Volkswacht Bodensee - Bombardeio israelense deixa seis mortos no Iêmen, segundo rebeldes huthis

Bombardeio israelense deixa seis mortos no Iêmen, segundo rebeldes huthis

Bombardeio israelense deixa seis mortos no Iêmen, segundo rebeldes huthis

Um bombardeio israelense deixou seis mortos e 86 feridos em Sanaa, capital do Iêmen, informaram rebeldes huthis, uma semana após um ataque semelhante no contexto dos confrontos desencadeados pelo conflito na Faixa de Gaza.

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O Iêmen está em guerra desde 2014, e os huthis controlam vastas áreas do território e fazem parte de um eixo liderado pelo Irã, que inclui outros grupos contrários a Israel na região, como o Hezbollah no Líbano e o movimento islamista palestino Hamas.

A AFP registrou imagens de uma coluna de fumaça preta sobre a capital. "Agressão israelense contra Sanaa", publicou no X a emissora de TV Al-Masirah, controlada pelos rebeldes, segundo a qual "vários ataques tiveram como alvo um posto de gasolina de uma companhia petrolífera na rua al Sitin" e uma "central elétrica" no sul de Sanaa, que já havia sido bombardeada por Israel há uma semana.

A agência de notícias Saba, dos insurgentes, anunciou um balanço de seis mortos e 86 feridos, 21 deles em estado grave.

Uma fonte das forças de segurança dos insurgentes disse à AFP que o ataque teve como alvo "o edifício de Segurança Municipal, situado no centro de Sanaa".

O exército israelense informou que "atacou infraestruturas militares do regime terrorista huthi" na capital, incluindo áreas próximas ao palácio presidencial, as centrais elétricas de Assar e Hezyaz e uma instalação de armazenamento de combustível, os quais são "utilizados para atividades militares" pelos insurgentes.

"Os ataques foram realizados em resposta aos repetidos ataques do regime terrorista huthi contra o Estado de Israel e seus civis, incluindo o lançamento de mísseis terra-terra e veículos aéreos não tripulados contra território israelense nos últimos dias", declarou o exército em um comunicado.

O Ministério da Defesa de Israel publicou uma foto que mostra o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Israel Katz, supervisionando a operação militar no Iêmen a partir de um bunker de comando.

- 'Pagarão caro' -

Na noite de sexta-feira, os huthis dispararam um míssil contra Israel, a cerca de 1.800 quilômetros de distância. As autoridades israelenses indicaram que "provavelmente se desintegrou no ar".

Os rebeldes iemenitas realizaram ataques repetidos com mísseis e drones contra Israel desde o início da guerra em Gaza, que começou com o ataque do Hamas contra o território israelense em 7 de outubro de 2023. Eles afirmam atuar em solidariedade aos palestinos.

Israel conseguiu interceptar a maioria dos ataques huthis e retaliou com bombardeios contra alvos no Iêmen, em áreas sob controle dos insurgentes, incluindo portos no oeste do país e o aeroporto de Sanaa.

"Os huthis pagarão caro por cada tentativa de atacar Israel", declarou o ministro da Defesa há uma semana.

Em 17 de agosto, Israel afirmou ter atacado uma infraestrutura elétrica na capital iemenita e a emissora Al Masirah reportou que se tratava da usina de Haziz, controlada pelos rebeldes.

M.Schneider--VB