
-
Caio Bonfim conquista prata mundial na marcha atlética de 35km em Tóquio
-
Anthony Martial assina com Monterrey de Sergio Ramos
-
Papa agradece à população de Lampedusa por receber migrantes
-
El Salvador é o país com 'deterioro mais rápido' da democracia na América Latina, diz relatório
-
Olympique de Marselha goleia Lorient (4-0) antes de sua visita ao Real Madrid
-
Bolsonaro condenado, o que acontece agora?
-
Leverkusen vence Eintracht (3-1) na estreia do técnico Hjulmand
-
Argentina abre 2-0 contra Países Baixos na Copa Davis
-
Defesa Civil de Gaza relata pelo menos 50 mortos em bombardeios israelenses
-
Ainda sem convencer, City e United fazem dérbi pela 4ª rodada do Inglês
-
Inter de Milão visita Juventus pela 3ª rodada da Serie A
-
O que se sabe sobre o suposto assassino de Charlie Kirk
-
Estátua de Beckenbauer é inaugurada em frente à Allianz Arena em Munique
-
Antonio Rüdiger sofre lesão muscular na coxa
-
Manchester United empresta goleiro André Onana ao Trabzonspor
-
Kirk morreu baleado, mas seus apoiadores continuam defendendo o porte de armas nos EUA
-
UE agilizará revisão da proibição de vender carros a combustão
-
Ex-presidente da Suprema Corte do Nepal assume como primeira-ministra
-
Nepal nomeia nova primeira-ministra após violentos protestos
-
CIJ decide a favor da França em disputa com Guiné Equatorial por mansão parisiense
-
Rússia reduz taxas de juros diante do medo de uma desaceleração econômica
-
Assembleia Geral da ONU apoia futuro Estado palestino, mas sem o Hamas
-
Promotoria da Finlândia pede prisão de tripulação acusada de romper cabos no Báltico
-
Sete mineradores estão presos em mina ilegal na Colômbia
-
Assembleia Geral da ONU votará sobre um Estado palestino sem Hamas
-
Sul-coreanos detidos em operação migratória nos EUA são recebidos com aplausos em seu país
-
Trump anuncia a prisão do assassino do ativista conservador Charlie Kirk
-
'Ruptura' e 'The Pitt' disputam Emmy Awards
-
Solicitantes de asilo vivem com medo das manifestações anti-imigração em Londres
-
Rússia e Belarus iniciam exercícios militares conjuntos sob o olhar atento da Otan
-
Testamento de Armani estipula venda de 15% da marca para grande grupo de moda
-
Londres inaugura espaço de exposição permanente sobre a vida de David Bowie
-
Rússia e Belarus começam exercícios militares conjuntos sob o olhar inquieto da Otan
-
Sul-coreanos detidos em operação migratória nos Estados Unidos retornam ao país
-
Ministro da Agricultura será candidato à liderança do partido que governa o Japão
-
Protestos violentos no Nepal deixam 51 mortos e 12.500 detentos foragidos
-
Presidente do Equador defende consulta popular em marcha e sindicatos protestam contra governo
-
Jair Bolsonaro é condenado a 27 anos de prisão por trama golpista
-
Athletic Bilbao confirma retorno de Aymeric Laporte após aprovação da Fifa
-
AGFA HealthCare fortalece sua posição de mercado no KLAS Enterprise Imaging Report 2025
-
Trump pede resposta pacífica ao assassinato de Charlie Kirk
-
"Bolsonaro na cadeia!" ou "injusta": brasileiros reagem à condenação do ex-presidente
-
Jason Collins, primeiro jogador assumidamente gay da NBA, luta contra tumor cerebral
-
Explosão em fábrica de fogos de artifício deixa 23 feridos na Venezuela
-
Uefa vai consultar partes interessadas sobre transferência de jogos para outros continentes
-
Jair Bolsonaro é condenado por golpe de Estado
-
Uruguai vai fechar 2025 com amistosos contra México e Estados Unidos
-
Bad Bunny evita shows nos EUA por risco de batidas contra imigrantes
-
Conselho de Segurança da ONU fará reunião urgente após incursão de drones russos na Polônia
-
Enner Valencia deixa Inter para jogar no Pachuca

Macron é a favor de defesa crível em uma Europa que 'pode morrer'
O presidente francês, Emmanuel Macron, alertou, nesta quinta-feira (25), que a Europa "pode morrer" em um mundo no qual "as regras do jogo" foram modificadas, defendendo o reforço de sua "soberania" com uma defesa crível ou uma nova política comercial.
