Volkswacht Bodensee - Transporte de turistas a Machu Picchu é retomado após pausa por protestos

Transporte de turistas a Machu Picchu é retomado após pausa por protestos

Transporte de turistas a Machu Picchu é retomado após pausa por protestos

O transporte de turistas para Machu Picchu, a famosa cidadela inca no sudoeste do Peru, foi retomado nesta quarta-feira (17), depois do anúncio dos moradores da suspensão temporária de seu protesto na ferrovia, em busca de um acordo com as autoridades.

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Declarado Patrimônio da Humanidade desde 1983, o sítio arqueológico teve sua visitação afetada desde a segunda-feira devido aos bloqueios de manifestantes que exigem a saída de uma empresa de transporte terrestre, após o fim de sua concessão de 30 anos.

O serviço de ônibus da estação ferroviária de Águas Calientes até Machu Picchu teve que ser assumido há cerca de duas semanas por uma companhia formada por comunidades camponesas.

Pelo menos 2.300 turistas, entre peruanos e estrangeiros, foram retirados ou saíram por meios próprios entre a terça e esta quarta-feira devido aos protestos que levaram a confrontos com a polícia, nos quais 14 agentes ficaram feridos, segundo um balanço oficial.

Os promotores da medida anunciaram uma trégua até o sábado "para que se possa fazer um processo de diálogo no marco do respeito e da paz social, em atenção à mediação realizada pela Defensoria do Povo", segundo um comunicado do Comitê de Luta das Diferentes Comunidades do Distrito de Machu Picchu.

A empresa PerúRail, que opera o trem que leva ao sítio histórico, anunciou, em nota, o "reinício de suas operações".

Este sítio histórico, a principal atração turística do Peru, é visitado diariamente por 4.500 pessoas, em média, segundo o ministério do Comércio Exterior e Turismo.

A Frente de Defesa dos Interesses de Machu Picchu, que reúne diversos atores, tinha anunciado no domingo uma greve por tempo indeterminado em repúdio à empresa de transporte Consettur Machupicchu, que continuou operando apesar de sua licença ter expirado em 4 de setembro.

"Esperamos que isto seja superado com o diálogo entre moradores, prefeitos e as autoridades, queremos buscar um consenso", disse à AFP Óscar Luque, representante da Defensoria do Povo.

T.Germann--VB