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Cenas de guerra no Rio: 64 mortos em megaoperação mais letal contra o crime organizado
O Rio de Janeiro viveu nesta terça-feira (28) cenas de guerra durante a operação policial mais letal contra o crime organizado na cidade, com pelo menos 64 mortos, informaram as autoridades.
Cerca de 2.500 policiais fortemente armados entraram nos Complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da cidade, onde houve tiroteios, incêndios e confrontos com supostos suspeitos, constatou um jornalista da AFP.
Os agentes participam desta operação para "combater a expansão territorial do Comando Vermelho", a maior organização criminosa do Rio de Janeiro, informou o governo estadual no X.
O número atualizado de mortos é de 64, entre eles quatro policiais, indicou uma fonte da Secretaria de Segurança do estado, sem especificar se os demais falecidos são apenas suspeitos.
Até o momento, as autoridades haviam informado cerca de vinte mortos.
Um fotógrafo da AFP viu dezenas de policiais fortemente armados na Vila Cruzeiro levando vários homens detidos, a maioria descalços e sem camisa.
Saraivadas de tiros continuavam aterrorizando a população da região, e os comércios estavam fechados, observou.
A operação causou transtornos na cidade, com vias centrais completamente fechadas ou bloqueadas.
As operações policiais contra o crime organizado são frequentes nas favelas do Rio, onde os agentes costumam trocar tiros com traficantes e a população sofre em meio ao fogo cruzado.
Até agora, a operação mais letal no Rio havia ocorrido durante a pandemia de covid-19 no Jacarezinho, em 2021, quando 28 pessoas morreram em um único dia.
- 200 mil impactados -
A força pública entrou de madrugada nos Complexos do Alemão e da Penha a bordo de 32 veículos blindados.
No local, foi apreendida "uma grande quantidade de drogas", afirmou sem dar mais detalhes o governador do estado, Cláudio Castro (PL).
Pelo menos 81 pessoas foram presas e a polícia apreendeu 42 fuzis, segundo o governo estadual. Dois helicópteros e vários drones acompanham a operação, que continua em andamento.
"Mais de 200 mil moradores seguem impactados por escolas fechadas, ônibus desviados e unidades de saúde com atendimentos suspensos", informou a Assembleia Legislativa do Estado (Alerj).
"Os batalhões estão em prontidão" para possíveis represálias, declarou Castro.
- "Bombas lançadas por drones" -
O governador também publicou um vídeo no X mostrando um drone lançando um projétil do céu.
"É assim que a polícia do Rio de Janeiro é recebida por criminosos: com bombas lançadas por drones. Esse é o tamanho do desafio que enfrentamos. Não é mais crime comum, é narcoterrorismo", declarou.
Em 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs algumas restrições a essas operações nas favelas, como a limitação do uso de helicópteros e da atuação em áreas próximas a escolas ou postos de saúde.
Essas medidas foram suspensas este ano por decisão do Supremo.
Especialistas e organizações de defesa dos direitos humanos criticam esse tipo de operação porque tem pouca eficácia contra as organizações criminosas.
Exigiremos "explicações sobre as circunstâncias da ação, que transformou novamente as favelas do Rio em cenário de guerra e barbárie", disse à AFP por escrito a deputada estadual Dani Monteiro (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Em 2024, cerca de 700 pessoas morreram em intervenções policiais no Rio, quase duas por dia.
L.Wyss--VB