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Zelensky encurta viagem à África do Sul após bombardeio russo na capital da Ucrânia
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, encurtou sua viagem à África do Sul nesta quinta-feira (24), depois que a Rússia lançou uma série de mísseis e drones sobre Kiev, um ataque que matou pelo menos oito pessoas, segundo as autoridades da capital do país.
A Ucrânia sofre bombardeios desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, mas ataques tão intensos contra a capital, que tem um sistema de defesa aéreo mais avançado que outras cidades, são menos frequentes.
Algumas horas antes dos bombardeios com mísseis e drones, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou Zelensky por sua recusa a aceitar a ocupação russa da Crimeia para acabar com a guerra.
O ataque, um dos mais intensos contra Kiev desde o início da invasão, levou Zelensky a encurtar uma visita à África do Sul.
"Anulo parte do programa da visita e voltarei imediatamente para a Ucrânia após minha reunião com o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa", anunciou Zelensky na rede social X.
Segundo a Força Aérea ucraniana, a Rússia disparou 70 mísseis e 145 drones durante a noite, principalmente contra Kiev. Destes, 112 "foram derrubados".
O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, anunciou que oito pessoas morreram nos ataques. O ministro do Interior, Igor Klymenko, confirmou o balanço, mas destacou que o número pode aumentar porque ainda há corpos "sob os escombros".
Segundo Zelensky, mais de 80 pessoas ficaram feridas em todo o país.
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que os bombardeios não visaram alvos civis. "As Forças Armadas russas realizaram um ataque massivo com armas de longo alcance aéreas, terrestres e marítimas, além de drones, contra as indústrias aeronáutica, aeroespacial, de construção de máquinas e de veículos blindados da Ucrânia", destacou um comunicado da pasta.
- "A Rússia quer nos destruir" -
O presidente russo Vladimir Putin não respondeu à oferta de Zelensky de suspensão total dos ataques aéreos contra alvos civis e já rejeitou uma proposta apresentada por Estados Unidos e Ucrânia para um cessar-fogo total e incondicional.
O chefe de Estado ucraniano exigiu que a Rússia "interrompa imediata e incondicionalmente" os ataques contra a Ucrânia.
"Putin demonstra com suas ações (...) que não respeita nenhum esforço de paz e que apenas deseja continuar com a guerra", afirmou o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Andrii Sibiga, nas redes sociais.
O primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmigal, afirmou que a Rússia "aterrorizou as cidades ucranianas durante toda a noite".
No início da madrugada, Kiev foi sacudida por fortes explosões, pouco depois do acionamento dos alarmes para que a população procurasse abrigo.
Durante toda a madrugada, as equipes de emergência procuraram entre os escombros de edifícios destruídos e lutaram para controlar os incêndios em imóveis residenciais.
Segundo o Ministério do Interior, as autoridades registraram danos em 13 pontos diferentes da capital.
Olena Davidiuk, uma advogada de 33 anos, disse à AFP em Kiev que "acordou com uma explosão" e que depois se abrigou em um refúgio. "A Rússia quer nos destruir", afirmou, antes de destacar que se considera com "sorte" por ainda estar viva.
A cidade de Kharkiv, a segunda mais populosa da Ucrânia antes da guerra, também sofreu "ataques repetidos de mísseis", que atingiram uma "área residencial densamente povoada", disse o prefeito, Igor Terekhov.
- "Campo de morte" -
O ataque coincidiu com as até agora infrutíferas gestões diplomáticas do presidente americano Donald Trump, que durante a campanha eleitoral prometeu acabar com a guerra em 24 horas.
Na quarta-feira, Trump afirmou ter alcançado um acordo com Moscou, mas não com Zelensky, a quem criticou por não aceitar a ocupação russa da península da Crimeia, anexada pela Rússia desde 2014.
Esta recusa "não fará nada mais que prolongar o 'campo de morte'", afirmou em sua plataforma Truth Social.
Por sua vez, o secretário americano do Tesouro, Scott Bessent, disse na quarta-feira ao primeiro-ministro ucraniano Denis Shmigal que Washington e Kiev deveriam assinar "o mais rápido possível" um acordo sobre a extração de recursos minerais.
Trump deseja que os minerais ucranianos compensem a ajuda econômica e militar que seu país concedeu à Ucrânia durante o governo de Joe Biden, para que Kiev enfrentasse a invasão russa.
A proposta para um acordo de paz apresentada pelo vice-presidente americano, JD Vance, prevê que a Rússia conserve as áreas que ocupa atualmente na Ucrânia, incluindo a Crimeia.
Mas ceder a Crimeia violaria a Constituição da Ucrânia, afirmou Zelensky ao The Wall Street Journal.
A Ucrânia e seus aliados europeus exigem a restauração das fronteiras anteriores a 2014, uma posição que a Casa Branca não considera realista.
U.Maertens--VB