
-
'Chegou a hora da paz', diz Macron na ONU sobre reconhecimento de Estado da Palestina
-
Trump desaconselha mulheres grávidas a tomar paracetamol e associa fármaco ao autismo
-
Programa de Jimmy Kimmel voltará ao ar na 3ª feira nos EUA
-
Ousmane Dembélé, do PSG, conquista sua primeira Bola de Ouro
-
Napoli vence Pisa (3-2) e assume liderança do Campeonato Italiano
-
Olympique de Marselha vence PSG (1-0) em clássico no Francês
-
Moradores suspendem bloqueios para Machu Picchu após acordo sobre transporte
-
Aitana Bonmatí conquista Bola de Ouro pela terceira vez
-
Programa do comediante Jimmy Kimmel voltará ao ar nesta 3ª feira nos EUA
-
Promotores do TPI acusam ex-presidente filipino de crimes contra a humanidade
-
Favorito às presidenciais no Chile propõe deter e expulsar migrantes sem documentos
-
Donnarumma recebe Troféu Yashin de melhor goleiro da temporada
-
Líderes da oposição na Venezuela apoiam presença militar dos EUA no Caribe
-
Ex-dirigentes da Juventus são condenados por corrupção
-
Trump rejeita carta de Maduro com convite ao diálogo
-
Argentina espera ajuda dos EUA para estabilizar o peso antes de legislativas nacionais
-
Nvidia anuncia investimentos de mais de R$ 500 bi em centros de dados da OpenAI
-
Luis Enrique, do PSG, ganha Troféu Cruyff de melhor técnico
-
PGR denuncia Eduardo Bolsonaro por coação em processo judicial de seu pai
-
Protestos contra o governo deixam 30 feridos e 6 detidos em Lima
-
Lamine Yamal leva Troféu Kopa de melhor jogador jovem
-
Segundo maior diamante do mundo pode virar peça de museu
-
Mais de 35 mil peregrinos chassídicos chegam à Ucrânia para o ano novo judaico
-
Confronto entre presidiários deixa 14 mortos no Equador
-
Macron e o Estado da Palestina, um legado diplomático repleto de obstáculos
-
Israel não participará de reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza
-
Prefeituras ignoram o governo da França e hasteiam bandeira palestina
-
Xabi Alonso sobre Bola de Ouro: 'Não estou no júri e não tenho que votar'
-
Missão palestina em Londres hasteia bandeira após reconhecimento do Estado palestino
-
Hamas divulga vídeo de refém israelense-alemão vivo
-
Oracle controlará algoritmo de recomendações do TikTok nos EUA, diz Casa Branca
-
EUA sanciona esposa de Alexandre de Moraes
-
Liderado pelo recuperado Militão, Real Madrid busca manter invencibilidade
-
Rússia propõe prorrogar por 1 ano tratado com EUA para limitar armas nucleares estratégicas
-
Cidades italianas realizam greves e manifestações para denunciar ofensiva israelense em Gaza
-
Argentina elimina impostos sobre exportação de grãos até 31 de outubro
-
Perseguição política na Venezuela está se intensificando, alerta missão designada pela ONU
-
Christian Horner deixa oficialmente a escuderia Red Bull da F1
-
China prevê evacuar 400.000 pessoas pelo supertufão Ragada, que chegou às Filipinas
-
Gavi passará por cirurgia após sofrer lesão no joelho
-
O olhar de Agnieszka Holland sobre 'Kafka' entra em competição em San Sebastián
-
Centenas de mulheres protestam na Nigéria por mais cadeiras no Parlamento
-
Centro Pompidou de Paris fecha para reformas durante cinco anos
-
Semana da Moda de Milão recorda Armani e recebe novas estrelas
-
Candidata japonesa promete Executivo com paridade de gênero 'comparável aos países nórdicos'
-
Milhares de pessoas buscam refúgio nas Filipinas com a chegada do supertufão Ragasa
-
Candidata a governar o Japão promete Executivo com paridade de gênero 'comparável aos países nórdicos'
-
Tribunal americano julga Amazon por supostas manipulações para vender assinaturas Prime
-
França e outros países reconhecerão o Estado palestino em reunião na ONU
-
Segundo dia de protestos contra o governo em Lima após confrontos com a polícia

'Chegou a hora da paz', diz Macron na ONU sobre reconhecimento de Estado da Palestina
Emmanuel Macron reconheceu o Estado da Palestina em nome da França, nesta segunda-feira (22) nas Nações Unidas, na tentativa de aumentar a pressão sobre Israel em favor da paz, um movimento histórico, mas ainda sobretudo simbólico.
