
-
Flamengo tem diante do Chelsea seu grande teste na Copa do Mundo de Clubes
-
Desfile do Orgulho de Nova York recorre a financiamento coletivo após desistência de empresas
-
Justiça argentina autoriza Kirchner a usar varanda após polêmica por prisão domiciliar
-
Bicampeã de Wimbledon, Petra Kvitova anuncia aposentadoria
-
Foguete Starship da SpaceX explode em plataforma de lançamento no Texas
-
Sinner é eliminado por Bublik na 2ª rodada do torneio de Halle
-
Com gol de Messi, Inter Miami vence Porto (2-1) de virada na Copa de Clubes
-
Israel afirma que toda ajuda é "bem-vinda" na guerra contra o Irã
-
Alcaraz sofre mas vence Munar e vai às quartas de final de Queen's
-
EUA retiram aviões de guerra de base no Catar
-
Justiça argentina sorteia novo tribunal para julgar morte de Maradona
-
Palmeiras vence Al Ahly (2-0) e fica mais perto das oitavas da Copa de Clubes
-
Lula defende exploração de petróleo perto da Amazônia meses antes da COP30
-
Casa Batlló de Barcelona resgata fachada posterior concebida por Gaudí
-
Trump prorroga por 90 dias o prazo para venda do TikTok
-
Com gastroenterite, Mbappé é hospitalizado para realizar exames
-
Paris recebe nova pira olímpica nos Jardins das Tulherias
-
Israel ameaça Khamenei após bombardeio iraniano em hospital deixar 40 feridos
-
Foguete Starship da SpaceX explode em teste no Texas sem deixar feridos
-
Erick toca o solo como furacão de categoria 3 no oeste do México
-
Disparos israelenses provocaram pelo menos 25 mortes em Gaza, dizem socorristas
-
Ataques iranianos atingem hospital israelense, ferindo 47; Netanyahu ameaça Khamenei
-
Juventus atropela Al Ain (5-0) em sua estreia na Copa do Mundo de Clubes
-
Atlético de Madrid tem jogo de tudo ou nada contra Seattle Sounders na Copa de Clubes
-
Putin afirma que rearmamento da Otan não representa 'ameaça'
-
Salzburg vence Pachuca (2-1) na estreia na Copa de Clubes e lidera grupo do Real Madrid
-
Com Messi confirmado, Inter Miami encara Porto pela 2ª rodada da Copa de Clubes
-
Furacão ganha força ao se aproximar da costa do México
-
'Talvez eu faça, talvez não', diz Trump sobre ataques ao Irã
-
Hernán Crespo é o novo técnico do São Paulo
-
Bolívia pode entrar em default sem novo financiamento, diz presidente Arce à AFP
-
EUA aprova novo tratamento preventivo contra o HIV
-
Los Angeles Lakers será vendido por US$ 10 bilhões
-
Copom eleva Selic em 0,25 ponto percentual, para 15%
-
Real Madrid empata com Al-Hilal (1-1) em sua estreia na Copa de Clubes
-
Botafogo e PSG fazem duelo de campeões e proprietários
-
Ex-ministro e economistas são detidos na Venezuela
-
'O futebol mudará com a união dos grandes clubes', diz presidente do Real Madrid
-
Palmeiras espera afiar a pontaria na Copa de Clubes diante do Al Ahly
-
Jogo de Sabalenka no WTA 500 de Berlim é suspenso por falta de iluminação e umidade
-
'Vamos voltar', promete Cristina Kirchner na Argentina
-
Brasil se declara livre de gripe aviária após foco que afetou exportações
-
Furacão Erick sobe para a categoria 2 no Pacífico mexicano
-
City estreia na Copa de Clubes com vitória sobre o Wydad Casablanca (2-0)
-
Fed mantém juros e rebaixa prognóstico para a economia dos EUA
-
Julgamento de Pelicot se torna peça teatral em Viena como 'homenagem a um ícone' feminista
-
Gennaro Gattuso, um espírito combativo para ressuscitar a 'Azzurra'
-
EUA sanciona 'El Mencho' e outros líderes do cartel Jalisco Nueva Generación
-
Balanço de mortos em ataque russo contra Kiev sobe para 28 pessoas
-
Tsitsipas cai na 2ª rodada do ATP 500 de Halle

Bucha teme que crimes de guerra russos fiquem impunes com Trump
Os parentes dos centenas de civis assassinados durante a ocupação russa da cidade ucraniana de Bucha temem que o afã de Donald Trump em negociar uma trégua bloqueie os esforços para encontrar e punir os responsáveis por esse massacre.
