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Encontrados 19 corpos e buscas continuam após deslizamento em aterro sanitário em Uganda
O deslizamento de um enorme aterro sanitário em Kampala, capital de Uganda, matou 19 pessoas no sábado (10) e muitas outras vítimas podem estar soterradas, segundo o balanço mais recente de uma tragédia anunciada, segundo o prefeito da cidade.
O prefeito de Kampala, Erias Lukwago, declarou no sábado que o aterro de Kiteezi, localizado em uma área de 14 hectares em um bairro do norte da capital, estava cheio e prestes a desabar. "É um desastre anunciado", acrescentou.
Segundo a imprensa local, casas, pessoas e gado foram soterrados por montanhas de lixo após o deslizamento provocado por fortes chuvas.
O presidente deste país do centro-leste da África, Yoweri Museveni, informou, neste domingo (11), que tinha ordenado às forças especiais do exército ajudar nas operações de buscas e resgate de sobreviventes, e exigiu saber como era permitido que pessoas vivessem perto de um "montículo potencialmente perigoso".
Lukwago assegurou, neste domingo, que "muitas pessoas poderiam continuar presas debaixo do monte" de lixo. Ele criticou um "desastre nacional" e acusou funcionários corruptos de terem desviado o dinheiro que devia ser usado para gerenciar o aterro.
Após visitar o local da tragédia, o delegado do bairro, Yasin Ndide, informou à AFP que o balanço de mortos subiu para 19, incluindo cinco crianças.
O porta-voz da polícia de Kampala, Patrick Onyango, disse que 14 pessoas foram resgatadas.
"A missão de resgate continua, mas com poucas esperanças de encontrar outros sobreviventes", disse Ndide, acrescentando que as autoridades estavam instalando refúgios temporários para as pessoas afetadas.
O delegado criticou "a invasão" do aterro por moradores do bairro, que derrubaram as cercas que o rodeavam e se instalaram no local.
- "Zona perigosa" -
Pouco antes, Onyango, o porta-voz da polícia, informou que 14 corpos tinham sido resgatados no sábado e outros quatro neste domingo.
"Segundo nossas estimativas, mil pessoas foram deslocadas pelo incidente e trabalhamos com outras agências governamentais e os líderes comunitários para ver como ajudar as pessoas afetadas", afirmou.
O prefeito de Kampala já tinha alertado em janeiro que as pessoas que trabalhavam e moravam nos arredores do aterro, que recebia cerca de 1.500 toneladas de lixo por dia, estavam expostas a muitos riscos sanitários devido ao excesso de detritos.
Ele também declarou que o local não tinha manutenção e qualificou a situação de "crise nacional", que precisava da intervenção do governo central e do Parlamento.
O presidente Museveni assegurou, em um comunicado publicado na rede X, que também determinou o pagamento às famílias das vítimas de cinco milhões de xelins ugandeses (o equivalente a sete mil reais) por cada vítima fatal e um milhão de xelins ugandeses (cerca de 1.400 reais) para cada ferido.
Ele também determinou a retirada de todos os que moram na "zona perigosa".
Neste domingo, as retroescavadeiras continuavam buscando em meio às montanhas de lixo. Uma multidão de moradores do bairro observava a cena e alguns soluçavam, desesperados.
O aterro sanitário de Kiteezi foi criado em 1996 e recebe quase todos os resíduos coletados em Kampala.
Diversas regiões do leste da África sofreram recentemente com as fortes chuvas, entre eles Uganda e Etiópia, segundo país mais populoso do continente.
No mês passado, 250 pessoas morreram após deslizamentos de terra devastadores em uma região montanhosa isolada do sul da Etiópia.
Em fevereiro de 2010, mais de 350 pessoas morreram no leste de Uganda, devido a deslizamentos de terra.
Com 48 milhões de habitantes, Uganda se situa na 166ª posição - de um total de 191 - no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, elaborado com base a dados de natalidade, mortalidade, expectativa de vida e alfabetização.
B.Baumann--VB