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ONU alerta para risco de fome em toda a Faixa de Gaza
A ONU advertiu, nesta sexta-feira (30), que toda a população da Faixa de Gaza está em risco de passar fome após quase 20 meses de guerra, enquanto Israel anunciou a construção de um "Estado judeu israelense" na Cisjordânia, território palestino ocupado desde 1967.
As negociações sobre um cessar-fogo para encerrar a guerra que devastou Gaza não foram bem-sucedidas até o momento, depois que a ofensiva foi retomada em março após uma trégua de dois meses.
Nas últimas semanas, Israel intensificou suas operações militares no território palestino sitiado com o objetivo de assumir o controle de toda a Faixa, destruir o Hamas e libertar os últimos reféns sequestrados em 7 de outubro de 2023.
Além disso, a situação humanitária em Gaza continua muito grave, apesar da suspensão parcial por Israel, na semana passada, do bloqueio total imposto em 2 de março e da entrada de ajuda humanitária, que ONGs e a ONU consideram insuficiente.
Jens Laerke, porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), classificou Gaza, nesta sexta-feira, como "o lugar com mais fome do mundo".
"É a única área delimitada, um país ou um território definido dentro de um país, onde toda a população corre o risco de fome; 100% da população está em risco de fome", enfatizou.
- "Cruzada" contra Israel -
Israel também intensificou a expansão de seus assentamentos na Cisjordânia e anunciou a criação de 22 novas colônias esta semana.
O Reino Unido classificou a medida como um "obstáculo deliberado" para a criação de um Estado palestino, e o porta-voz do chefe da ONU, António Guterres, afirmou que levaria a uma "direção incorreta" nos esforços para obter uma solução de dois Estados, um israelense e outro palestino.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, garantiu nesta sexta que construirá um "Estado judeu israelense" na Cisjordânia.
"Esta é uma resposta decisiva para as organizações terroristas que tentam danificar ou enfraquecer nosso controle sobre esta terra", declarou Katz, de acordo com um comunicado de seu gabinete.
O ministro saudita das Relações Exteriores, Faisal bin Farhan, visitará Ramallah, na Cisjordânia, no domingo, a primeira visita do principal diplomata do país aos territórios palestinos desde 1967, segundo uma fonte da embaixada palestina em Riade.
Os assentamentos israelenses na Cisjordânia são considerados ilegais de acordo com a lei internacional e são regularmente denunciados pela ONU.
Katz considerou a medida como uma repreensão direta ao presidente francês, Emmanuel Macron, e a outros líderes que pressionam pelo reconhecimento de um Estado palestino.
Macron declarou na sexta-feira que o reconhecimento de um Estado palestino "não é simplesmente um dever moral, mas uma exigência política", antes de uma conferência da ONU sobre o assunto em 18 de junho.
Israel acusou o presidente francês de lançar uma "cruzada contra o Estado judeu".
- Acordo ou 'aniquilação' -
Enquanto isso, as negociações para acabar com os combates em Gaza continuam. A Casa Branca anunciou na quinta-feira que Israel havia aceitado uma proposta de trégua dos Estados Unidos, embora o governo israelense ainda não tenha confirmado isso.
O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, de extrema direita, declarou no Telegram que "depois que o Hamas rejeitou a proposta de acordo mais uma vez, não há mais desculpas (...) É hora de entrar com toda a força necessária, sem hesitar, para destruir (...) o Hamas", escreveu ele.
Katz declarou que o movimento islamista deve "escolher" entre aceitar o acordo americano "ou ser aniquilado"
A Defesa Civil de Gaza disse à AFP que pelo menos 45 pessoas foram mortas em ataques israelenses na sexta-feira, incluindo sete em um bombardeio em uma casa de família em Jabaliya, no norte.
O ataque de 7 de outubro resultou na morte de 1.218 pessoas do lado israelense, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Das 251 pessoas sequestradas pelo Hamas naquele dia, 57 permanecem na Faixa de Gaza, das quais pelo menos 34 estão mortas, segundo as autoridades israelenses. O grupo islamista também mantém os restos mortais de um soldado israelense morto em 2014 durante uma guerra anterior em Gaza.
O Ministério da Saúde de Gaza, governada pelo Hamas, informou, nesta sexta-feira, que pelo menos 4.058 pessoas foram mortas desde que Israel retomou as operações no território, em 18 de março, elevando o número de mortos na guerra para 54.321, a maioria civis.
L.Wyss--VB