
-
Energias renováveis na mira após grande apagão na Espanha
-
Luis Tagle, o 'Francisco asiático' que aspira a ser papa
-
EUA expressa 'sérias dúvidas' sobre imparcialidade da UNRWA perante CIJ
-
Ucrânia espera assinar acordo sobre minerais com os EUA nesta quarta-feira
-
Presidente da Microsoft espera 'resolução' rápida para tensões comerciais EUA-UE
-
Equador quer reproduzir megaprisão de El Salvador
-
Alerta máximo por incêndios devastadores na região de Jerusalém
-
William e Kate publicam foto romântica em bodas discretas na Escócia
-
100 dias de Trump: vivendo sob constante ameaça de deportação nos EUA
-
Trump culpa Biden por queda do PIB dos EUA
-
Carbonara e burrata, as delícias dos cardeais que aguardam o conclave
-
Segredo e especulação sobre o próximo papa a uma semana do conclave
-
Adolescente de 16 anos é preso na Suécia após assassinato de três jovens
-
Trump cumprirá sua ameaça de atacar cartéis mexicanos?
-
Javier Cercas: para papa Francisco, o clericalismo era 'o câncer da Igreja'
-
Zona do euro cresceu acima das expectativas no 1T, apesar da incerteza
-
Sociais-democratas aprovam coalizão dirigida por Friedrich Merz na Alemanha
-
Cardeal espanhol de Rabat não quer um 'imitador de Francisco' como novo papa
-
Pietro Parolin, cardeal italiano com uma longa história na América Latina
-
Começa julgamento de australiana acusada de matar sogros com cogumelos venenosos
-
Vietnã celebra o 50º aniversário da queda de Saigon com grande desfile militar
-
EUA ameaça jogar a toalha sobre guerra na Ucrânia
-
'Nós apenas começamos', diz Trump ao festejar 100 dias de mandato
-
Autoridade eleitoral confirma vitória de Kamla em Trinidad e Tobago
-
Chefe de gabinete nega no Congresso ligação de Milei com 'criptogate'
-
Barça com moral nas alturas e Inter em crise sonham com final da Champions
-
Trump demite esposo de Kamala Harris do conselho do Museu do Holocausto
-
Paquistão diz ter informação 'crível' de que Índia prepara ataque militar
-
Trump elogia Bezos após Amazon negar plano de mostrar custo de impostos
-
Após vitória eleitoral, Carney promete unir Canadá para enfrentar Trump
-
Antissemitismo e arabofobia: relatórios apontam males enraizados em Harvard
-
Sabalenka e Swiatek vencem e avançam no WTA 1000 de Madri
-
EUA ameaça jogar a toalha com Rússia e Ucrânia
-
PSG vence Arsenal (1-0) em Londres na ida das semifinais da Champions
-
Diante de Trump, Brics rejeita 'ressurgência do protecionismo'
-
Rüdiger é suspenso por seis jogos por expulsão na final da Copa do Rei
-
PSG vence Arsenal (1-0) na ida das semifinais da Liga das Campeões
-
Frente a Trump, Brics rejeita 'ressurgência do protecionismo'
-
Autoridades sírias e drusos fecham acordo após confrontos
-
Sabalenka vence Stearns e vai às quartas de final do WTA 1000 de Madri
-
Ataque a tiros deixa três mortos na cidade sueca de Uppsala
-
Novak Djokovic desiste de disputar Masters 1000 de Roma
-
Brics rejeita 'ressurgência do protecionismo comercial'
-
Lesionado, lateral Mendy vai desfalcar Real Madrid por várias semanas
-
Cepal reduz estimativa de crescimento da América Latina em 2025 por guerra tarifária
-
Petro denuncia 'plano' que matou 27 militares e policiais na Colômbia
-
Histórico opositor José Daniel Ferrer volta a ser detido em Cuba
-
Cerúndolo elimina Zverev nas oitavas do Masters 1000 de Madri
-
São Paulo, uma megalópole em caos devido às tempestades da mudança climática
-
França aprova lei para reforçar combate ao tráfico de drogas

China eleva tarifas sobre produtos dos Estados Unidos para 125%
A China anunciou, nesta sexta-feira (11), que aumentará as tarifas sobre os produtos dos Estados Unidos para 125%, aprofundando ainda mais a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
Essa resposta provocou mais agitação nos mercados, com quedas nas bolsas europeias, uma escalada do ouro e uma queda do dólar.