"Podem forçar a paz como quiserem, cruzar os braços e obrigar a rendição, mas enquanto não houver justiça, a ferida não pode cicatrizar" diz o sacerdote ortodoxo Andriï Galavin, ao lado do memorial próximo à sua igreja.
É ali onde 116 das cerca de 400 vítimas do massacre de Bucha foram enterradas às pressas há três anos, nas primeiras semanas da invasão russa da Ucrânia.
Nesta igreja, entre as cruzes e os símbolos, há fotos dos crimes de guerra supostamente cometidos pelas tropas russas, entre elas algumas tiradas por jornalistas da AFP que foram um dos primeiros a descobrir os corpos de civis alvejados em plena rua.
Uma das fotos mostra o corpo de Volodimir Brovchenko, morto a tiros durante a ocupação russa no início de março de 2025 enquanto andava de bicicleta.
Sua viúva, Svitlana, contou à AFP que suplicou ao homem com quem viveu 45 anos de sua vida que saísse dela nesse dia. Hoje clama por justiça e quer acreditar nela, embora o presidente americano pareça adotar a narrativa do Kremlin.
- Trump "não é eterno" -
"Estou segura de que um dia a justiça será feita. Trump não é eterno", diz a mulher. Svitlana espera que um dia ocorra um julgamento público "para que todo mundo possa ver ao que a guerra leva".
O massacre de Bucha é o mais conhecido do conflito ucraniano, mas não é a única atrocidade da qual os militares russos são acusados.
As autoridades ucranianas abriram uma investigação por crimes de guerra. O Tribunal Penal Internacional (TPI) também está investigando e, em 2023, emitiu uma ordem de prisão contra o presidente russo, Vladimir Putin, por seu papel no envio "ilegal" de crianças ucranianas à Rússia.
Mas Trump decidiu impor sanções ao TPI e, segundo meios de comunicação, pôs fim às iniciativas dos EUA para identificar os responsáveis do ataque à Ucrânia e da deportação de crianças ucranianas.
As decisões destinadas a enfraquecer o TPI são "muito preocupantes", avalia Maryna Slobodyanuk, que investiga os abusos atribuídos a soldados russos em nome da organização Truth Hounds.
- "A guerra mais documentada" -
O "Tribunal para Putin", um coletivo de ONGs entre as quais estão a Truth Hounds e o Centro para as Liberdades Civis, Prêmio Nobel da Paz em 2022, afirma ter identificado até agora 12.000 pessoas assassinadas em casos que podem ser considerados crimes de guerra.
Oleksandra Matviichuk, que dirige a organização vencedora do Nobel, acredita que os obstáculos judiciais terminarão sendo superados.
"Essa é a guerra mais documentada da história da humanidade", acrescenta. "Se a comunidade internacional não tem vontade política de fazer justiça agora, aproveitaremos as oportunidades no futuro, quando a situação tiver mudado", argumenta.
Na igreja de Bucha, que recebeu vários funcionários estrangeiros, entre eles o procurador-geral do TPI, Karim Khan, Galavin pede justiça para que os sobreviventes possam reconstruir suas vidas.
"À nossa igreja vêm pessoas que sofreram, que perderam familiares e amigos, que foram estupradas", afirma o sacerdote. "Um dia, as armas se calarão, mas [as pessoas] devem poder retomar suas vidas".
D.Schaer--VB