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Estudantes chineses lamentam planos dos EUA de bloquear vistos
Os estudantes chineses lamentaram, nesta quinta-feira (29), o recente ataque de Washington contra eles e acusaram a administração de Trump de agir de forma imprudente e manchar a imagem de prestígio do ensino superior americano.
O secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse na quarta-feira que as autoridades "revogariam" os vistos dos estudantes chineses, uma importante fonte de receita para as faculdades americanas.
Washington também endurecerá os controles de visto em futuras solicitações da China e Hong Kong, disse Rubio, dias depois que o governo dos Estados Unidos proibiu a Universidade de Harvard de matricular estudantes estrangeiros.
"Esta política dos EUA pode parecer uma decisão precipitada, mas tem tido um impacto imensuravelmente devastador", disse à AFP Bi Jingxin, estudante de uma universidade em Pequim.
"Se nós chineses queremos estudar nos EUA é porque o mais importante são suas universidades e os acadêmicos de vanguarda", disse Bi, de 21 anos.
As propostas de Rubio, agregou, mostram que Washington "não está se comportando de uma maneira que seja propícia para a difusão da imagem acadêmica internacional dos EUA".
"Parece que Trump e sua equipe estão atuando de forma imprudente, sem pensar nas consequências", disse Bi.
Em outro lado do campus da Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim, uma das mais prestigiadas do país, o ambiente era sombrio.
"Se (os EUA) nos atacam tanto, isso afeta minhas melhores opções (para estudar no exterior), assim como minha impressão dos Estados Unidos", disse Zhang Yue, de 23 anos.
Ainda que antes pudesse ter considerado estudar em uma universidade americana, "agora, minhas expectativas sobre (o país) diminuíram", disse Zhang à AFP, acrescentando que poderia optar por estudar na Europa.
Em sua declaração na quarta-feira, Rubio indicou que os Estados Unidos "revogarão ativamente os vistos para estudantes chineses, incluindo aqueles com vínculos com o Partido Comunista Chinês ou que estudem em áreas cruciais".
Um estudante da Universidade de Pequim, que pediu para ser identificado pelo seu apelido, Wang, disse que esta atitude "parecia um pouco irracional".
"Os estudantes vão (aos EUA) puramente pelo progresso acadêmico, não deveriam ter que lidar com esse tipo de inconveniência", disse o jovem de 19 anos.
- Caos nas aulas -
Os jovens chineses tem sido durante muito tempo essenciais para as universidades americanas, com 277.390 matriculados no ano acadêmico 2023-24, segundo um informe do Instituto de Educação Internacional apoiado pelo Departamento de Estado.
O Ministério das Relações Exteriores de Pequim criticou Washington nesta quinta-feira por atuar de maneira "irracional".
Também são afetados um grande número de estudantes chineses do ensino médio que se preparam para estudar nos EUA no próximo ano letivo, que começa no segundo semestre deste ano, assim como um setor privado em expansão que os ajuda a se preparar para a vida no exterior.
Um professor de uma escola internacional com sede em Pequim disse que era "devastador" ver estudantes "com grandes aspirações" afetados por essa incerteza sobre seu futuro no exterior.
"O momento e o curto prazo desse anúncio significam que muitos de nossos alunos (...) tiveram que fazer grandes mudanças" em seus planos, disse o professor, que pediu anonimato porque não estava autorizado a falar com a mídia.
Daniel Strom, cofundador e principal consultor da Elite Scholar Advising, uma consultoria educacional, disse que muitos clientes "continuam otimistas de que as propostas de Trump serão revertidas no tribunal".
No entanto, acrescentou, alguns alunos já começaram a considerar alternativas no Reino Unido e no Canadá se seus planos de ir aos EUA fracassarem.
E.Gasser--VB