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Defesa Civil de Gaza reporta mais de 44 mortos em novos ataques israelenses
Ao menos 44 pessoas morreram nesta quinta-feira (29) em ataques israelenses na Faixa de Gaza, governada pelo movimento islamista palestino Hamas que afirmou estar avaliando uma "nova proposta" americana para uma trégua no devastado território.
O Exército israelense intensificou sua ofensiva em Gaza em 17 de maio, com o objetivo declarado de conquistar o território, destruir o Hamas e libertar os últimos reféns capturados durante o sangrento ataque do grupo islamista no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra.
Apenas duas tréguas foram alcançadas desde o início do conflito, uma trégua de uma semana em novembro de 2023 e uma trégua de quase dois meses em janeiro, que Israel encerrou quando retomou os bombardeios.
O Hamas disse em um comunicado que recebeu dos mediadores uma “nova proposta” para uma trégua de Steve Witkoff, enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump, para o Oriente Médio.
A liderança do movimento, acrescentou, “está atualmente estudando-a de forma responsável”.
Os bombardeios, até o momento, não dão trégua. A Defesa Civil de Gaza informou nesta quinta-feira que, desde a meia-noite, pelo menos "44 pessoas morreram em ataques israelenses" no território.
Vinte e três delas morreram em um bombardeio israelense contra uma residência na área do campo de refugiados de Al Bureij, no centro da faixa costeira, informou Mohamad Al Mughayir, diretor da Defesa Civil.
Duas pessoas morreram por "disparos de forças israelenses esta manhã perto do centro de ajuda humanitária americana" no Eixo Morag", no sul da Faixa, acrescentou.
O Exército israelense, questionado pela AFP, afirmou que estava examinando as informações. Em um comunicado, declarou ter bombardeado "dezenas de alvos terroristas em toda a Faixa de Gaza" ao longo do dia.
Segundo o corpo armado, um funcionário de uma empresa terceirizada também morreu no norte de Gaza.
- Desesperados para comer -
A Rússia denunciou os ataques e disse que eram uma "punição coletiva à população civil". "O que acontece na Faixa de Gaza não pode ser compreendido, nem descrito", afirmou o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.
Além dos ataques, Israel impôs um bloqueio total a Gaza desde 2 de março, o que impede a entrada de qualquer ajuda no território. Mas as autoridades suspenderam parcialmente o bloqueio na semana passada, após a pressões internacionais.
Na quarta-feira, milhares de palestinos famintos entraram correndo em um depósito do Programa Mundial de Alimentos (PMA).
Imagens da AFP mostraram que a multidão não deixou nada no armazém e levou sacos de alimentos, paletes de madeira e tábuas, enquanto tiros eram ouvidos ao fundo.
Em um comunicado, o PMA lamentou o incidente e pediu “acesso humanitário seguro e desimpedido para permitir a distribuição imediata e ordenada de alimentos” em Gaza.
O documento acrescenta que o PMA tenta confirmar as informações de que duas pessoas morreram e várias ficaram feridas durante o saque.
Na terça-feira, quase 50 pessoas ficaram feridas durante uma distribuição caótica de ajuda em um centro da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), uma nova organização criada com apoio de Israel e dos Estados Unidos e criticada pela ONU.
"Cerca de 47 pessoas ficaram feridas”, "a maioria por balas" disparadas pelo Exército israelense, de acordo com o escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos nos Territórios Palestinos Ocupados.
O Exército israelense reconheceu que seus soldados deram "tiros de advertência para o alto" perto do centro da GHF, mas "em nenhum caso na direção das pessoas".
- "Humilhante" -
Nesta quinta-feira, milhares de moradores de Gaza correram para um ponto de distribuição de ajuda da GHF em Rafah, no sul do território palestino.
"O que está acontecendo conosco é humilhante. (...) Vamos lá e arriscamos nossas vidas apenas para conseguir algo para alimentar nossos filhos", denunciou Sobhi Arif, com um saco de farinha no ombro.
Na frente militar, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou na quarta-feira que o Exército matou Mohamed Sinwar, considerado o líder do Hamas em Gaza.
Segundo a imprensa israelense, Sinwar foi vítima de um ataque israelense no dia 13 de maio em Khan Yunis, no sul do território.
O movimento islamista desencadeou a guerra com o ataque de 7 de outubro de 2023, quando 1.218 pessoas foram assassinadas
Os milicianos também sequestraram 251 pessoas naquele dia. Destas, 57 continuam em Gaza, mas 34 foram declaradas mortas, segundo as autoridades israelenses.
A ofensiva israelense em Gaza deixou mais de 54.200 palestinos mortos, segundo dados do Ministério da Saúde do território, considerados confiáveis pela ONU.
L.Wyss--VB