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Fundação com apoio dos Estados Unidos fecha temporariamente os centros de ajuda em Gaza
A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos Estados Unidos e por Israel, fechou temporariamente nesta quarta-feira (4) os centros de ajuda no território palestino, depois que dezenas de pessoas morreram durante distribuições de alimentos, mas garantiu que reabrirá os locais na quinta-feira (5).
A GHF iniciou suas operações há pouco mais de uma semana, depois que Israel suspendeu parcialmente o bloqueio total à Faixa de Gaza, que impedia a entrada de ajuda humanitária.
"Os centros de distribuição permanecerão fechados para reformas, reorganização e melhoria da eficiência", afirmou a GHF, uma organização com financiamento opaco apoiada pelos Estados Unidos e por Israel.
As distribuições de alimentos dos últimos dias foram marcadas por cenas caóticas e relatos sobre as mortes de dezenas de pessoas.
Na terça-feira, 27 pessoas que aguardavam para receber ajuda perto de uma rotatória em Al Alam, perto de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, morreram quando soldados israelenses abriram fogo "contra milhares de civis", segundo a Defesa Civil de Gaza, o organismo de emergência do território.
O Exército israelense afirmou que "os soldados deram tiros de advertência (...) na direção de suspeitos que se aproximaram de uma maneira que colocou em perigo sua segurança" e anunciou uma investigação.
No fim de semana, 31 pessoas morreram no mesmo local e em circunstâncias similares, segundo a Defesa Civil de Gaza, um território governado pelo Hamas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou as perdas "inconcebíveis" de vidas humanas, e o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou "crimes de guerra".
A rotatória onde aconteceu a tragédia fica a um quilômetro de distância de um centro de ajuda administrado pela GHF.
A ONU e muitas ONGs se recusam a trabalhar com esta organização porque desconfiam de seus protocolos de atuação e de sua neutralidade. E temem que tenha sido criada para servir aos objetivos militares de Israel.
O Conselho de Segurança da ONU votará nesta quarta-feira um projeto de resolução para pedir um cessar-fogo e acesso humanitário a Gaza, mas o texto pode ser vetado pelos Estados Unidos.
A Defesa Civil de Gaza anunciou as mortes de 12 pessoas nesta quarta-feira em um ataque israelense contra uma tenda que abrigava palestinos deslocados perto da cidade de Khan Yunis.
- "Tiros contra a multidão" -
O marido e os filhos de Rim al Ahkras, uma mulher que faleceu durante uma distribuição de alimentos, choravam nesta quarta-feira por sua perda.
"Como posso te deixar partir, mamãe?", questionava seu filho Zein, abraçando o corpo, envolvido em um sudário branco.
Mohamed al Shaer, 44 anos, que compareceu ao local da distribuição, contou à AFP que "um helicóptero e vários drones começaram a atirar contra a multidão para evitar que se aproximassem dos tanques, o que deixou feridos e mortos".
Em 17 de maio, Israel intensificou a ofensiva em Gaza com o objetivo de libertar os últimos reféns, tomar o controle de todo o território palestino e eliminar o movimento islamista Hamas, que controla o enclave desde 2007.
Para fornecer assistência humanitária ao pequeno território localizado entre Israel, Egito e o Mediterrâneo, a chamada Flotilha pela Liberdade partiu no domingo da Itália em direção a Gaza, com a presença, entre outros, da ativista sueca Greta Thunberg.
O ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro de 2023 causou as mortes de 1.218 pessoas em território israelense, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Das 251 pessoas sequestradas durante o ataque, 57 continuam em cativeiro em Gaza, das quais pelo menos 34 faleceram, segundo as autoridades israelenses.
A campanha militar israelense de retaliação deixou mais de 54.600 mortos, principalmente civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.
F.Mueller--VB