"Devemos ser lúcidos de que atualmente a nossa Europa é mortal, pode morrer", declarou Macron, em um discurso na Universidade de Sorbonne em Paris sobre o futuro do continente com base em "Uma Europa poderosa, próspera e humanista".
Embora muitas de suas propostas façam referência à União Europeia, formada por 27 países, sua visão é de uma entidade político-geográfica mais ampla, presa entre a rivalidade sino-americana e confrontada com uma Rússia mais agressiva.
O discurso na universidade francesa é visto como uma tentativa de impulsionar sua aliança centrista nas eleições europeias de junho, além de seguir a linha de outro muito importante que fez sobre a Europa há sete anos.
Desde então, o mundo mudou: o Reino Unido deixou a UE, a pandemia de covid-19 confinou o mundo e a invasão da Rússia à Ucrânia colocou outra guerra em primeiro plano no continente.
Como em 2017, o presidente de 46 anos, que após o fim do mandato da alemã Angela Merkel é considerado o líder mais importante da UE, defendeu uma Europa mais soberana e estrategicamente mais autônoma.
"Ficaram para trás os dias em que a Europa comprava sua energia e fertilizantes da Rússia, exportava sua produção para a China e delegava sua segurança aos Estados Unidos", assegurou Macron.
Durante o discurso de quase duas horas, detalhou quais decisões a Europa deveria adotar "agora" pra evitar ficar "excluída" na próxima década nos quesitos da ciberdefesa, inteligência artificial ou transição ecológica.
Com uma Rússia sem "limites" claros e com um Irã que se aproxima da bomba atômica, apresentou uma Europa "cercada" face às grandes potências regionais e alertou para o crescente questionamento da "democracia liberal" europeia.
Assim, fez um apelo à UE para que tenha uma defesa "crível", e um "empréstimo europeu" para impulsionar sua indústria militar e reforçar o pilar europeu dentro da Otan, defendendo o fornecimento de um escudo anti-mísseis.
"Ainda somos muito lentos e pouco ambiciosos", declarou, advogando por uma Europa forte que "se faça respeitar", "garanta sua segurança", "proteja suas fronteiras" e retome sua "autonomia estratégica".
Segundo ele, o continente não pode ser um "vassalo" dos Estados Unidos, reiterando que é "indispensável" que "a Rússia não ganhe a guerra de agressão na Ucrânia" para a própria segurança europeia.
Defendeu ainda uma Europa como "força de equilíbrio" entre a China e os EUA, que coopere com as potências emergentes e com a América Latina, África e outras regiões do mundo.
O chefe do governo alemão, Olaf Scholz, destacou os "bons impulsos" no discurso do presidente francês para que "a Europa continue forte".
- "Regras do jogo" -
Macron alertou que as "regras do jogo" mudaram e mesmo Pequim e Washington "já não respeitam" as normas do comércio mundial.
"Não pode funcionar se formos os únicos no mundo que respeitam as regras do comércio tal como foram escritas há 15 anos, se os chineses e os americanos já não as respeitam", afirmou.
Embora tenha defendido a "abertura" do mercado europeu de 450 milhões de consumidores, reforçou a "revisão" da política comercial da UE para que suas regras sanitárias, trabalhistas e climáticas, e seus "interesses" sejam respeitados.
Neste sentido, afirmou que esta nova política baseada na "reciprocidade" deve seguir o modelo do acordo entre a UE e o Canadá, em comparação aos acordos da "velha geração", como o negociado por décadas com o Mercosul.
Em 2024, a UE viverá um ano de renovação de seus órgãos comunitários, que se inicia com as eleições para o Parlamento Europeu em 9 de junho, às quais se seguirão negociações para a escolha de uma nova Comissão Europeia.
Na França, a candidata oficialista, Valérie Hayer, entretanto, não lidera as pesquisas, ficando muito atrás do postulante da extrema direita, Jordan Bardella, e com o novo nome da esquerda, Raphaël Glucksmann, se aproximando dela.
Apesar disso, Macron comemorou que "ninguém mais se propõe a sair da Europa" ou da zona do "euro", em referência à extrema direita, mas criticou que ainda querem matar o projeto europeu, minando-o por dentro.
burs-tjc/mb/yr/aa
M.Vogt--VB