Em uma mensagem em sua plataforma, Truth Social, o presidente americano, Donald Trump, seguiu defendendo sua estratégia nesta sexta-feira: "Estamos fazendo isso realmente bem".
"Muito emocionante para os Estados Unidos e o mundo", escreveu.
Mas em um sinal da crescente preocupação dos investidores com a saúde da economia americana sob o governo Trump, o dólar caiu a um mínimo em três anos perante o euro.
Em Pequim, a Comissão Tarifária do Conselho de Estado afirmou em nota que "a imposição por parte dos Estados Unidos de tarifas anormalmente elevadas contra a China viola gravemente as normas comerciais internacionais, as leis econômicas básicas e o bom senso".
E anunciou que a partir de sábado aplicará tarifas de 125% para os produtos americanos, em represália pelas taxas de 145% impostas às importações chinesas nos Estados Unidos.
Pequim disse que não seguirá aumentando mais suas tarifas, embora Washington continue a fazê-lo.
Pequim anunciou que também apresentará uma demanda na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a mais recente série de tarifas de Trump, depois de ter recorrido esta semana ao organismo.
Os economistas advertem que as barreiras ao comércio entre as economias chinesa e americana, estreitamente ligadas, ameaça as empresas, aumentará os preços para os consumidores e poderia causar uma recessão global.
Ipek Ozkardeskaya, analista do bando Swissquote, considerou que a magnitude das tarifas é tanta "que não tem mais sentido".
"Mas na China, está claro que agora estão dispostos a chegar tão longe quanto for necessário, já que renunciaram a ganhos a curto prazo em troca de um alívio a longo prazo", disse à AFP.
- "Resistir juntas" -
Donald Trump anunciou, na quarta-feira, uma pausa de 90 dias nas tarifas que havia acabado de anunciar contra 60 parceiros comerciais, uma isenção que exclui a China.
Washington, no entanto, mantém tarifas mínimas de 10% e taxas alfandegárias de 25% sobre o aço, o alumínio e os automóveis, que afetam a União Europeia.
O presidente chinês, Xi Jinping, fez um apelo à União Europeia (UE) por uma resistência conjunta à "intimidação".
Em uma reunião em Pequim com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, o chefe de Estado da segunda maior economia mundial destacou a necessidade de cooperação entre as potências diante da guerra comercial iniciada por Trump.
"China e UE devem assumir suas responsabilidades internacionais, proteger juntas a globalização econômica (...) e resistir juntas a qualquer assédio unilateral", afirmou Xi.
"Tanto a Espanha como a Europa têm um importante déficit comercial com a China no qual devemos trabalhar para sanar", afirmou o líder Sánchez.
"Mas não devemos permitir que as tensões comerciais interfiram no potencial crescimento de nossa relação, entre China e Espanha e entre China e a UE", acrescentou.
O comissário europeu do Comércio, Maros Sefcovic, se reunirá na segunda-feira (14) em Washington com funcionários de alto escalão do governo americano para tentar evitar um agravamento das tensões comerciais, informou a Comissão Europeia.
- Nova disputa com o México -
A União Europeia decidiu suspender as medidas de retaliação preparadas "para dar uma oportunidade às negociações", depois que Trump pausou as chamadas "tarifas recíprocas".
Contudo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, advertiu que o bloco tem um "amplo leque de contramedidas", como adotar tarifas contra as receitas publicitárias das plataformas digitais americanas dentro do bloco.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Cristine Lagarde, disse que a instituição está "preparada para intervir" em caso de risco para a estabilidade financeira na zona do euro.
Do outro lado do Atlântico, o presidente dos Estados Unidos voltou a ameaçar o México na quinta-feira com "tarifas e talvez sanções", até que o país cumpra um tratado de 1944 e "dê ao Texas a água que deve".
O tratado citado estabelece que México e Estados Unidos compartilhem as águas dos rios Grande (que os mexicanos chamam de Bravo) e Colorado, que seguem ao longo da fronteira entre os dois países.
Mas quando o tratado foi assinado, o texto não considerava problemas futuros de seca nem o aumento da população, o que gerou divergências.
burs-nr-lem/meb/pc/fp/jc/aa/dd/mvv
F.Stadler--VB