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Governo dos EUA proíbe Harvard de matricular estudantes estrangeiros
Em uma nova escalada da tensão com Harvard, o governo dos Estados Unidos proibiu nesta quinta-feira (22) a universidade de matricular estudantes estrangeiros.
Em carta dirigida ao presidente de Harvard, Alan Garber, a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, anunciou a "revogação com efeito imediato" da certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio (Sevis), que permite a estrangeiros estudar nos Estados Unidos.
A revogação vai impedir Harvard de matricular estrangeiros com visto de não imigrante F ou J para o ano letivo 2025-2026. No período atual, os estrangeiros representam 27,2% dos 30 mil alunos de Harvard, e a maioria deles tem um desses tipos de visto, segundo fontes da universidade.
A medida é anunciada uma semana antes da graduação de milhares de alunos da universidade. Noem acusa Harvard de não atender aos pedidos de informação feitos pelo seu departamento e de perpetuar "um ambiente de insegurança no campus, hostil aos estudantes judeus". Além disso, afirma que a universidade "promove simpatias pró-Hamas e emprega políticas racistas de diversidade, igualdade e inclusão".
"Que isto sirva de alerta para todas as universidades e instituições acadêmicas do país", publicou Noem no X, onde também acusou Harvard de coordenação "com o Partido Comunista da China em seu campus".
- Ilegal -
"A ação do governo é ilegal. Estamos totalmente comprometidos a manter a capacidade de Harvard de receber nossos estudantes e acadêmicos internacionais, que são procedentes de mais de 140 países e enriquecem a Universidade e esta nação de forma incomensurável", reagiu a instituição.
"Essa ação retaliatória ameaça prejudicar gravemente a comunidade de Harvard e o nosso país, e mina a nossa missão acadêmica e de pesquisa", ressaltou a universidade.
Líderes da seção de Harvard da Associação Americana de Professores Universitários chamaram a decisão do governo de "a mais recente de uma série de medidas abertamente autoritárias e retaliatórias contra a instituição de ensino superior mais antiga dos Estados Unidos".
Para a seção de Harvard da Associação Americana de Professores Universitários, a medida "amplia o ataque terrorista" do governo Trump contra os estudantes e acadêmicos estrangeiros nos Estados Unidos.
O governo Trump empreende uma luta total contra as universidades do país, as quais acusa de permitir antissemitismo no campus, após as manifestações palestinas do ano passado. Também busca acabar com os programas de diversidade, destinados a abordar a marginalização das minorias.
Diferentemente de outras universidades, que acataram a política do governo republicano para não afetar os subsídios que recebem, Harvard o processou há um mês, por tentativa de impor mudanças em seu currículo e em suas políticas de admissão e práticas de contratação.
- 'Privilégio, não um direito' -
"Ninguém sabe" como isso afetará os alunos estrangeiros já matriculados, disse à AFP a estudante americana Alice Goyer. "Todo mundo está entrando um pouco em pânico" com essa notícia, que motivou "mensagens de um monte de amigos estrangeiros", comentou.
"Definitivamente, isso vai mudar a percepção daqueles que poderiam pensar em estudar aqui. Os Estados Unidos estão se tornando um lugar menos atraente para o ensino superior", disse o estudante austríaco de Harvard Karl Molden, que se candidatou a uma vaga na Universidade de Oxford, no Reino Unido.
O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês) inicialmente enviou uma carta para Harvard, em 16 de abril, exigindo que a universidade disponibilizasse informações sobre as atividades dos estudantes estrangeiros nos campi, incluindo a participação em protestos.
Segundo a publicação The Harvard Crimson, a universidade apresentou parcialmente os registros disciplinares dos estudantes estrangeiros solicitados por Washington.
Harvard é a instituição de ensino superior mais rica dos Estados Unidos. "Para as universidades, é um privilégio, não um direito, matricular estudantes estrangeiros e se beneficiar de seus pagamentos elevados de matrícula para ajudar a aumentar seus fundos bilionários", disse Noem.
A matrícula em Harvard custa US$ 59,3 mil (R$ 334 mil) e pode chegar a US$ 87 mil (R$ 490,5 mil) com alojamento.
Trump descreveu Harvard recentemente como uma "instituição de extrema esquerda e antissemita", um "desastre progressista" e uma "ameaça à democracia".
T.Suter--VB