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Ameaças de atentados tiram a calma do Uruguai
Uma onda de ameaças de atentados a locais de aglomeração pública mantém o Uruguai em alerta. Há mais de uma semana diversas advertências provocaram uma série de evacuações na capital e em outras cidades.
Os casos, que seguem sob investigação e pelos quais já há três pessoas processadas, foram alarmes falsos, mas geraram inquietação no país de 3,5 milhões de habitantes, considerado um dos mais pacíficos da América Latina.
Nicolás Corbo disse à AFP que não tem vontade de voltar ao Mercado Agrícola de Montevidéu depois de ser retirado ao meio-dia de domingo.
"Você está tranquilo, fazendo compras, e tem que sair correndo, sem saber o que vai acontecer, soam sinais de alerta, é uma situação ruim", comentou esse médico de 28 anos, que deixou o local junto com muitos turistas perplexos após o aviso de uma suposta bomba.
A polícia informou que 20 telefonemas e pelo menos cinco e-mails ameaçadores dirigidos a diversas instituições públicas e privadas estão em investigação desde 22 de março.
Duas pessoas foram indiciadas por simulação de crime e violência privada: uma mulher 28 anos por ameaças a um centro comercial, e um jovem de 20 por ameaças a escolas.
Ambos estão em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, ela por 45 dias e ele por 120, como medida cautelar enquanto as investigações avançam.
Além deles, um homem de 32 anos que trabalhava como segurança em um shopping de Montevidéu foi condenado a seis meses de prisão pelas ameaças ao centro comercial e a dois hospitais. Ele cumprirá sua pela em liberdade condicional e prestará serviço comunitário.
Curiosamente, ele chegou a dar entrevista sobre a evacuação do shopping. "Disseram que havia uma ameaça e saímos", declarou ao Canal 12 em 23 de março.
Os três presos não são as únicas pessoas envolvidas, alertou o ministro do Interior, Carlos Negro, que prometeu levar "todos e cada um" à Justiça e cobrar deles as multas previstas em lei, que podem chegar a 182.000 pesos (24 mil reais).
- "Uma brincadeira" -
A polícia também investiga a ameaça de um "massacre" que a Universidade da República (Udelar, estatal) recebeu na quarta-feira, cujo autor disse pertencer ao grupo 764, uma rede online vinculada a ameaças violentas nos Estados Unidos e na Espanha.
Um e-mail "similar" ao enviado à Udelar chegou na segunda-feira à Universidade Católica do Uruguai (UCU).
A UCU se limitou a informar que "uma mensagem com uma ameaça" havia provocado a evacuação e a suspensão das aulas em seus campi em Montevidéu, Salto e Punta del Este. Mais tarde, reportou que as atividades haviam sido retomadas "com normalidade" à tarde.
"Você dá risadas até que um alarme começa a soar e você começa a se assustar um pouco", disse à AFP Francisco Ameigenda, um dos evacuados.
"A gente acaba duvidando até que ponto é verdade ou mentira, se estão testando o desempenho da polícia ou se é gente que quer se safar das provas", acrescentou o estudante de 23 anos.
Uma centena de telefonemas sobre artefatos explosivos, quase todos correspondentes a centros de ensino, foi registrada em 2024 no Uruguai, sendo que a enorme maioria se tratou de falso, segundo dados oficiais.
Talvez por isso Lorena Garín, uma psiquiatra de 43 anos, não ficou nervosa no shopping de Montevidéu em 22 de março, quando estava em um provador com sua filha de 13 anos e pediram para que elas se retirassem.
"Me pareceu que era uma brincadeira", contou à AFP. "Depois, fiquei ciente do fato, mas no momento estava muito tranquila".
D.Bachmann--VB