-
A ressurreição do Palmeiras, um gigante da Libertadores
-
Trump revela banheiro reformado da Casa Branca
-
Tarifas de Trump impactaram menos que o previsto na América Latina, diz presidente do CAF
-
Milei nomeia porta-voz como chefe dos ministros para 'renovar diálogo'
-
Trinidad e Tobago coloca Exército em 'alerta geral' frente a crise EUA-Venezuela
-
Após operação mais letal da história, revolta toma conta das ruas da Vila Cruzeiro
-
Trump se dispõe a financiar assistência alimentar, ameaçada por paralisação orçamentária
-
Casa Branca restringe acesso de jornalistas ao gabinete de imprensa
-
Trump mantém o mundo em suspense com surpreendente ordem de testes nucleares
-
Casa Branca restringe acesso de jornalistas a gabinete de imprensa
-
Após anulação de condenação, ex-presidente colombiano Uribe anuncia que se candidatará ao Senado
-
Furacão se afasta do Caribe após deixar cerca de 50 mortos
-
Chevron defende suas operações na Venezuela
-
Justiça dos EUA ordena manter ajuda alimentar apesar da paralisação do governo
-
Borussia Dortmund vence Augsburg e sobe na tabela do Alemão
-
Morre o ator franco-turco Tchéky Karyo, conhecido por 'O Urso' e 'Nikita'
-
Menos de 60 líderes confirmaram presença na COP30
-
Ordem de Trump de realizar testes nucleares pode acentuar corrida armamentista
-
Sinner avança à semifinal do Masters 1000 de Paris
-
Trump ressuscita fantasma nuclear com mais dúvidas que certezas
-
Café mais caro do mundo, produzido no Panamá, chega a Dubai
-
Oposição denuncia quase 700 mortos em protestos contra o governo na Tanzânia
-
China envia seu astronauta mais jovem ao espaço
-
Justiça britânica absolve autores de protesto em Stonehenge
-
México comemora 'primeiro passo' da Espanha ao reconhecer abusos durante a conquista
-
Fechamento do governo privará milhões de americanos de ajuda alimentar
-
Trump diz que não planeja ataques dos EUA à Venezuela
-
Munique é candidata única a sediar final da Champions de 2028; Londres ou Barcelona em 2029
-
Barcelona voltará ao Camp Nou no dia 7 de novembro em treino aberto ao público
-
'Diddy' Combs é transferido de prisão para cumprir sentença nos EUA
-
Xabi Alonso revela reunião com Vini Jr. após polemica no Clássico: 'tudo resolvido'
-
Candidato de centro reivindica vitória nas legislativas dos Países Baixos
-
Desemprego no Brasil se mantém no mínimo histórico, apesar das tarifas de Trump
-
Museu do Louvre instalará 'dispositivos anti-intrusão' antes do fim do ano
-
Melissa perde força após deixar 50 mortos no Caribe
-
Projeções apontam vitória do partido de centro D66 nas eleições dos Países Baixos
-
Nasa responde a Kim Kardashian: pouso na Lua de 1969 realmente aconteceu
-
Sombra de Trump paira sobre eleições decisivas nos EUA
-
Britânicos celebram fim do 'príncipe Andrew', símbolo de escândalo e vergonha
-
Manizha Bakhtari desafia talibãs como embaixadora do Afeganistão na Áustria
-
Egito inaugura seu grande museu dedicado aos faraós no sábado
-
Inflação na zona do euro desacelerou em outubro: 2,1% na comparação anual
-
ONU denuncia 'execuções extrajudiciais' nos ataques dos EUA a embarcações no Caribe e Pacífico
-
Trump provoca tensões globais ao ordenar retomada dos testes nucleares
-
Apec: Xi Jinping ameniza tensões com Canadá e Boric defende o 'multilateralismo'
-
Furacão Melissa deixa quase 50 mortos no Haiti e na Jamaica
-
Autoridades prendem 16 suspeitos do assassinato de dois músicos colombianos no México
-
Palmeiras goleia LDU (4-0) e vai enfrentar o Flamengo na final da Libertadores
-
Furacão Melissa deixa ao menos 30 mortos no Haiti e se aproxima de Bermudas
-
Indígenas australianos comemoram histórico tratado estadual
EUA entra em paralisação orçamentária sem solução à vista
O governo dos Estados Unidos entrou nesta quarta-feira (1º) em uma paralisação ("shutdown") orçamentária, com o fechamento de parte da administração federal, sem uma solução à vista no Congresso entre os republicanos do presidente Donald Trump e a oposição democrata.
