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Defesa Civil de Gaza reporta mais de 50 mortos em bombardeios de Israel
Israel emitiu, nesta quinta-feira (22), novos alertas de evacuação no norte da Faixa de Gaza, onde continuou com seus bombardeios, apesar da crescente pressão internacional para deter sua ofensiva no faminto e devastado território palestino.
A Defesa Civil de Gaza registrou 52 mortos em bombardeios israelenses em todo o território palestino nesta quinta-feira.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou a França, o Reino Unido e o Canadá de encorajarem os "assassinos em massa" do Hamas, depois que os três países denunciaram os "atos escandalosos" cometidos por seu governo em Gaza.
Paralelamente, o Programa Mundial de Alimentos (PMA) anunciou que várias padarias conseguiram "fazer pão fresco pela primeira vez em mais de dois meses", depois que as autoridades israelenses permitiram a entrada limitada de ajuda humanitária ao território palestino, antes submetido a um bloqueio total.
Em meados de maio, o Exército intensificou seus bombardeios e operações terrestres com o objetivo declarado de acabar com o Hamas e libertar os reféns sequestrados durante o ataque do grupo islamista palestino em 7 de outubro de 2023 em Israel, que desencadeou a guerra.
Nesta quinta, as forças israelenses alertaram, em uma mensagem em árabe, sobre operações militares de grande intensidade em 14 áreas do norte de Gaza, onde afirmou que "organizações terroristas" atuam.
- Pão fresco e 'auto-distribuição' -
Depois de quase dois meses de trégua, Israel retomou em 18 de março sua ofensiva na Faixa e, no começo de maio, o governo de Netanyahu anunciou um plano para a "conquista" do território palestino, que precisa do deslocamento interno da "maioria" de seus habitantes.
Alegando querer pressionar o Hamas a libertar os reféns, Israel também bloqueou a entrada de ajuda a Gaza em 2 de março.
"Cerca de 90 caminhões" carregados com comida para bebês, farinha e medicamentos puderam ser entregues em "vários pontos de Gaza" na quarta-feira, segundo a ONU.
O PMA informou que várias padarias do sul e do centro do território receberam farinha e conseguiram retomar sua atividade.
No entanto, um "pequeno número" de caminhões foi "interceptado" por moradores famintos, uma "auto-distribuição" que "reflete o alto nível de ansiedade" dos habitantes de Gaza, disse Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU.
"Temo mais a fome e as doenças que os bombardeios de Israel", afirmou Hossam Abu Aida, um deslocado originário de Beit Lahia.
Esta semana, as Nações Unidas advertiram que o volume da ajuda enviado é "uma gota d'água no oceano" de necessidades dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza. Antes da guerra, recebiam diariamente cerca de 500 caminhões com provisões.
- Pressões externas -
O Reino Unido anunciou a suspensão das negociações para um tratado de livre comércio e a UE decidiu revisar seu acordo de cooperação.
Estas pressões "não vão desviar Israel de seu caminho para defender sua existência e sua segurança", reagiu o Ministério das Relações Exteriores.
Na segunda-feira, o presidente francês, Emmanuel Macron, e os primeiros-ministros britânico, Keir Starmer, e canadense, Mark Carney, reconheceram o direito de Israel a "se defender" do "terrorismo", mas prometeram que não ficarão "de braços cruzados" diante das "ações escandalosas" em Gaza.
Netanyahu os acusou, nesta quinta, de querer "que Israel se renda e aceite que o exército de assassinos em massa do Hamas sobreviva, se reorganize e repita o massacre de 7 de outubro [de 2023] uma e outra vez".
Nessa data, combatentes do Hamas atacaram o sul de Israel, onde mataram 1.218 pessoas e sequestraram outras 251, segundo dados israelenses.
A campanha de represália israelense contra Gaza deixou pelo menos 53.762 mortos no território palestino, segundo os dados mais recentes publicados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera confiáveis.
A eclosão da guerra em Gaza gerou um aumento de eventos antissemitas e dois membros da embaixada de Israel nos Estados Unidos foram mortos a tiros na noite de quarta-feira em frente ao Museu Judaico de Washington, pelas mãos de um homem que gritou "Palestina livre" ao ser preso.
Netanyahu denunciou "o terrível preço do antissemitismo" e o que qualificou de uma "incitação selvagem contra o Estado de Israel".
Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha, entre outros países, condenaram o ataque.
P.Staeheli--VB