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Defesa Civil de Gaza reporta 44 mortos em novos ataques israelenses
Ao menos 44 pessoas morreram nesta quinta-feira (29) em ataques israelenses na devastada Faixa de Gaza, onde milhares de palestinos famintos, desesperados para encontrar mantimentos, saquearam na quarta-feira um armazém do Programa Mundial de Alimentos (PMA).
O Exército israelense intensificou sua ofensiva em Gaza em 17 de maio, com o objetivo declarado de libertar os últimos reféns, tomar todo o território e destruir o movimento islamista palestino Hamas, que desencadeou a guerra após seu sangrento ataque no sul de Israel em 7 de outubro de 2023.
A Defesa Civil de Gaza informou que, desde a meia-noite de quinta-feira, pelo menos "44 pessoas morreram em ataques israelenses" no território.
Vinte e três delas morreram em um bombardeio israelense contra uma residência na área do campo de refugiados de Al Bureij, no centro da faixa costeira, informou Mohamad Al Mughayir, diretor da Defesa Civil.
Duas pessoas morreram e várias ficaram feridas por "disparos de forças israelenses esta manhã perto do centro de ajuda humanitária americana" no Eixo Morag", no sul da Faixa, acrescentou.
O Exército israelense, questionado pela AFP, afirmou que estava examinando as informações. Em um comunicado, declarou ter bombardeado "dezenas de alvos terroristas em toda a Faixa de Gaza" ao longo do dia.
A Rússia denunciou nesta quinta-feira os ataques e disse que eram uma "punição coletiva à população civil". "O que acontece na Faixa de Gaza não pode ser compreendido, nem descrito", afirmou o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.
Além dos ataques, Israel impôs um bloqueio total a Gaza desde 2 de março, o que impede a entrada de qualquer ajuda no território. Mas as autoridades suspenderam parcialmente o bloqueio na semana passada, após a pressão da comunidade internacional.
Na quarta-feira à noite, "hordas de pessoas famintas invadiram o armazém Al-Ghafari do PMA em Deir al-Balah, no centro de Gaza, em busca de suprimentos de alimentos que estavam pré-posicionados para distribuição", afirmou o PMA em um comunicado, no qual exige um "acesso humanitário seguro e sem obstáculos".
O comunicado acrescenta que o PMA tenta confirmar as informações de que duas pessoas morreram e várias ficaram feridas durante o saque.
"O PMA não para de alertar sobre a deterioração da situação (...) e os riscos da limitação da ajuda humanitária a pessoas já famintas com uma necessidade desesperada de assistência", acrescenta o organismo.
- "Humilhante" -
Imagens da AFP mostram que a multidão não deixou nada no armazém da agência da ONU, de onde retiraram sacos de comida, paletes de madeira e tábuas enquanto, ao fundo, eram ouvidos tiros.
Na terça-feira, 47 pessoas ficaram feridas durante uma distribuição caótica de ajuda em um centro da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), uma nova organização criada com apoio de Israel e dos Estados Unidos e criticada pela ONU.
"Destruíram todas as caixas de ajuda e cada um pegou o que quis", disse Qasim Shaluf, morador de Gaza, que conseguiu levar "cinco sacos de grão-de-bico e cinco quilos de arroz".
A maioria dos feridos foi atingida por tiros disparados pelo Exército israelense, segundo o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos nos Territórios Palestinos Ocupados.
O Exército israelense reconheceu que seus soldados deram "tiros de advertência para o alto" perto do centro da GHF, mas "em nenhum caso na direção das pessoas". A GHF também negou disparos contra a multidão.
Nesta quinta-feira, milhares de moradores de Gaza correram para um ponto de distribuição de ajuda da GHF em Rafah, no sul do território palestino.
"O que está acontecendo conosco é humilhante. (...) Vamos lá e arriscamos nossas vidas apenas para conseguir algo para alimentar nossos filhos", denunciou Sobhi Arif, com um saco de farinha no ombro.
Na frente militar, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou na quarta-feira que o Exército matou Mohamed Sinwar, considerado o líder do Hamas em Gaza.
Segundo a imprensa israelense, Sinwar foi vítima de um ataque israelense no dia 13 de maio em Khan Yunis, no sul do território.
O movimento islamista desencadeou a guerra com o ataque de 7 de outubro de 2023, quando 1.218 pessoas foram assassinadas e 251 foram sequestradas. Destas, 57 continuam em Gaza, mas 34 foram declaradas mortas, segundo as autoridades israelenses.
A ofensiva israelense em Gaza deixou mais de 54.200 palestinos mortos, segundo dados do Ministério da Saúde do território, considerados confiáveis pela ONU.
P.Vogel--VB