Volkswacht Bodensee - Real Madrid e promotor da Superliga pretendem pedir € 4 bilhões à Uefa

Real Madrid e promotor da Superliga pretendem pedir € 4 bilhões à Uefa
Real Madrid e promotor da Superliga pretendem pedir € 4 bilhões à Uefa / foto: © AFP/Arquivos

Real Madrid e promotor da Superliga pretendem pedir € 4 bilhões à Uefa

O Real Madrid e o promotor da Superliga pretendem solicitar mais de 4 bilhões de euros (24,9 bilhões de reais) à Uefa, acusada de impedir o seu projeto de competição europeia de futebol, indicou nesta quinta-feira (30) à AFP uma fonte próxima ao caso.

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Um tribunal de Madri confirmou na quarta-feira que a entidade que comanda o futebol europeu "abusou da sua posição dominante" ao tentar impedir a criação de uma Superliga europeia de futebol em 2021, abrindo caminho, segundo o promotor, para que a A22 Sports Management e o Real Madrid iniciassem processos judiciais.

A A22 Management "celebrou" em um comunicado este "terceiro veredicto consecutivo" favorável aos seus interesses, considerando o "monopólio" da Uefa como "ilegal" aos olhos da Justiça europeia, e assegurando que a instituição que rege o futebol europeu causou "danos substanciais a numerosos clubes, jogadores e outros atores do ecossistema do futebol europeu".

A A22 lamentou que a Uefa tenha "rejeitado toda via de compromisso" e de "reformas", apesar de vários meses de discussões, e afirma não ter "outra opção" a "iniciar procedimentos para ser compensada pelos danos sofridos".

O alcance da decisão do tribunal madrilenho, contudo, é incerto, já que sanciona as regras da Uefa que estavam em vigor em 2021, quando este processo foi aberto, mas que mudaram no ano seguinte.

"Esta decisão não valida nem o projeto abandonado da 'Superliga' anunciado em 2021, nem questiona as regras da Uefa adotadas em 2022 e atualizadas em 2024, que permanecem plenamente em vigor. Essas regras garantem que toda competição transfronteiriça seja avaliada segundo critérios objetivos, transparentes, não discriminatórios e proporcionais", defende a Uefa em um comunicado transmitido à AFP.

S.Gantenbein--VB