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Junta birmanesa anuncia trégua temporária após terremoto que deixou quase 3.000 mortos
A junta militar que governa Mianmar anunciou nesta quarta-feira (2) uma trégua temporária em sua luta contra os grupos rebeldes armados, cinco dias depois de um terremoto devastador que deixou cerca de 2.900 mortos no país, onde o desespero cresce entre os sobreviventes.
O cessar-fogo se estenderá a partir desta quarta-feira até 22 de abril "com o objetivo de acelerar os esforços de ajuda e reconstrução, e manter a paz e a estabilidade", informou a junta em um comunicado.
Três grandes grupos armados de minorias étnicas anunciaram na terça-feira uma pausa de um mês nas hostilidades para facilitar a distribuição de ajuda humanitária.
As Forças de Defesa Popular, um grupo criado por dissidentes após o golpe militar de 2021, já haviam anunciado um cessar-fogo parcial após o terremoto.
No comunicado, a junta alertou, no entanto, aos seus opositores que responderá a qualquer ataque de sua parte, sejam atos de sabotagem ou de "reunião, organização e expansão [do controle] de território que possam minar a paz".
Organizações humanitárias relataram que a resposta ao terremoto foi enfraquecida pelos combates entre militares e vários grupos rebeldes do país.
Também há relatos de bombardeios das forças armadas contra posições rebeldes após o terremoto.
A junta publicou um novo balanço de 2.866 mortos e indicou que 4.600 pessoas ficaram feridas no desastre. Também apontou que 373 estavam desaparecidas.
Para além do custo de vidas humanas, o sismo de magnitude 7,7 causou ampla destruição nesse país empobrecido, já castigado por quatro anos de guerra civil.
O chefe da junta militar, Min Aung Hlaing, viajará na quinta-feira a Bangcoc para participar de uma cúpula de países do sul da Ásia, onde falará da resposta ao terremoto, o maior a atingir o país em décadas.
- Desespero para receber ajuda -
Min Aung Hlaing havia anunciado na terça-feira a retomada de suas "atividades defensivas" contra os grupos rebeldes, que qualificou de "terroristas".
"Não se pode pedir ajuda com uma mão e bombardear com a outra", denunciou o especialista em Mianmar da Anistia Internacional, Joe Freeman.
A enviada especial da ONU para Mianmar, Julie Bishop, pediu a todas as partes que "concentrem seus esforços na proteção de civis, incluindo trabalhadores humanitários, e na prestação de assistência".
Antes do terremoto, a ONU calculava que 3,5 milhões de birmaneses, de uma população de 50 milhões, foram deslocados pelo conflito interno, muitos deles correndo risco de fome.
"Nunca havia feito fila antes assim para conseguir comida. Não consigo expressar o quão preocupada estou. Não sei o que dizer", disse Cho Cho Mar, de 35 anos, com seu bebê nos braços.
As equipes de resgate relataram que uma em cada três casas foi destruída na cidade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A poucos quilômetros, em Mandalay, a segunda maior cidade birmanesa, com 1,7 milhão de habitantes, o terremoto sacudiu várias casas, igrejas, hotéis e grandes condomínios de apartamentos.
As instalações médicas, com capacidade limitada e danificadas pelo terremoto, estão "sobrecarregadas com um grande número de pacientes", e os suprimentos de comida, água e remédios estão acabando, alertou a OMS.
As possibilidades de encontrar pessoas com vida diminuem com os dias, mas o resgate desta quarta-feira de dois funcionários entre os escombros de um hospital em Naipidau, a capital, reavivou as esperanças.
O choque foi tão forte que foi sentido em Bangcoc, capital da Tailândia, a 1.000 quilômetros do epicentro, onde um prédio de 30 andares em construção desabou em segundos.
Socorristas ainda trabalham entre os escombros da torre, onde 22 pessoas morreram e mais de 70 podem estar soterradas.
bur-pfc-ah-vgu/pt/dbh/zm/jc/fp/dd
D.Bachmann--VB