
-
Juliette Binoche exibe em San Sebastián filme que teve apoio de Robert Redford
-
Bayern goleia Hoffenheim (4-1) com três gols de Harry Kane
-
Ofensiva israelense em Gaza deixa centenas de milhares de palestinos sem opções de fuga
-
Americanos dominarão diretoria do TikTok nos EUA, segundo a Casa Branca
-
Caio Bonfim, um campeão que marcha contra o preconceito
-
Tarifas dos EUA desaceleram produção chinesa de artigos para a Copa de 2026
-
Verstappen leva pole do GP do Azerbaijão em classificação caótica; Bortoleto larga em 13º
-
GP do Azerbaijão vai permanecer no calendário da Fórmula 1 até 2030
-
Líder Liverpool vence Everton (2-1) e mantém campanha 100% na Premier League
-
Ciberataque provoca atrasos e cancelamentos em aeroportos europeus
-
Zelensky anuncia reunião com Trump na próxima semana na ONU
-
Com manobras militares, Venezuela tenta mostrar força diante dos Estados Unidos
-
Pedidos de boicote contra Israel ganham força no mundo cultural
-
Caio Bonfim dá ao Brasil seu primeiro título mundial na marcha atlética
-
Caio Bonfim dá ao Brasil seu primeiro título na marcha atlética
-
Governo de Trump impõe novas restrições ao acesso de Harvard a fundos
-
Trump cria 'Gold Card', um visto de residência de US$ 1 milhão
-
Venezuela acusa EUA de travar 'guerra não declarada' e pede investigação da ONU
-
Milei atribui tempestade nos mercados financeiros a 'pânico político' na Argentina
-
Lyon vence Angers e iguala pontuação do líder PSG
-
Caetano, Gil e Chico Buarque vão liderar protesto contra PEC da Blindagem
-
Milei atribui tempestade nos mercados financeiros da Argentina a 'pânico político'
-
Zagueiro alemão Jérôme Boateng, campeão mundial em 2014, anuncia aposentadoria
-
Rússia apresenta apelação à CIJ para negar responsabilidade por queda do voo MH17
-
Senado dos EUA rejeita proposta para evitar paralisação do governo
-
Filho de Zidane muda de nacionalidade esportiva para jogar pela seleção argelina
-
Juiz rejeita ação bilionária de Trump contra o New York Times
-
Chanceler da Colômbia denuncia presença militar 'desmedida' dos EUA no Caribe
-
Conmebol reconhece erro da arbitragem na expulsão de Plata contra o Estudiantes
-
Patrulhas da Otan interceptam três caças russos em espaço aéreo da Estônia
-
Conmebol reconhece erro de arbitragem na expulsão de Plata contra o Estudiantes
-
Reino Unido lança portal na dark web para recrutar espiões contra a Rússia
-
Hamilton brilha nos treinos livres do GP do Azerbaijão; McLaren tem problemas
-
Câmara de Representantes dos EUA aprova lei para evitar paralisação do governo
-
Conselho de Segurança da ONU aprova retomada de sanções ao Irã por seu programa nuclear
-
Futuro dos palestinos dominará Assembleia Geral da ONU
-
Exército de Israel promete empregar 'força sem precedentes' na Cidade de Gaza
-
COI autoriza atletas russos a competir nos Jogos de Inverno de 2026 sob bandeira neutra
-
Barcelona não consegue liberação do Camp Nou e receberá PSG pela Champions em Montjuic
-
Gigantes dos meios de comunicação dos EUA cedem às pressões de Trump por cálculo econômico
-
Massive Attack se junta à campanha de boicote a Israel e quer deixar o Spotify
-
Conselho de Segurança da ONU vota sobre retomada de sanções ao Irã por seu programa nuclear
-
Alison dos Santos conquista a prata nos 400 m com barreira no Mundial de Tóquio
-
Hispânicos, ex-militares, aposentados: polícia migratória recruta todos nos EUA
-
Trump espera definir acordo sobre Tiktok em conversa com Xi
-
Torres de Notre Dame reabrem após o incêndio
-
Israel promete empregar 'força sem precedentes' na Cidade de Gaza
-
Netflix busca sucessor para seu sucesso espanhol 'La Casa de Papel'
-
Tim Burton e Monica Bellucci anunciam separação
-
Trump espera definir acordo sobre o Tiktok em conversa com Xi

Tarifas dos EUA desaceleram produção chinesa de artigos para a Copa de 2026
Em uma fábrica chinesa repleta de cachecóis com as cores da Irlanda e da Tanzânia, o diretor Shang Yabing lamenta que a incerteza em relação às tarifas dos Estados Unidos esteja freando os pedidos de produtos focados na Copa do Mundo de futebol.
A nove meses do torneio que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá, os fabricantes de bonés, pulseiras, bandeiras e chapéus com o emblema das seleções nacionais deveriam estar sobrecarregados de pedidos.
Especialmente em Yiwu, no leste da China, um dos principais centros mundiais de produção por atacado de pequenos artigos que atrai compradores de todo o mundo.
Mas os múltiplos desdobramentos da guerra comercial entre Pequim e Washington, especialmente a persistente incerteza sobre o valor das tarifas que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai impor aos produtos chineses, provocam a hesitação dos clientes.
Nos corredores da fábrica Yiwu Wells Knitting Productlos, os operários dão os retoques finais em uma variedade de acessórios esportivos.
"Estamos nesse setor há mais de 10 anos e fabricamos produtos temáticos da Copa do Mundo para quase todos os torneios", explica Shang à AFP.
"Este ano conseguimos pedidos pequenos. Mas os mais importantes, que estão em espera, ainda não se concretizam, certamente devido às tarifas dos Estados Unidos", acrescenta.
– Um milhão de produtos –
Na fábrica, os trabalhadores utilizam máquinas de costura para fixar franjas nas extremidades dos cachecóis, enquanto outros passam a ferro.
China e Estados Unidos prorrogaram sua trégua comercial até novembro, evitando assim a imposição recíproca de tarifas proibitivas de três dígitos sobre seus produtos.
A empresa onde Shang trabalha ainda espera que seus clientes confirmem os grandes pedidos, que no total representam cerca de um milhão de produtos.
Outros indícios da atitude contemplativa podem ser encontrados na imensa "Cidade do Comércio Internacional" de Yiwu, um dos maiores mercados atacadistas do mundo.
Nos corredores iluminados por néon, os estandes que oferecem bolas de futebol ou bandeiras têm pouca movimentação em comparação com a habitual presença de compradores estrangeiros.
Os produtos derivados são numerosos, de óculos de sol com as cores das bandeiras de diferentes países até chaveiros com miniaturas de chuteiras.
"Nesta época, antes da última Copa do Mundo, tínhamos um grande fluxo de pedidos em massa", explica à AFP Daisy Dai, que vende bolas estampadas. Mas este ano "os clientes estão hesitando".
Os compradores dos Estados Unidos representavam antes uma grande parte de sua clientela, mas "desde o início da guerra comercial, algumas grandes marcas pararam de fazer pedidos pela falta de clareza sobre as tarifas", explica.
Ao seu lado, Zhu Yanjuan, vendedora de bandeiras e pequenos produtos relacionados à Copa do Mundo, afirma que seu volume de pedidos do exterior diminuiu.
"Afinal de contas, não são produtos de primeira necessidade", observa. Mesmo assim, continua otimista: "As coisas vão melhorar aos poucos".
M.Vogt--VB