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A diferença de forças na Copa de Clubes: América do Sul tem como competir?
Em um futebol global dominado por clubes europeus multimilionários, as equipes sul-americanas parecem destinadas a um papel secundário na Copa do Mundo de Clubes. Será esta nova competição da Fifa uma oportunidade para a América do Sul provar que pode competir no mais alto nível?
Durante décadas, a Copa Intercontinental foi o cenário onde as grandes equipes da região exibiam seu talento contra os europeus e lutavam pelo reconhecimento mundial.
Entre 1960 e 2004, clubes como Santos, São Paulo, Flamengo e Grêmio no Brasil, e outros como Boca Juniors, Independiente, Peñarol e Nacional conseguiram derrubar gigantes europeus em conquistas memoráveis.
A Copa Intercontinental simbolizava a capacidade sul-americana de competir em alto nível, apesar das limitações econômicas históricas do continente. Mas com a criação do Mundial de Clubes da Fifa no ano 2000, e seu formato ampliado a todas as confederações, a hegemonia europeia não demorou a se consolidar.
Ainda assim, São Paulo (2005), Internacional (2006) e Corinthians (2012), o último campeão não europeu do torneio, conseguiram títulos que mantiveram viva as esperanças do continente, embora com um abismo econômico cada vez maior.
Mesmo na Europa, essa disparidade é reconhecida. Em declarações recentes à Fifa, Luis Enrique, técnico do Paris Saint-Germain, campeão da Champions League há menos de duas semanas, admitiu que as equipes do Velho Continente saem como principais candidatas ao título na Copa do Mundo de Clubes.
"Não tenho nenhuma dúvida de que se os jogadores sul-americanos estivessem no Brasil, na Argentina, no Uruguai, os times americanos, sul-americanos, centro-americanos, inclusive os africanos, teriam mais chances", disse o treinador espanhol.
"Mas é evidente que os times europeus jogam com vantagem nesse sentido, porque têm o melhor da Europa, mas também da África, da América, da Ásia".
As palavras de Luis Enrique confirmam uma realidade incontestável: a concentração do talento mundial na Europa desequilibra a competição desde o início.
- Dinheiro na mão x talento e paixão -
O futebol mundial hoje é dominado por clubes europeus com elencos avaliados em milhões de euros.
O Real Madrid, por exemplo, lidera a lista dos elencos mais caros, com um valor de mercado estimado em US$ 1,5 bilhão (R$ 8,3 bilhão na cotação atual), segundo o site especializado Transfermarkt. Em contraste, o Palmeiras, clube com o elenco mais valioso da América do Sul, não passa dos US$ 290 milhões (R$ 1,6 bilhão).
O Flamengo é o segundo, com um elenco avaliado em US$ 255 milhões (R$ 1,4 bilhão), seguido pelo River Plate da Argentina, com US$ 240 milhões (R$ 1,3 bilhão), enquanto o Boca Juniors fica na faixa dos US$ 100 milhões (R$ 553 milhões).
Essa disparidade financeira impacta diretamente na infraestrutura, capacidade de concentração e poder comercial. Enquanto a Europa investe em contratações milionárias e salários astronômicos, a América do Sul depende do talento local e de gestões inteligentes.
No entanto, a paixão, a tradição e a qualidade de seus jogadores continuam sendo ingredientes que mantêm viva a chama do futebol sul-americano.
- Vitrine -
A Copa do Mundo de Clubes de 2025 terá um formato inédito, com 32 equipes e uma fase de grupos que garantem uma maior exposição e oportunidades para todos os participantes.
Para os clubes sul-americanos, será uma vitrine ideal para aparecer em nível internacional e atrair novo público, patrocinadores e investidores.
Além disso, o torneio será disputado nos Estados Unidos, um mercado estratégico, que se prepara para organizar a Copa do Mundo de 2026 em conjunto com México e Canadá, o que potencializa sua visibilidade global.
O ex-jogador argentino Juan Pablo Sorín, ídolo do Cruzeiro e hoje comentarista, destacou justamente esse caráter especial.
"A Copa de Clubes é uma possibilidade preciosa para os sul-americanos, mas também para equipes de continentes que talvez nunca tenham tido a chance de jogar contra campeões dos continentes mais fortes, não só em nível econômico, mas em termos de futebol, esportivos".
Além dos resultados, o que está em jogo também é a identidade do futebol sul-americano.
Em um passado recente, equipes do continente conseguiam derrubar os gigantes europeus. Essa mística hoje parece ameaçada pela disparidade econômica, mas ainda não desapareceu.
Marcelo Gallardo, o técnico mais vitorioso da história do River Plate (14 títulos, incluindo duas Libertadores), resume assim: "Fazer parte de um torneio de tão alto nível em seu nascimento, com equipes de todo o mundo competindo em um mesmo lugar, gera em mim grandes expectativas".
"Não só pelo que significa, mas também pelo sentimento de um povo que ama o futebol como o nosso. Podermos competir com os grandes clubes do mundo tem um sabor muito, muito especial para todos nós", disse Gallardo à Fifa.
C.Koch--VB