Este é o primeiro "shutdown" desde o mais longo da história — que durou 35 dias — há quase sete anos, e interromperá o trabalho de vários departamentos e agências federais, afetando centenas de milhares de funcionários governamentais.
Trump culpou os democratas pelo impasse e ameaçou punir o partido e seus eleitores com a interrupção de prioridades da agenda progressista, além de cortes no setor público.
A Casa Branca publicou em sua conta na rede social X uma mensagem em que afirma que "os democratas fecharam os serviços do Estado", com um relógio marcando a duração do "shutdown".
"Podemos fazer coisas durante o fechamento que são irreversíveis, que são ruins para eles (...) como demitir uma grande quantidade de pessoas, ou cortar coisas de que eles gostam", disse Trump na terça-feira aos jornalistas no Salão Oval da Casa Branca.
A ameaça de Trump de novos cortes de empregos aumenta a ansiedade entre os funcionários do governo federal provocada pelas demissões em larga escala iniciadas pelo Departamento de Eficiência Governamental (Doge) do ex-conselheiro da presidência Elon Musk.
No portal da Nasa, uma mensagem indica que a agência federal "está fechada atualmente devido a uma interrupção do financiamento governamental".
Várias embaixadas americanas anunciaram no X que não atualizarão informações, exceto os anúncios urgentes de segurança.
Republicanos e democratas trocam acusações sobre a responsabilidade pela situação.
Os dois principais representantes democratas no Congresso, o líder da minoria no Senado Chuck Schumer e seu homólogo na Câmara dos Representantes Hakeem Jeffries, afirmaram em um comunicado conjunto que "Donald Trump e os republicanos fecharam os serviços do Estado porque não querem proteger a assistência médica do povo americano".
"Os democratas estão dispostos a encontrar um caminho bipartidário para reabrir os serviços do Estado de uma maneira que reduza os custos (de saúde) e responda à crise gerada pelos republicanos", escreveram.
- "Fechamento ordenado" -
Os republicanos apresentaram uma proposta para prorrogar o financiamento atual até o final de novembro, enquanto um plano de gastos a longo prazo era negociado.
Mas os democratas queriam restituir centenas de bilhões de dólares em gastos com assistência médica, em particular no programa de seguros de saúde denominado Obamacare para famílias de baixa renda.
Apesar da maioria republicana no Senado, o partido de Trump não controla todos os votos necessários para aprovar leis orçamentárias. Estas exigem 60 votos, sete a mais do que os republicanos possuem na Câmara Alta.
Após o fracasso de uma última votação na terça-feira à noite no Senado, o diretor do Escritório de Orçamento na Casa Branca, Russell Vought, ordenou em uma carta enviada às administrações federais a implementação dos "planos para um fechamento ordenado".
Segundo o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, sigla em inglês), 750 mil funcionários federais poderiam se encontrar desta vez em situação de desemprego parcial, com uma perda de rendimentos equivalente a 400 milhões de dólares (R$ 2,12 bilhões).
O tráfego aéreo pode ser afetado e o pagamento de algumas assistências sociais seria consideravelmente prejudicado.
Os parques nacionais ficarão sem os guardas florestais, em um período do ano em que milhões de turistas viajam pelos Estados Unidos para acompanhar a mudança de cores das folhas das árvores com a chegada do outono (hemisfério norte, primavera no Brasil).
- Custo no PIB -
Segundo cálculos dos analistas da companhia de seguros Nationwide, cada semana de fechamento poderia reduzir o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos em 0,2 ponto percentual.
A paralisação anterior do governo federal, de dezembro de 2018 até o final de janeiro de 2019, durante o primeiro mandato de Trump, durou 35 dias. Na época, o CBO calculou que provocou uma redução do PIB de 11 bilhões de dólares.
As paralisações por falta de orçamento são muito impopulares nos Estados Unidos, e tanto democratas quanto republicanos tentam evitá-las, às vezes até o último momento.
Ainda mais com a perspectiva das eleições legislativas de meio de mandato em novembro de 2026, que definirão qual partido terá maioria no Congresso.
Não está claro quanto tempo vai durar a paralisação. O governo federal enfrentou o "shutdown" 21 vezes desde 1976, quando o Congresso promulgou o processo orçamentário moderno.
C.Bruderer--VB