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Ken Loach oferece visão mais pessimista do Reino Unido em Cannes
O diretor britânico Ken Loach, que já venceu duas vezes a Palma de Ouro em Cannes, apresentou nesta sexta-feira sua visão mais pessimista sobre o futuro de seu país, em "The Old Oak", enquanto a jovem cineasta Alice Rohrwacher adicionava poesia ao passado italiano com "La Chimera".
Os dois longas encerraram a maratona de 21 filmes que disputam a Palma de Ouro, cujos vencedores serão anunciados na noite de amanhã.
Durante décadas de cinema militante, Loach mostrou uma visão combativa da classe operária de seu país, sempre sob uma ótica de esquerda. Venceu sua primeira Palma de Ouro em 2006, com "Ventos da Liberdade", e repetiu o feito 10 anos depois, com "Eu, Daniel Blake".
"The Old Oak" narra a chegada de refugiados sírios a uma pequena cidade no norte da Inglaterra, região que mergulhou na miséria pós o fim do carvão e da indústria, e que votou maciçamente pelo Brexit em 2016.
Especialista em recrutar moradores locais para seus filmes e em abrir caminho para o debate político, a câmera de Loach capta sem filtros os comentários racistas de alguns de seus personagens neste filme sombrio, em que não há um resquício de história de amor.
São as reações dos protagonistas, basicamente o dono de um pub que decide acolher os refugiados, que mostram a desesperança da situação. Herdeiro de toda uma luta sindical, este homem se vê dominado pela raiva de seus compatriotas e decide tomar partido dos que chegam e se unem ao combate que ele assumiu por toda a vida.
O futuro do Reino Unido se vê refletido em um grande cartaz com um lema sindical, em inglês e árabe.
- Palma de Ouro amanhã -
Alice Rohrwacher, 41, é uma diretora italiana que está na mostra oficial de Cannes pela terceira vez, este ano com "La Chimera", filme que narra a história de um jovem arqueólogo britânico que se dedica a saquear tumbas milenares na Itália nos anos 1980 com uma equipe de maltrapilhos, os "tombaroli".
Alice disputa a Palma com dois compatriotas, os veteranos Marco Bellocchio (83 anos) e Nanni Moretti (69), ambos com visões duras sobre o passado histórico de seu país. Já a primeira olha para trás de maneira terna e emotiva, para explicar uma atividade misteriosa e ilegal, que esclareceria a procedência de muitos tesouros arqueológicos em museus ao redor do mundo.
Alice recebeu o Grande Prêmio do festival em 2014, com "Wonderland", e, em 2018, o prêmio de melhor roteiro 'ex-aequo' por "Happy Lazzaro".
A 76ª edição do Festival de Cannes foi uma janela para o cinema mundial durante duas semanas, com cineastas veteranos e vozes novas, incluindo sete diretoras na mostra oficial, um recorde. O júri, presidido pelo diretor sueco Ruben Ostlund, anunciará neste sábado os prêmios Palma de Ouro, Grande Prêmio, Prêmio do Júri, melhor direção, melhor roteiro, melhor interpretação masculina, melhor interpretação feminina e melhor curta-metragem. Também será revelado o vencedor do 'Caméra d'Or', que premia o melhor filme de estreia exibido em uma das mostras de Cannes.
R.Adler--BTB