-
'Somos ricos demais', diz o famoso fotógrafo Martin Parr
-
Em livro de memórias, rei emérito Juan Carlos I busca 'aproximar-se' dos espanhóis
-
Com 29 minutos debaixo d'água, apneísta croata explora limites humanos
-
Anfitrião da COP30, Brasil ostenta balanço positivo em matéria climática
-
Shein inaugura em Paris sua primeira loja física com forte presença policial
-
Países latino-americanos buscam atrair o turismo europeu em feira de Londres
-
Estudo reforça benefícios de vacinas contra covid em crianças e adolescentes
-
Palestino vencedor do Oscar filma a 'impunidade' israelense na Cisjordânia
-
Mamdani conquista a prefeitura de Nova York em grande noite eleitoral para os democratas
-
Acidente com avião de carga deixa três mortos nos EUA
-
Assassinato de prefeito leva presidente do México a reforçar estratégia contra criminalidade
-
Partido Democrata conquista governo da Virgínia em pleito crucial para Trump
-
Eleitores da Califórnia avaliam mudar mapa eleitoral em resposta a Trump
-
Nova ação contra o Spotify alega fraude por números inflacionados de reproduções
-
Atlético de Madrid vence Union Saint-Gilloise (3-1) e consegue 2ª vitória na Champions
-
Liverpool vence Real Madrid (1-0) na Champions com gol de Mac Allister
-
Luis Díaz faz 2, é expulso e Bayern vence PSG (2-1) na França pela Champions
-
Juventus empata em casa com Sporting (1-1) na Champions
-
Paralisação do governo dos EUA caminha para novo recorde histórico
-
Napoli empata em casa com Eintracht Frankfurt (0-0) e segue sem embalar na Champions
-
Arsenal vence Slavia Praga (3-0) e se mantém 100% na Champions
-
Israel recebe restos mortais de refém cativo em Gaza, diz gabinete do premiê
-
Djokovic vence chileno Alejandro Tabilo em sua estreia no ATP 250 de Atenas
-
Sabalenka se aproxima da semifinal do WTA Finals; Gauff reage e Paolini é eliminada
-
UE investigará oferta chinesa de compra de minas de níquel da Anglo American no Brasil
-
Colômbia prepara tratado de extradição com Emirados Árabes
-
Novo protesto de motoristas contra extorsão e assassinatos em Lima
-
Cristiano Ronaldo revela que planeja se aposentar 'em breve'
-
França abre investigação sobre TikTok por possível incitação de menores ao suicídio
-
Lula afirma que COP30 de Belém será "a melhor de todas"
-
Conmebol cogita final da Libertadores fora da América do Sul nos próximos anos
-
Ministro da Defesa do Sudão defende seguir lutando após proposta de trégua dos EUA
-
Copa do Mundo ameaça futuro de vendedores ambulantes no México
-
Alemanha vai construir 'fábrica de IA' para reduzir dependência de China e EUA
-
França investigará plataformas de comércio após escândalo de bonecas sexuais
-
Tufão Kalmaegi deixa mais de 40 mortos nas Filipinas
-
Lula denuncia 'matança' na megaoperação policial no Rio e pede investigação
-
Terremoto no norte do Afeganistão deixa 27 mortos e quase 1.000 feridos
-
Milhares de visitantes vão à exposição de Tutancâmon no Grande Museu Egípcio
-
Gauff se recupera no WTA Finals com vitória sobre Paolini, que é eliminada
-
Lanterna do Italiano, Fiorentina demite técnico Stefano Pioli
-
Europa poderia ter dificuldades para mobilizar tropas e armamento em caso de guerra com Rússia, diz estudo
-
Assassinato de prefeito mexicano questiona estratégia de Sheinbaum contra o crime
-
Embraer registra lucro no 3º trimestre, mas relata impacto de tarifas
-
David Beckham é condecorado pelo rei Charles III em cerimônia em Windsor
-
Laurent Mauvignier recebe prêmio Goncourt de literatura na França
-
Por que chef paraense se recusou a cozinhar menu vegano para o príncipe William
-
Nova York vota para prefeito com socialista Mamdani como favorito
-
Atletas afegãs exiladas encontram esperança nos gramados do Marrocos
-
Ex-vice-presidente americano Dick Cheney morre aos 84 anos
Jornalista vencedora do Prêmio Nobel alerta para 'tempos perigosos' após decisão da Meta sobre fact-checking
A jornalista filipina Maria Ressa, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, advertiu em uma entrevista à AFP, nesta quarta-feira (8), que "tempos perigosos" estão por vir após a decisão da Meta de encerrar seu programa de verificação de fatos nos Estados Unidos.
