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Pentágono acusa China de querer usar a força para dominar a Ásia
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, afirmou neste sábado (31) que a China está "preparando o potencial uso da força militar" para alterar o equilíbrio de poder na Ásia, uma região que quer "dominar e controlar".
"A ameaça representada pela China é real e pode ser iminente", disse Hegseth em um discurso no Diálogo Shangri-La em Singapura, o maior fórum de segurança e defesa do continente.
As tensões econômicas e geopolíticas entre as duas maiores potências do mundo aumentaram com o retorno de Donald Trump à Casa Branca, impondo tarifas exorbitantes sobre os produtos importados da China.
Embora Pequim e Washington tenham concordado, em meados de maio, com uma trégua temporária nesta guerra tarifária, as tensões persistem não apenas no comércio, mas também no acesso à tecnologia de ponta e na luta pela influência geopolítica em regiões como a Ásia-Pacífico e a América Latina.
Hegseth disse em seu discurso que Pequim está "se preparando de forma clara e confiável para o potencial uso da força militar para alterar o equilíbrio de poder no Indo-Pacífico".
O secretário de defesa fez alusão a incidentes no Mar do Sul da China, onde afirmou que Pequim "se apropriou e militarizou ilegalmente" ilhas reivindicadas pelas Filipinas, e ao caso de Taiwan, uma ilha com seu próprio governo democrático que Pequim considera parte de seu território.
Segundo a autoridade americana, as forças chinesas estão aprimorando suas capacidades, treinando diariamente e "preparando-se para o momento da verdade" de uma invasão a Taiwan.
A China "quer dominar e controlar" a Ásia, declarou Hegseth.
O fórum Diálogo Shangri-La reúne anualmente autoridades de segurança e defesa de todo o continente e do resto do mundo. Mas, pela primeira vez desde 2019, a China não enviou um funcionário de alto escalão.
O representante chinês, o contra-almirante Hu Gangfeng, sem se referir diretamente a Hegseth, denunciou "acusações infundadas" com o objetivo de "semear problemas, criar divisões, incitar confrontos e desestabilizar a Ásia-Pacífico".
A embaixada da China no país condenou, por sua vez, um discurso de Hegseth "impregnado de provocações e instigações".
- Aumentar os gastos em defesa -
Em Singapura, o secretário de Estado americano convocou os aliados asiáticos dos EUA a aumentar seus gastos militares.
A região é um "cenário prioritário" para os Estados Unidos, que está reorientando sua estratégia "para impedir a agressão da China comunista", argumentou.
Washington intensificou sua cooperação com aliados tradicionais da região, como Japão e Filipinas, e está fortalecendo seus intercâmbios militares com a Índia, um dos principais contrapesos regionais à China.
"Os Estados Unidos têm orgulho de estar de volta ao Indo-Pacífico e estamos aqui para ficar", disse o chefe do Pentágono, acrescentando que os aliados americanos nesta região, entretanto, "devem e podem aumentar rapidamente suas próprias capacidades de defesa", afirmou ele, citando a Europa como exemplo.
Diversos países europeus, a começar pela Alemanha, anunciaram um grande aumento nos gastos militares para elevar seu orçamento de defesa a 5% do PIB diante da ameaça de Trump de se desvincular da defesa do continente e dos compromissos adquiridos como membro da Otan.
"É um pouco difícil de acreditar (...) que ele diria isso, mas graças ao presidente Trump, os aliados asiáticos devem olhar para os países europeus como um exemplo", disse Hegseth, citando o caso da Alemanha. "A dissuasão não é barata", insistiu ele.
Na mesma linha, a chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, disse no mesmo fórum que a insistência e as ameaças do governo Trump caso o bloco não aumentasse os gastos militares eram um "amor duro".
Mas "é amor, pelo menos. Portanto, é melhor do que não ter amor", sinalizou.
Kallas também abordou as "mensagens fortes" de Hegseth sobre a China e as comparou com a postura menos firme do governo americano em relação à Rússia sobre a guerra contra a Ucrânia.
"Eu acho que se alguém está preocupado com a China, deveria estar preocupado com a Rússia" também, disse a diplomata sobre a UE, que pede uma ação forte de Washington contra Moscou para parar a guerra.
C.Bruderer--VB