
-
Netanyahu afirma que se todos os dirigentes do Hamas fossem eliminados, a guerra em Gaza acabaria
-
Monaco vence Auxerre antes da estreia na Champions
-
Nova incursão de drone russo no espaço aéreo de um país da Otan, desta vez na Romênia
-
Reforços garantem vitórias de Newcastle e Arsenal no Inglês
-
Juventus vence Inter em virada espetacular e se mantém 100% no Italiano
-
Venezuela denuncia que EUA reteve barco pesqueiro em águas venezuelanas
-
Novo premiê francês revoga supressão de feriados e faz aceno à esquerda
-
Bayern goleia Hamburgo e se isola na liderança do Alemão
-
Juventus vence Inter em virada espetacular e assume liderança do Italiano
-
Exército israelense afirma que mais de 250 mil palestinos deixaram a Cidade de Gaza
-
O assassino de Charlie Kirk, um ex-estudante brilhante e solitário
-
Mais de 100 mil pessoas participam de protesto em Londres convocado por ativista de extrema direita
-
Real Madrid sofre, mas vence Real Sociedad no Espanhol
-
Macabra Ilha das Bonecas no México inspira Lady Gaga e Tim Burton
-
Martine Grael se torna pioneira no SailGP de vela
-
Rússia reivindica captura de localidade em região do centro-leste da Ucrânia
-
Técnico do Barcelona critica seleção espanhola pela lesão de Yamal
-
Nepal retoma a paz após nomeação de primeira-ministra interina
-
Arsenal vence Nottingham Forest e pula para liderança do Inglês
-
Exército israelense afirma que mais de 250.000 palestinos deixaram a Cidade de Gaza
-
Trump condiciona novas sanções contra Moscou à interrupção da compra de petróleo russo pela Otan
-
OLP entrega armas do maior campo de refugiados palestinos do Líbano
-
Caio Bonfim conquista prata mundial na marcha atlética de 35km em Tóquio
-
Anthony Martial assina com Monterrey de Sergio Ramos
-
Papa agradece à população de Lampedusa por receber migrantes
-
El Salvador é o país com 'deterioro mais rápido' da democracia na América Latina, diz relatório
-
Olympique de Marselha goleia Lorient (4-0) antes de sua visita ao Real Madrid
-
Bolsonaro condenado, o que acontece agora?
-
Leverkusen vence Eintracht (3-1) na estreia do técnico Hjulmand
-
Argentina abre 2-0 contra Países Baixos na Copa Davis
-
Defesa Civil de Gaza relata pelo menos 50 mortos em bombardeios israelenses
-
Ainda sem convencer, City e United fazem dérbi pela 4ª rodada do Inglês
-
Inter de Milão visita Juventus pela 3ª rodada da Serie A
-
O que se sabe sobre o suposto assassino de Charlie Kirk
-
Estátua de Beckenbauer é inaugurada em frente à Allianz Arena em Munique
-
Antonio Rüdiger sofre lesão muscular na coxa
-
Manchester United empresta goleiro André Onana ao Trabzonspor
-
Kirk morreu baleado, mas seus apoiadores continuam defendendo o porte de armas nos EUA
-
UE agilizará revisão da proibição de vender carros a combustão
-
Ex-presidente da Suprema Corte do Nepal assume como primeira-ministra
-
Nepal nomeia nova primeira-ministra após violentos protestos
-
CIJ decide a favor da França em disputa com Guiné Equatorial por mansão parisiense
-
Rússia reduz taxas de juros diante do medo de uma desaceleração econômica
-
Assembleia Geral da ONU apoia futuro Estado palestino, mas sem o Hamas
-
Promotoria da Finlândia pede prisão de tripulação acusada de romper cabos no Báltico
-
Sete mineradores estão presos em mina ilegal na Colômbia
-
Assembleia Geral da ONU votará sobre um Estado palestino sem Hamas
-
Sul-coreanos detidos em operação migratória nos EUA são recebidos com aplausos em seu país
-
Trump anuncia a prisão do assassino do ativista conservador Charlie Kirk
-
'Ruptura' e 'The Pitt' disputam Emmy Awards

Mulheres israelenses correm para comprar armas depois de 7 de outubro
Um sentimento de insegurança, o marido no front ou a vontade de se defender em caso de ataque tem levado muitas mulheres israelenses a se armar desde 7 de outubro de 2023, uma iniciativa favorecida pelo governo e criticada por grupos feministas.
