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Brics rejeita 'ressurgência do protecionismo comercial'
O Brics expressou, nesta terça-feira (29), sua forte oposição à "ressurgência do protecionismo comercial", no segundo dia da reunião de chanceleres do bloco no Rio de Janeiro, em uma reação velada às agressivas políticas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O bloco de economias emergentes destacou "a firme rejeição de todos [os países-membros] à ressurgência do protecionismo comercial", declarou em entrevista coletiva Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil, que exerce a presidência rotativa do grupo.
O grupo de onze países, com a China como potência dominante, fez uma declaração em favor do multilateralismo como contrapeso às medidas unilaterais que têm gerado tensões comerciais em nível global.
Em um documento divulgado pela presidência do grupo, os chanceleres do Brics "exortam todas as partes a tomar medidas para defender o livre comércio e o sistema multilateral de comércio".
Vieira explicou que o documento é um esboço das intenções para a declaração que será emitida pelos chefes de Estado na cúpula prevista para os dias 6 e 7 de julho, também no Rio de Janeiro.
Mas "houve um consenso absoluto de todos os países" sobre "temas de disputas comerciais, tarifas", destacou.
O Brics reúne, além de Brasil e China, Rússia, Índia, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.
O bloco, que tem crescido em número de integrantes e ganhado visibilidade internacional nos últimos anos, representa quase metade da população mundial e 39% do PIB global.
Na abertura do encontro, na segunda-feira, no Palácio do Itamaraty, no centro do Rio, Vieira defendeu "a diplomacia em vez do confronto e a cooperação em vez de unilateralismo".
A guerra comercial impulsionada por Trump tem afetado especialmente a China, com tarifas de 145% sobre seus produtos, às quais Pequim respondeu com tarifas de 125% para as importações vindas dos Estados Unidos.
O Fundo Monetário Internacional já reduziu suas previsões de crescimento global para 2,8% neste ano, devido à extrema "incerteza" gerada pelas medidas protecionistas dos Estados Unidos e pelas retaliações de diversos países.
– Prematuro falar em moeda única –
Uma eventual desdolarização do comércio entre o Brics foi abordada com cautela pelos diplomatas presentes na reunião.
O chanceler russo, Serguei Lavrov, declarou que "seria prematuro debater a transição para uma moeda única" para o grupo.
O bloco tem trabalhado para aumentar as transações comerciais nas moedas nacionais de seus membros, uma estratégia impulsionada pela Rússia em parte para contornar as sanções impostas pela guerra na Ucrânia.
Por outro lado, o Brasil liderou no primeiro dia um apelo por um reforço do multilateralismo como mecanismo para encerrar os conflitos na Ucrânia e em Gaza.
Além disso, os chanceleres discutiram a reforma dos organismos multilaterais para aumentar a representação dos países do Sul Global.
A agenda promovida pelo Brasil no bloco busca maior equidade em instituições como a ONU — especialmente no Conselho de Segurança — e também no FMI e no Banco Mundial.
M.Vogt--VB