"A França reconhece hoje o Estado da Palestina", "pela paz entre o povo israelense e o povo palestino", declarou solenemente o presidente francês entre aplausos na abertura da reunião anual da ONU em Nova York, que será dominada pela guerra em Gaza.
"Estamos aqui porque chegou a hora. Chegou a hora de libertar os 48 reféns mantidos pelo Hamas. Chegou a hora de parar a guerra, os bombardeios em Gaza, os massacres e os deslocamentos forçados. Chegou a hora porque a emergência está em toda parte. Chegou a hora da paz, porque estamos prestes a não conseguir alcançá-la", insistiu.
No entanto, indicou que o estabelecimento de uma embaixada francesa em um futuro Estado da Palestina estaria condicionado à libertação dos reféns mantidos na Faixa de Gaza.
Assim como Israel, os Estados Unidos criticaram o reconhecimento, já formalizado no domingo pelo Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal, e que se esperava que outros países emulassem nesta segunda na ONU.
O presidente americano Donald Trump, principal aliado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, considera que reconhecer o Estado da Palestina é uma recompensa para o grupo islamista palestino Hamas, segundo sua porta-voz, Karoline Leavitt.
O reconhecimento é o resultado de um processo de vários meses que, há alguns dias, já permitiu a aprovação por ampla maioria na Assembleia Geral de um texto que apoia a criação de um futuro Estado da Palestina, mas exclui explicitamente o Hamas, uma condição exigida por vários países ocidentais.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas - que falou por videoconferência já que seu visto para viajar a Nova York foi negado - também enfatizou este compromisso.
- "Nenhum papel" para o Hamas -
"O Hamas não terá nenhum papel no governo de Gaza. O Hamas e outras facções devem entregar suas armas à Autoridade Palestina", declarou Abbas.
Também condenou "o assassinato e a detenção de civis, incluindo as ações do Hamas de 7 de outubro de 2023", enquanto Israel acusa as autoridades palestinas há quase dois anos de não os denunciarem.
Agora, pelo menos 146 dos 193 Estados-membros da ONU deram este passo, segundo a contagem da AFP. Isso não muda no organismo o status de observador dos palestinos, cuja aspiração de ser um membro pleno está bloqueada pelos Estados Unidos.
Espera-se que nesta segunda-feira Andorra, Bélgica, Luxemburgo, Malta e San Marino, entre outros, também formalizem o reconhecimento, segundo a presidência francesa.
Por sua vez, a Alemanha, que devido ao seu passado nazista transformou o apoio ao Estado de Israel na pedra angular de sua política externa, reafirmou a posição de que o reconhecimento de um Estado da Palestina só deveria acontecer ao final de um processo de negociação para uma solução de dois Estados.
A Itália mantém essa mesma posição, apesar das manifestações que ocorreram nesta segunda em toda a península para "denunciar o genocídio em Gaza".
Na França, o reconhecimento foi recebido com satisfação por quase uma centena de cidades de esquerda, que hastearam a bandeira palestina na fachada de suas prefeituras.
- "Eliminação da vida palestina" -
Alguns diplomatas temem represálias israelenses.
Netanyahu reiterou no domingo que não haverá um Estado da Palestina e ameaçou ampliar a colonização na Cisjordânia, enquanto dois ministros israelenses de extrema direita, Itamar Ben Gvir e Bezalel Smotrich, pediram a anexação desse território palestino ocupado.
"Não deveríamos nos sentir intimidados pelo risco de represálias de Israel", afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, à AFP.
No atual contexto, o discurso de Netanyahu na Assembleia Geral da ONU, previsto para sexta-feira, é muito aguardado.
Para Max Rodenbeck, do International Crisis Group, qualquer esforço para apoiar os direitos palestinos é "bem-vindo", mas sem "medidas concretas", esse reconhecimento corre o risco de "desviar a atenção da realidade: a acelerada eliminação da vida palestina em sua pátria".
O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra o território israelense matou 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo dados oficiais.
Segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas, as ofensivas de represália israelenses na Faixa de Gaza, onde o Hamas assumiu o poder em 2007, deixaram ao menos 65.062 mortos, a maioria civis.
M.Betschart--VB