Volkswacht Bodensee - Final da Conference League: Betis quer fazer história, Chelsea busca pequena alegria

Final da Conference League: Betis quer fazer história, Chelsea busca pequena alegria
Final da Conference League: Betis quer fazer história, Chelsea busca pequena alegria / foto: © AFP

Final da Conference League: Betis quer fazer história, Chelsea busca pequena alegria

Betis e Chelsea disputarão nesta quarta-feira (28), às 16h00 (horário de Brasília), em Breslávia, na Polônia, a final da Conference League, a terceira maior competição europeia de clubes.

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Isso representa uma pequena alegria para o time inglês depois de uma temporada turbulenta, e uma chance para o Sevilla conquistar seu primeiro título continental.

- Nove títulos internacionais contra zero -

O time londrino é o favorito não só devido ao seu elenco construído com muito investimento, mas também se forem levados em conta os títulos conquistados pelos dois clubes ao longo de suas respectivas histórias.

O Chelsea ergueu nove taças internacionais, sendo assim o segundo time inglês a fazê-lo, depois do Liverpool, enquanto o Betis não conquistou nenhum.

No total, o Chelsea conquistou duas Ligas dos Campeões da Uefa (2012 e 2021), duas Ligas Europa (2013 e 2019), duas Recopas (1971 e 1998), duas Supercopas Europeias (1998 e 2021) e um Mundial de Clubes (2021).

Para o Betis, esta será a primeira final europeia e sua lista de conquistas inclui um campeonato espanhol (1935) e três títulos da Copa do Rei (1977, 2005 e 2022).

- Final com sabor latino -

O equatoriano Moisés Caicedo e o argentino Enzo Fernández vão liderar o meio-campo do time londrino, disputando o lugar com os argentinos Giovani Lo Celso e Isco Alarcón, enquanto o brasileiro Antony, emprestado pelo Manchester United, será a maior ameaça no ataque do Betis, que não poderá contar com o colombiano Cucho Hernández, que não está inscrito nesta competição.

Isco e Antony, líderes do 'eurobetis', foram recompensados pela grande temporada com convocações para as suas seleções.

Lo Celso, assim como seu compatriota 'Chimmy' Ávila, sofre com desconfortos musculares e é dúvida para a final.

O Chelsea também tem vários jogadores espanhóis, como o zagueiro Marc Cucurella, o atacante do Barcelona Marc Guiu e o goleiro Roberto Sánchez, embora apenas o lateral seja titular regular.

- Reencontro de técnicos -

Em Breslávia, haverá um reencontro entre os técnicos Manuel Pellegrini e Enzo Maresca.

O chileno de 71 anos treinou o italiano quando ele era jogador do Málaga, antes de nomear Maresca como seu assistente no West Ham em 2018.

"Eu o considero uma das minhas figuras paternas no futebol profissional. Cheguei onde estou graças a ele. Trabalhei com o Manuel por quatro anos, dois como jogador e dois como parte do seu time. Devo a ele muito do que conquistei", afirmou o italiano.

Maresca chegou a revelar que pediu conselho a Pellegrini antes de aceitar o cargo no comando dos 'Blues' em junho passado.

- Maioria 'verdiblanca' -

Uma maré verde e branca vai inundar Breslávia, a terceira maior cidade da Polônia. Cerca de 15.000 torcedores do Betis devem viajar, além de milhares de outros que não têm ingressos, na esperança de adquiri-los, mesmo entre aqueles disponíveis para os torcedores ingleses.

A final, por outro lado, não parece ter despertado muito entusiasmo entre a torcida londrina, depois que os 'Blues' tiveram uma temporada medíocre, salva pela classificação para a Liga dos Campeões da próxima temporada.

De fato, o Chelsea devolveu 1.000 ingressos e, segundo a imprensa andaluza, torcedores do Betis já compraram alguns ingressos nos setores dos torcedores do time britânico.

Isso levou a Uefa a reconsiderar a opção de realocá-los junto aos torcedores espanhóis para evitar que se misturassem.

E.Gasser--VB