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Bombardeio israelense mata 9 filhos de casal de médicos em Gaza
A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou neste sábado (24) que um bombardeio israelense matou nove filhos de um casal de médicos em Khan Yunis, no sul do território palestino, e o Exército israelense disse que está analisando o que aconteceu.
"Ontem, sexta-feira, 23 de maio de 2025, nossas equipes transferiram [para o hospital] os corpos de nove crianças mártires, algumas delas carbonizadas, da casa do Dr. Hamdi al Najjar e de sua esposa, Dra. Alaa al Najjar", disse à AFP Mahmoud Bassal, porta-voz da agência de resgate.
"A ocupação israelense teve como alvo a casa deles [...] no bairro de Gizan al Najjar, em Khan Yunis", no sul do território palestino sitiado e devastado, acrescentou.
O ataque ocorreu por volta do meio-dia [6h em Brasília] de sexta-feira, disse Bassal, acrescentando que Hamdi al Najjar e seu décimo filho, Adam, ficaram "gravemente" feridos.
De acordo com o hospital Nasser em Khan Yunis, o único filho sobrevivente da família tem 10 anos de idade.
O Exército israelense disse à AFP que um de seus aviões bombardeou "suspeitos que operavam de uma estrutura vizinha à posição das tropas israelenses na área de Khan Yunis".
"A alegação de que civis não envolvidos foram feridos está sendo analisada", acrescentou um porta-voz militar.
"A região de Khan Yunis é uma zona de guerra perigosa. Antes de iniciar as operações ali [como parte de sua ofensiva expandida iniciada em 17 de junho, o Exército] evacuou os civis da área para sua segurança", disse o porta-voz.
Imagens dos destroços, divulgadas pela agência de Defesa Civil, mostram equipes de resgate retirando da casa restos mortais carbonizados de crianças.
Os funerais das crianças foram realizados no hospital Nasser, de acordo com imagens da AFP. Munir al Bursh, diretor-geral do Ministério da Saúde do governo do Hamas em Gaza, disse no X que o ataque ocorreu pouco depois de Hamdi al Najjar levar sua esposa ao trabalho.
"Poucos minutos após o seu retorno, um míssil atingiu sua casa", disse ele, acrescentando que o médico estava "atualmente em tratamento intensivo".
Israel intensificou sua campanha aérea e terrestre na Faixa de Gaza em meados de maio com o objetivo de acabar com o Hamas, assumir o controle do território palestino e libertar os reféns israelenses que ainda são mantidos ali.
Os reféns foram sequestrados no ataque sem precedentes de comandos do movimento islamista palestino em Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra atual.
- Alvos terroristas -
Bassal havia apontado anteriormente que "pelo menos 15 palestinos, incluindo mulheres e crianças, morreram em bombardeios israelenses" neste sábado na Faixa de Gaza, onde 2,4 milhões de habitantes enfrentam grave escassez de água, alimentos e medicamentos.
O Exército israelense disse que suas tropas eliminaram "terroristas e desmantelaram a infraestrutura terrorista, inclusive subterrânea", em Gaza nas últimas 24 horas.
Desde o início da guerra, Israel mantém um cerco à Faixa de Gaza e proíbe a entrada de jornalistas de fora do território.
Após uma trégua de dois meses que facilitou o retorno de cerca de 30 reféns israelenses [incluindo oito mortos] em troca da libertação de cerca de 1.800 prisioneiros palestinos, Israel retomou sua ofensiva em 18 de março em Gaza.
As negociações indiretas entre Israel e Hamas, que está no poder em Gaza desde 2007, estão bloqueadas.
- 'Uma grande crise hídrica' -
Diante da crescente indignação internacional em relação ao bloqueio israelense de ajuda humanitária em Gaza desde 2 de março, Israel começou a permitir, aos poucos, a entrada de caminhões com suprimentos em Gaza na segunda-feira.
Neste sábado, a prefeitura da Cidade de Gaza lançou um apelo por ajuda para o reparo e a reabilitação de "instalações hídricas destruídas" e mencionou a possibilidade de "uma grande crise hídrica" com a aproximação do verão.
As ações dos comandos do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023 provocaram a morte de 1.218 pessoas do lado israelense, a maioria civis, de acordo com uma estimativa da AFP baseada em dados oficiais. Das 251 pessoas sequestradas naquele dia, 57 ainda são mantidas em Gaza, das quais 34 estariam mortas, de acordo com as autoridades israelenses.
Mais de 53.901 palestinos, também civis em sua maioria, já morreram em Gaza na campanha de represália militar israelense, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
R.Kloeti--VB