Ressa, por meio do site de notícias Rappler, do qual é cofundadora, passou anos combatendo a desinformação e lutando contra processos judiciais movidos contra ela pelo ex-presidente filipino Rodrigo Duterte, mentor de uma guerra contra as drogas que matou milhares de pessoas.
Para ela, a decisão da empresa matriz do Facebook e do Instagram significa que “tempos extremamente perigosos” estão por vir para o jornalismo, a democracia e os usuários de redes sociais.
“Mark Zuckerberg diz que se trata de uma questão de liberdade de expressão, e isso está completamente errado”, disse Ressa à AFP em uma entrevista na redação do Rappler, em Manila.
“Somente se você agir com fins lucrativos é que poderá afirmar isso, somente se quiser poder e dinheiro é que poderá afirmar isso. O que está em jogo aqui é a segurança”, insistiu a vencedora do Prêmio Nobel de 2021.
Zuckerberg anunciou, na terça-feira, o encerramento de seu programa de checagem de fatos nos EUA, alegando que “tem sido muito tendencioso politicamente e destruiu mais confiança do que construiu”.
Em vez disso, o magnata da tecnologia propôs a criação de notas da comunidade semelhantes às usadas no X, que permitem que os usuários colaborem acrescentando contexto a outras publicações.
Alguns analistas interpretaram a decisão de Zuckerberg como um gesto em direção ao presidente eleito Donald Trump, um crítico feroz da Meta nos últimos anos, que na terça-feira saudou a medida.
Ressa, que também é cidadã americana, rejeitou as justificativas de Zuckerberg. “Os jornalistas têm um conjunto de regras e ética” a serem cumpridas, lembrou ela.
“O que o Facebook vai fazer é se livrar disso e permitir que mentiras, raiva, medo e ódio infectem cada pessoa na plataforma”, alertou.
As ações da Meta levarão a um “mundo sem fatos”, um “mundo adequado para um ditador”, advertiu.
“Mark Zuckerberg tem poder supremo”, disse ela, "e escolhe erroneamente priorizar o lucro, os lucros anuais do Facebook, em detrimento da segurança das pessoas nas plataformas".
- "Apenas o início" -
O Rappler é uma das mídias que trabalha com o programa de verificação do Facebook.
A Agence France-Presse (AFP) também trabalha com o programa de verificação de conteúdo do Facebook em 26 idiomas. O Facebook paga para usar as verificações de cerca de 80 organizações em todo o mundo em sua plataforma, assim como no Whatsapp e no Instagram.
O conteúdo classificado como “falso” é rebaixado nos fluxos para que seja visto por menos pessoas. Se uma delas compartilhar o conteúdo, receberá um artigo explicando por que ele é enganoso.
O Rappler disse em um comunicado que pretende continuar trabalhando com o Facebook “para proteger os filipinos da manipulação e dos perigos da desinformação”.
“O que aconteceu nos Estados Unidos é apenas o começo”, disse o meio de comunicação co-fundado pela jornalista.
Ressa há muito tempo sustenta que as acusações contra ela e o Rappler foram motivadas politicamente e resultaram de suas reportagens críticas às políticas do governo de Duterte.
Trump, que em sua primeira coletiva de imprensa pós-eleitoral prometeu “endireitar” a imprensa “corrupta” dos EUA, parece ter seguido o exemplo de Duterte, segundo Ressa.
O presidente eleito dos EUA tomou medidas legais sem precedentes contra jornais e pesquisadores de opinião que, segundo os observadores, são indicativos de táticas crescentes de intimidação e censura. O republicano assumirá o cargo na Casa Branca em 20 de janeiro.
S.Spengler--VB