
-
Quase 100 mil banhistas aproveitaram o Rio Sena neste verão em Paris
-
Vida noturna de Guayaquil se apaga sob onda de extorsões e mortes
-
Presidente francês expressa apoio a primeiro-ministro ante moção que pode derrubar governo
-
Hacktivistas reciclam aparelhos obsoletos na Argentina: 'O velho funciona'
-
Troca de acusações por incêndios marca o novo rumo político na Espanha
-
Israel intensifica a pressão na Cidade de Gaza
-
Irmão mais velho dos astros do Oasis é acusado de estupro e agressão sexual
-
Dinamarca revela possível primeiro 'retrato' viking
-
Tailandesa condenada a 43 anos de prisão por crime de lesa-majestade é libertada
-
Festival de Veneza estende o tapete vermelho para as estrelas
-
Tarifas americanas sobre importações da Índia sobem para 50% por compras de petróleo russo
-
América Latina se une em torno do financiamento climático antes da COP30
-
Gauff sofre mas avança à segunda rodada do US Open
-
Naomi Osaka estreia com vitória no US Open
-
SpaceX lança megafoguete Starship após explosões em testes anteriores
-
A história de amor entre Taylor e Travis em cinco pontos
-
Venus Williams vai disputar as duplas femininas do US Open
-
ONU alerta sobre aumento de apostas ilegais durante Copa do Mundo de 2026
-
Pais culpam ChatGPT por suicídio de filho adolescente nos EUA
-
Moraes ordena vigilância permanente de Bolsonaro por 'risco de fuga'
-
Kairat, do Cazaquistão, elimina Celtic e vai pela 1ª vez à Champions
-
Nasce no México exemplar da menor tartaruga do mundo, em risco de extinção
-
Presença de Messi no Inter Miami será decidida antes da semifinal da Leagues Cup
-
Bia Haddad estreia com vitória no US Open; Swiatek também avança
-
Manifestantes exigem em Israel acordo sobre reféns em Gaza
-
Cerúndolo vence de virada em sua estreia no US Open
-
Sinner atropela na estreia e avança à 2ª rodada do US Open
-
Camponesas colombianas lutam contra o esquecimento através do futebol
-
Irã insta europeus a tomarem 'a decisão certa' após diálogos sobre sanções
-
Taylor Swift anuncia que se casará com Travis Kelce
-
Trump avança para demitir diretora do Fed em escalada para controlar BC dos EUA
-
Adversária do Brasil, Bolívia divulga lista de convocados para as Eliminatórias
-
EUA revogou visto do ministro da Justiça, diz Lula
-
Bayer Leverkusen anuncia contratação do lateral espanhol Lucas Vázquez
-
Borussia Dortmund renova com o técnico Niko Kovac até 2027
-
Diretora do Fed diz que Trump não tem autoridade para demiti-la e descarta renúncia
-
Cadillac anuncia Bottas e Pérez como pilotos para temporada 2026 da F1
-
França abre investigação sobre plataforma Kick após morte transmitida ao vivo
-
Brasil disputará amistosos contra Coreia do Sul e Japão em outubro
-
Uma em cada quatro pessoas não tem a acesso seguro à água potável, alerta ONU
-
Agentes mascarados nos corredores: o medo toma conta da comunidade imigrante nos EUA
-
Casal Cristiano Ronaldo e Georgina rompe tabus na Arábia Saudita
-
Drones ajudam a limpar o lixo no Everest
-
Rodrigo Paz promete superar crise na Bolívia sem plano de ajuste severo
-
Governo da França na corda bamba
-
Jennifer Lawrence receberá prêmio honorário no Festival de San Sebastián
-
Austrália expulsa embaixador do Irã por ataques antissemitas
-
Manifestantes em Israel pedem acordo sobre reféns antes de reunião de gabinete
-
Japonês de 102 anos bate recorde ao escalar o Monte Fuji
-
Kneecap cancela turnê nos Estados Unidos por audiência judicial em caso de terrorismo

Manifestantes exigem em Israel acordo sobre reféns em Gaza
Milhares de manifestantes foram às ruas de Israel, nesta terça-feira (26), pedir o fim da guerra em Gaza e a libertação dos reféns ainda em cativeiro, coincidindo com uma reunião do gabinete de segurança que poderia abordar a retomada das negociações para uma trégua no território palestino.
