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Partido de centro lidera boca de urna nas eleições legislativas dos Países Baixos
Os holandeses parecem ter virado as costas para o líder de extrema direita Geert Wilders em favor de um partido de centro, segundo as pesquisas de boca de urna publicadas nesta quarta-feira (29), após eleições antecipadas acompanhadas de perto em toda a Europa.
O partido de centro D66 obteria 27 das 150 cadeiras do Parlamento, superando o Partido pela Liberdade (PVV) de Wilders, que ficaria com 25, segundo levantamento da Ipsos.
Nos Países Baixos, as pesquisas de boca de urna costumam refletir com bastante precisão a futura composição parlamentar, mas a distribuição final de cadeiras pode variar na medida em que a apuração avança.
Rob Jetten, de 38 anos, o candidato do partido centrista D66, ganhou tração nas pesquisas graças ao discurso com mensagem positiva e à sua presença constante nos meios de comunicação.
Wilders admitiu que esperava um resultado diferente e disse, na rede social X, que "os eleitores se manifestaram. Esperávamos um resultado diferente, mas mantivemos a nossa essência".
El partido de extrema direita pretendia repetir os bons resultados conseguidos há dois anos.
As últimas pesquisas sugeriam uma vitória do PVV, embora parecesse pouco provável que Wilders pudesse se tornar primeiro-ministro.
O político provocou a antecipação das eleições quando seu partido abandonou, em junho, a coalizão de governo por divergências com os outros três partidos sobre a política de asilo.
Os partidos tradicionais descartaram a possibilidade de uma nova aliança com Wilders por não o considerarem confiável.
O fragmentado sistema político holandês implica que nenhum partido pode alcançar os 76 assentos necessários para governar sozinho, o que exige consensos e a formação de coalizões.
"O futuro da nossa nação está em jogo", declarou Wilders à AFP em uma entrevista antes das eleições.
"Como em toda a Europa, as pessoas estão cansadas da imigração em massa, da mudança cultural e da chegada de pessoas que realmente não pertencem culturalmente a este lugar", afirmou Wilders, conhecido como o "Trump holandês".
No continente, partidos similares ao de Wilders lideram as pesquisas em França, Alemanha e Reino Unido.
Os Países Baixos são a quinta maior economia da União Europeia.
- Negociações -
A campanha eleitoral, marcada pela violência e desinformação, foi concentrada em temas migratórios e na crise imobiliária que abala o país.
"Este é um dos países mais ricos do planeta e, no entanto, a confiança em si mesmo é muito baixa", declarou Frans Timmermans, o experiente ex-vice-presidente da Comissão Europeia e líder da aliança de esquerda Verde/Trabalhista, em entrevista à AFP.
"Temos que recuperar a confiança porque não há nenhum problema que não possamos resolver", afirmou Timmermans, de 64 anos, que também já foi ministro das Relações Exteriores.
Após conhecer os resultados das pesquisas, Timmermans renunciou ao cargo de chefe de seu partido.
"Esta noite, deixo minhas funções de chefe do partido. Com o coração pesado", declarou o político da aliança de esquerda, que obteria 20 cadeiras.
Genri Bontenbal, líder dos democrata-cristãos do CDA, apostava na estabilidade para vencer as eleições. "Acredito sinceramente que os holandeses não são extremistas em nenhum dos lados", declarou à AFP.
"A maioria dos holandeses quer políticas moderadas do centro político", acrescentou Bontenbal, de 42 anos, que não viaja em um avião privado desde 2006 por razões climáticas.
O que é certo é que as negociações para formar uma coalizão levarão meses. O último governo precisou de 223 dias para ser formado.
F.Fehr--VB