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Trump aumenta pressão em meio a distúrbios por operações contra imigrantes em Los Angeles
A situação permanecia tensa na manhã desta segunda-feira (9) em Los Angeles, a segunda maior cidade dos Estados Unidos, após três dias de confrontos entre as forças de segurança e os manifestantes contra a política migratória do presidente americano, Donald Trump, que mobilizou a Guarda Nacional.
As manifestações começaram na sexta-feira em protesto contra as batidas policiais contra imigrantes sem documentos.
"As coisas parecem estar realmente ruins em L.A. MANDEM AS TROPAS!!!", escreveu o presidente republicano nesta segunda-feira em sua rede social Truth Social. "PRENDAM AS PESSOAS MASCARADAS, AGORA", acrescentou.
A mensagem foi publicada um dia após ele ter ordenado o envio de 2.000 soldados da Guarda Nacional para a cidade, uma força militar de reserva usada em situações como desastres naturais, mas raramente em conflitos civis.
A polícia de Los Angeles ordenou no domingo a proibição de reuniões no centro da cidade. "Vocês devem deixar o centro da cidade imediatamente", escreveu no X. Uma área do distrito comercial, conhecida como Civic Center, também foi declarada zona de não aglomeração.
Imagens aéreas exibidas por canais de televisão mostraram inúmeras viaturas policiais patrulhando ruas desertas do centro da cidade e forças de segurança posicionadas em cruzamentos.
Também foram relatados confrontos com pequenos grupos de manifestantes, de acordo com um jornalista da ABC que sobrevoou a cidade californiana em um helicóptero.
"Precisamos defender o nosso povo", disse à AFP uma mulher, filha de imigrantes, que não quis se identificar.
Na tarde de domingo, dezenas de manifestantes bloquearam uma rodovia por mais de uma hora, o que provocou confrontos com as forças de segurança. Pelo menos três veículos foram incendiados.
A polícia de Los Angeles informou que pelo menos 56 pessoas foram presas em dois dias. Três policiais ficaram levemente feridos, acrescentou.
As batidas contra imigrantes em situação irregular, realizadas em plena luz do dia, são "injustas", disse à AFP Fernando Delgado, um morador de 24 anos. Os detidos são "seres humanos como qualquer outro", lembrou. "Somos hispânicos, ajudamos a comunidade, ajudamos fazendo o trabalho que outras pessoas não querem fazer", insistiu.
- 60 detidos em San Francisco -
As batidas da Polícia de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) provocaram protestos em outras cidades do país nos últimos meses, mas as manifestações de Los Angeles são as maiores até agora contra as políticas de Trump.
Em San Francisco, a polícia anunciou a detenção de quase 60 pessoas durante uma manifestação no domingo.
Opositores afirmam que Trump, que fez da repressão à imigração irregular um pilar de seu segundo mandato, inflamou as tensões com o envio dessa força militar.
Quando questionado por repórteres sobre o uso de soldados no domingo, Trump pareceu abrir caminho para uma mobilização generalizada em outros lugares. "Estamos vendo tropas em todos os lugares. Não vamos deixar isso acontecer com o nosso país", respondeu ele.
Em Los Angeles, policiais estabeleceram um perímetro para proteger prédios federais e impedir o contato entre manifestantes e a Guarda Nacional.
Usando capacetes, uniformes camuflados e armados, os soldados foram enviados a instalações federais na cidade, onde se juntaram a autoridades do Departamento de Segurança Interna.
A presença dos militares preocupa, em vez de tranquilizar, afirmou Jason Garcia, um ex-soldado de 39 anos, que disse temer uma "escalada".
É a primeira vez desde 1965 que um presidente mobiliza tal força sem a solicitação de um governador, uma decisão amplamente criticada pelos democratas.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, um democrata, escreveu no X que a ordem de Trump representava "uma grave violação da soberania estadual (...)". "Retirem a ordem. Devolvam o controle à Califórnia", pediu.
- "Não são criminosos!" -
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, confirmou no domingo que 35 mexicanos foram detidos nas operações. "Os mexicanos que vivem nos Estados Unidos são homens e mulheres de bem (...). Eles não são criminosos!", insistiu ela.
Os legisladores republicanos apoiaram Trump contra a rejeição do governador Newsom ao envio de tropas.
No programa "This Week", da ABC, o presidente republicano da Câmara de Representantes, Mike Johnson, chegou a apoiar a possibilidade de usar fuzileiros navais da ativa, como proposto pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, no sábado.
A Guarda Nacional é "treinada especificamente para esses tipos de situações em massa", disse a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, no programa "Face the Nation", da CBS.
P.Vogel--VB