A reunião foi anunciada na noite de segunda-feira, após os ataques israelenses contra o hospital Nasser de Khan Yunis, no sul da Faixa, que causaram a morte de cinco jornalistas, três dos quais colaboravam com a rede Al Jazeera e as agências de notícias Reuters e AP.
O Exército israelense informou, nesta terça-feira, que o ataque tinha como alvo "uma câmera colocada pelo Hamas na área do hospital Nasser, utilizada para observar a atividade das tropas a fim de direcionar atividades terroristas contra elas".
E acrescentou que no ataque, no qual um total de 20 pessoas perderam a vida, morreram seis "terroristas". Nenhum dos seis nomes divulgados correspondem aos dos jornalistas mortos.
Segundo a mídia israelense, a reunião do gabinete de segurança poderia abordar a retomada das negociações após a proposta dos mediadores (Catar, Egito e Estados Unidos), aceita pelo Hamas.
O Catar afirmou que ainda "aguarda" uma resposta israelense a uma proposta recente dos mediadores, que incluiria uma trégua acompanhada da libertação dos reféns.
Nas primeiras horas desta terça-feira, cerca de 400 manifestantes bloquearam ruas em Tel Aviv, onde os participantes exibiram bandeiras israelenses e fotos dos reféns, segundo jornalistas da AFP.
A imprensa israelense noticiou que outras manifestações foram organizadas perto da sede da embaixada dos Estados Unidos na cidade e diante das residências de vários ministros em todo o país.
- Sentar-se à mesa -
"Exigimos que nossos líderes se sentem à mesa de negociações e não se levantem até que um acordo seja alcançado", urgiu Hagit Chen, pai de um refém do Hamas cativo em Gaza.
À noite, centenas de pessoas protestaram em frente ao gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, no momento em que devia ser realizada a reunião de gabinete.
Em Tel Aviv, milhares de pessoas participaram de um ato em solidariedade às famílias dos reféns. "O mais importante agora é que os reféns voltem o quanto antes porque cada minuto conta", disse Carmel Madmon, de 37 anos.
Das 251 pessoas sequestradas em outubro de 2023 no ataque sem precedentes do Hamas contra Israel, que desencadeou a guerra em Gaza, 49 seguem cativas ali, incluindo pelo menos 27 que teriam morrido, segundo o Exército israelense.
Na semana passada, Netanyahu ordenou a celebração de negociações imediatas para garantir a libertação dos reféns de Gaza, sem citar a proposta dos mediadores.
Segundo fontes palestinas, a proposta prevê a libertação gradual dos reféns durante um cessar-fogo inicial de 60 dias, em troca da libertação de presos palestinos em Israel.
Paralelamente, o premiê aprovou um plano para o Exército israelense tomar a Cidade de Gaza, a maior do território palestino, gerando temores pela segurança dos reféns e uma nova onda de protestos que levou milhares de pessoas às ruas.
- "Uma gota no oceano" -
O governo Netanyahu enfrenta pressão dentro e fora de Israel para encerrar a campanha em Gaza, onde a guerra provocou uma crise humanitária e devastou grande parte do território palestino.
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) alertou, nesta terça-feira, que a ajuda que Israel permite entrar em Gaza é insuficiente diante da situação de fome na Faixa.
Carl Saku, diretor de operações do PMA, disse à AFP que houve um "pequeno aumento" na entrada de ajuda, com quase 100 caminhões diários, mas que "ainda é uma gota no oceano para atender cerca de 2,1 milhões de pessoas".
No dia seguinte ao ataque em Khan Yunis, tanto ONGs quanto potências mundiais, inclusive aliados convictos de Israel, expressaram comoção.
Netanyahu disse lamentar o que chamou de "acidente trágico". Nesta terça-feira, a ONU pediu que Israel não apenas investigue suas incursões mortais, mas que também "obtenha resultados".
O conflito começou com o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que matou 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem baseada em números oficiais.
A represália israelense em Gaza matou pelo menos 62.819 palestinos, também civis na maioria, segundo dados do Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
F.Mueller--VB