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'Não sobrou nada', israelenses enfrentam os danos do ataque do Irã em casa
Ainda emocionada, Julia Zilbergoltz afirmou neste domingo (15) que "nunca havia estado em uma situação como esta", depois que um míssil iraniano atingiu diretamente sua casa, localizada no centro de Israel.
"Estou estressada e em estado de choque. Passei por momentos difíceis na minha vida, mas nunca estive em uma situação como esta", disse Zilbergoltz à AFP, enquanto recolhia seus pertences e saía de seu prédio em Bat Yam, perto da cidade costeira de Tel Aviv.
"Eu estava em casa, dormindo e não ouvi a sirene" que alertava sobre um ataque de mísseis, explicou. Ela acordou com as fortes explosões que se seguiram.
Segundo as autoridades israelenses, seis pessoas, incluindo duas crianças, morreram no bombardeio que destruiu a casa de Zilbergoltz.
Yivgenya Dudka, cuja residência também foi atingida pelo míssil em Bat Yam, precisou que "tudo foi destruído e não sobrou nada".
No norte de Israel, outras quatro pessoas morreram em um ataque à localidade de Tamra, elevando para 13 o número de mortos no país desde que a operação israelense contra o Irã começou na sexta-feira (13).
Os canais de televisão israelenses transmitiram imagens de devastação de quatro locais onde os mísseis atingiram nas primeiras horas do domingo.
- Grande preocupação -
A cidade de Tel Aviv e a de Rishon Lezion também foram alvo dos mísseis iranianos, após os aviões de combate de Israel realizarem ataques contra alvos militares e nucleares na República Islâmica.
Segundo dados divulgados pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, os mísseis iranianos atingiram cerca de 22 locais no país.
"Estou muito preocupada e estressada. Sinto uma profunda dor por todos os mortos que temos e por todas as pessoas feridas", comentou Riky Cohen, uma escritora de Tel Aviv.
"Estou ciente de que o Irã é muito perigoso para Israel e que o governo deseja destruir Israel", declarou à AFP, ressaltando que apoia as ações militares israelenses.
Ao mesmo tempo, Cohen expressou sua preocupação de que o governo "continue a guerra mesmo que não seja necessário". Em Bat Yam, o prefeito Tzvika Brot escreveu em uma publicação no Facebook que o míssil causou "uma enorme destruição e danos a dezenas de edifícios".
Além das vítimas fatais, Brot destacou que mais de 100 pessoas ficaram feridas e que outras permanecem presas sob os escombros.
"As equipes do Comando da Frente Interna trabalham há várias horas e permanecerão até encontrá-las", destacou.
Shahar Ben Zion, que tentava limpar os danos em sua casa em Bat Yam, explicou que "sobreviveram por um milagre".
"Eu não queria descer [para o abrigo]. Minha mãe me convenceu (...) houve uma explosão e pensei que toda a casa havia desabado", relatou. "Graças a Deus, foi um milagre que sobrevivemos", acrescentou.
Israel iniciou sua ofensiva contra a República Islâmica na sexta-feira, bombardeando instalações militares e nucleares no país em ataques que deixaram mortos e feridos.
Segundo a imprensa iraniana, ao menos 128 pessoas morreram nos ataques israelenses de sexta-feira e sábado no Irã e centenas ficaram feridas. O Ministério da Saúde iraniano, citado pelo jornal Etemad, afirmou que "128 pessoas foram martirizadas nesses ataques militares e cerca de 900 feridos foram atendidos" em hospitais.
Em resposta, a República Islâmica lançou mísseis contra Israel, e os ataques mútuos continuaram neste domingo.
B.Baumann--VB