Tenho uma mensagem clara para esses dirigentes que reconheceram um Estado palestino depois do horrendo massacre de 7 de outubro: vocês estão dando uma enorme recompensa ao terrorismo", afirmou Netanyahu em declarações emitidas por seu gabinete.
"E tenho outra mensagem para vocês: isso não acontecerá. Não será estabelecido nenhum Estado palestino a oeste do rio Jordão", acrescentou.
- Ameaça à Cisjordânia -
Netanyahu foi ainda mais longe e prometeu ampliar os assentamentos judaicos nos territórios ocupados da Cisjordânia.
O primeiro-ministro britânico, Keith Starmer, explicou que tomou a decisão para "reviver a esperança de paz e de uma solução de dois Estados", o de Israel e o da Palestina.
Por sua vez, o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, apresentou o mesmo argumento, afirmando em um comunicado que a medida se insere "no marco de um esforço internacional coordenado destinado a preservar a possibilidade de uma solução de dois Estados".
Na Austrália, o chefe de governo, Anthony Albanese, defendeu "as aspirações legítimas e de longa data do povo da Palestina de ter um Estado próprio".
O Reino Unido e o Canadá são os dois primeiros países do G7, o grupo que reúne as nações mais ricas do mundo, a reconhecer um Estado palestino.
- Macron exige a libertação dos reféns -
O reconhecimento por parte de aliados históricos de Israel acontece enquanto o Exército israelense intensifica sua ofensiva em Gaza, desencadeada pelo ataque do movimento islamista palestino Hamas, que matou 1.219 pessoas em Israel, a maioria civis, em 7 de outubro de 2023, segundo um levantamento da AFP baseado em fontes oficiais.
A campanha de retaliação israelense matou mais de 65.200 palestinos na Faixa de Gaza, também em sua maior parte civis, de acordo com números do Ministério da Saúde do território — governado pelo Hamas — que a ONU considera confiáveis.
Um número crescente de Estados, por muito tempo próximos a Israel, já deu esse passo simbólico de reconhecer o Estado palestino nos últimos meses, apesar das fortes pressões dos Estados Unidos e de Israel.
Durante uma cúpula nesta segunda-feira (22), liderada por França e Arábia Saudita — que deve tratar do futuro da solução de dois Estados à margem da Assembleia Geral da ONU — uma dezena de países planeja reconhecer formalmente o Estado palestino.
O presidente francês, Emmanuel Macron, destacou em entrevista à emissora americana CBS News, transmitida neste domingo, que o reconhecimento da França em nenhum caso incluirá a abertura de uma embaixada francesa em território palestino até que o Hamas libere os reféns.
"Para nós, será um requisito muito claro, antes de abrir, por exemplo, uma embaixada na Palestina", disse Macron.
Em Israel, outras vozes também se levantaram contra o reconhecimento do Estado da Palestina.
O Ministério das Relações Exteriores israelense criticou, em comunicado, uma decisão "que não favorece a paz", e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, propôs responder com a anexação "imediata" da Cisjordânia.
- "Vitória" -
O presidente palestino, Mahmud Abbas, considerou que a decisão britânica é "um passo importante e necessário" para "uma paz justa e duradoura".
Um alto funcionário do Hamas, Mahmud Mardauwi, declarou à AFP que se trata de "uma vitória para os direitos do povo palestino".
Diante das acusações do governo israelense, Starmer reiterou que sua decisão "não é uma recompensa para o Hamas" e anunciou que adotará novas sanções contra o movimento islamista, reiterando seu chamado à libertação dos reféns ainda em cativeiro e a um cessar-fogo.
- Diferenças com os Estados Unidos -
Com esse anúncio, o Reino Unido, o Canadá e a Austrália abrem uma fissura com os Estados Unidos, aliado incondicional de Israel, que criticou a cúpula franco-saudita.
Em uma visita de Estado esta semana ao Reino Unido, o presidente americano, Donald Trump, expressou seu desacordo com a decisão do governo britânico.
Aproximadamente três quartos dos 193 Estados membros da ONU reconhecem o Estado palestino, proclamado em 1988 pela liderança palestina no exílio.
Essa mobilização diplomática coincide com uma intensificação da ofensiva de Israel em Gaza, onde o exército israelense lançou na terça-feira uma grande operação para tomar a Cidade de Gaza, o maior centro urbano do território, com o objetivo de aniquilar o Hamas.
O início dessa campanha militar coincidiu com a publicação de um relatório de uma comissão de investigação independente com mandato dado pela ONU, que afirmou que "um genocídio está em curso em Gaza". Israel rejeitou a acusação e classificou o relatório de "tendencioso e mentiroso".
D.Schaer--VB