Até aquele dia, cerca de 5.000 mulheres israelenses possuíam uma autorização de porte de arma de fogo, segundo os números do Ministério de Segurança Nacional.
Contudo, desde o início da guerra desencadeada após o ataque do movimento islamista palestino Hamas, 42.000 mulheres solicitaram uma licença e 18.000 pedidos foram aceitos, segundo o ministério.
De acordo com essa mesma fonte, mais de 15.000 civis possuem uma arma de fogo atualmente e 10.000 estão realizando o treinamento requerido.
"Nunca tinha pensado em comprar uma arma e obter uma licença, mas, desde 7 de outubro, as coisas mudaram um pouco", conta Limor Gonen, professora de Ciência Política, durante uma aula de tiro na colônia israelense de Ariel, no norte da Cisjordânia ocupada.
O ataque do Hamas naquele dia no sul de Israel deixou 1.194 mortos, a maioria civis, segundo um balanço da AFP a partir de dados oficiais israelenses.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, na qual morreram até agora mais de 37.500 pessoas, sobretudo civis, segundo as últimas cifras do Ministério da Saúde do território palestino.
- 'Estratégia dos colonos' -
Naquele dia, "todos estávamos na mira e não quero que voltem a me pegar desprevenida, por isso tento me defender", explica Gonen, após uma aula sobre armas, uma etapa obrigatória para obter a licença.
Os critérios necessários para se obter uma licença fazem com que seja praticamente impossível consegui-la para os que não são judeus.
Desde que assumiu o Ministério de Segurança Nacional, no fim de 2022, Itamar Ben Gvir quis reformar o serviço de armas de fogo e ampliar para o maior número possível a obtenção de permissão de posse de armas.
Em março, o líder do partido de extrema direita gabou-se de ter superado o número de 100.000 civis que possuem uma arma. Ele mesmo costuma exibir sua pistola em seus deslocamentos.
A ONG Gun Free Kitchen Tables (Mesas de Cozinha Sem Armas, em tradução livre do inglês), fundada em 2010 em Israel por ativistas feministas, é contrária a esta corrida pelas armas entre as mulheres.
É "uma estratégia dos colonos de extrema direita considerar o armamento das mulheres como um ato feminista", critica uma porta-voz da organização.
"O aumento de armas no entorno civil leva a um aumento da violência e dos assassinatos contra as mulheres", alerta.
"Já passou da hora de o Estado entender que a segurança das pessoas é sua responsabilidade", acrescenta.
- 'Mais segura' -
Desde que Yahel Reznik, de 24 anos, adquiriu uma arma, ela diz sentir-se "muito mais segura".
Em caso de ataque, "graças ao meu treinamento, tenho a possibilidade de defender e proteger os outros", garante essa mulher, gestora de comunidades virtuais, de Ariel, situada três quilômetros ao norte da cidade palestina de Salfit.
Desde 7 de outubro, 549 palestinos morreram na Cisjordânia, ocupada por Israel desde 1967, pelas mãos de soldados ou colonos israelenses, segundo a Autoridade Palestina. Do outro lado, 14 israelenses morreram em ataques ou atentados palestinos, segundo dados oficiais israelenses.
Nas ruas de Netanya, ao norte de Tel Aviv, Corine Nissim nunca sai sem sua pistola.
"Depois de 7 de outubro, penso que, como a maior parte das pessoas em Israel, me dei conta de que a única pessoa em que podia confiar era em mim mesma", diz esta professora de inglês.
E.Burkhard--VB