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Filho de 'El Chapo' se declara culpado de tráfico de drogas nos EUA
Ovidio Guzmán, um dos filhos do famoso traficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán, se declarou culpado, nesta sexta-feira (11), das acusações de narcotráfico perante a Justiça dos Estados Unidos, segundo documentos judiciais e a imprensa local.
Conhecido como "El Ratón", Ovidio Guzmán firmou um documento datado de 30 de junho no qual indicava que se declararia culpado para evitar um julgamento em um tribunal do júri e uma provável sentença mais grave em caso de condenação.
A declaração de culpabilidade foi formalizada nesta sexta-feira durante uma audiência em um tribunal de Chicago após meses de negociação com o Departamento de Justiça. É a primeira vez que um dos filhos de "El Chapo" firma um acordo com promotores americanos.
Sua declaração formal de culpabilidade, reportada pelo canal local CBS2, provavelmente resultará em uma pena de prisão muito inferior à prisão perpétua imposta para seu pai após um julgamento midiático realizado em 2018.
Guzmán, de 35 anos, é acusado de conspirar em uma atividade criminosa em andamento, importar e distribuir fentanil, lavagem de dinheiro e uso de armas de fogo.
Seus advogados e os promotores não responderam aos pedidos de comentários da AFP.
- Informação valiosa -
Extraditado para os Estados Unidos em 2023, logo após sua prisão no México, "El Chapito" poderá oferecer às autoridades americanas "informações valiosas" sobre o cartel e seus protetores, disse à AFP Mike Vigil, ex-chefe de operações da DEA, a agência antidrogas dos Estados Unidos.
Em particular, ele poderá depor sobre onde o Cartel de Sinaloa obtém os precursores químicos para a produção de metanfetaminas e fentanil — um poderoso opioide associado a dezenas de milhares de mortes todos os anos nos Estados Unidos — assim como sobre os empresários que colaboram com ele e os políticos que lhe fornecem proteção.
Ele também poderá ser testemunha nos julgamentos de outros traficantes de drogas que serão julgados, como o cofundador do Cartel de Sinaloa junto com seu pai, Ismael "El Mayo" Zambada, semelhante ao que seu filho, Jesús Vicente Zambada, conhecido como "El Vicentillo", fez contra El Chapo.
Em maio, as autoridades americanas permitiram a entrada de 17 parentes de Ovidio Guzmán no país como parte do acordo, apontou Vigil.
Ovidio Guzmán tornou-se conhecido no México em 17 de outubro de 2019, quando as autoridades o detiveram e posteriormente o libertaram por ordem do então presidente Andrés Manuel López Obrador, em meio a uma revolta criminosa conhecida como "Culiacanazo".
O presidente de esquerda defendeu a decisão duramente criticada, argumentando que ela evitou um banho de sangue, quando contingentes militares foram praticamente cercados por pistoleiros com armas de grande calibre.
Em janeiro de 2023, quando López Obrador ainda governava, voltou a ser capturado e as autoridades o extraditaram aos Estados Unidos.
Este acordo pode ser seguido por outro envolvendo seu irmão Joaquín Guzmán, que também está detido em Chicago desde que aterrissou em 25 de julho de 2024, na companha de "El Mayo" Zambada, em um aeródromo próximo a El Paso, no Texas.
Zambada, um dos traficantes mais procurados do México, disse que foi vítima de um sequestro por parte de seu afilhado em troca de benefícios com a Justiça americana.
As autoridades dos Estados Unidos acusam Ovidio, Joaquín e seus meio-irmãos Archivaldo Iván e Jesús Alfredo Guzmán Salazar de serem os líderes dos "Chapitos", uma facção do Cartel de Sinaloa, designado pelo atual governo de Donald Trump como organização "terrorista" global.
- Guerra no cartel -
Em sua agressiva política contra os cartéis do narcotráfico, o governo Trump anunciou no início de junho mais sanções contra os "Chapitos" por tráfico de fentanil e aumentou a recompensa para 10 milhões de dólares (R$ 55,7 milhões, na cotação atual) por cada um dos irmãos foragidos.
O governo americano atribui à liderança de Archivaldo Iván Guzmán a onda de violência que sacude "México e Estados Unidos contra civis, forças de segurança e membros de cartéis rivais".
Após a prisão de "El Mayo" Zambada, a violenta luta interna entre seus herdeiros e os filhos de "El Chapo" já deixou mais de 1.200 mortos e 1.400 desaparecidos no estado de Sinaloa, segundo número oficiais.
P.Staeheli--VB