
-
Príncipe Harry e a família real britânica, um quinquênio de disputas
-
Embaixador britânico nos Estados Unidos é destituído por vínculos com Epstein
-
Com carros elétricos, Etiópia lidera corrida sustentável na África
-
México propõe aumento de tarifas sobre importações com foco nos produtos chineses
-
Assassino de Charlie Kirk, aliado de Trump, continua foragido nos EUA
-
Polônia restringe tráfego aéreo e pede reunião da ONU após incursão de drones russos
-
Sul-coreanos detidos em operação migratória nos Estados Unidos começam a ser libertados
-
Legisladores franceses recomendam proibição das redes sociais para menores de 15 anos
-
China anuncia sanções contra rede social RedNote por gestão de conteúdo
-
Filha do líder norte-coreano Kim Jong Un é sua 'provável sucessora', afirma Seul
-
Trump ataca 'esquerda radical' após assassinato de seu aliado Charlie Kirk
-
Explosão de caminhão de gás deixa 3 mortos e dezenas de feridos na Cidade do México
-
Federação peruana anuncia que Óscar Ibáñez não é mais técnico da seleção
-
Venezuela demite treinador após fracasso nas Eliminatórias para Copa de 2026
-
Aposentado, artilheiro Martins Moreno quer voltar à seleção boliviana, mas técnico veta
-
Fux dá primeiro voto no STF por absolvição de Bolsonaro
-
Maduro pede reestruturação da 'Vinotinto' após fim do sonho de disputar Copa de 2026
-
Charlie Kirk: herói dos jovens conservadores dos EUA
-
Catar diz que Netanyahu 'deve ser julgado' após ataque contra Hamas em Doha
-
Ativista de direita Charlie Kirk morre após ser baleado nos EUA
-
Flotilha com ajuda para Gaza volta a atrasar sua saída da Tunísia, diz Ávila
-
Posto de pessoa mais rica do mundo de Musk é ameaçado por Ellison, da Oracle
-
Congresso rejeita projeto-chave do Governo espanhol para reduzir jornada de trabalho
-
Ativista de direita Charlie Kirk é baleado em universidade nos EUA
-
Conselheiro de Trump, mais perto de se tornar governador do Fed
-
Farmacêutica Merck desiste de construir centro de pesquisa bilionário no Reino Unido
-
Príncipe Harry visita o pai, Charles III, em primeiro encontro desde 2024
-
Polônia alerta para risco de escalada após derrubar drones russos com ajuda da Otan
-
Rochas encontradas em Marte podem ser indício de vida antiga, diz Nasa
-
Quinto apagão total em menos de um ano leva população de Cuba ao desespero
-
Steve Mandanda, ex-goleiro da seleção francesa, anuncia aposentadoria aos 40 anos
-
Príncipe Harry visita rei Charles III pela primeira vez desde 2024
-
Alpine 'não terá mais desculpas em 2026', diz Flavio Briatore
-
Veja o que se sabe sobre o ataque de Israel contra o Hamas no Catar
-
Nova treinadora da seleção feminina da Espanha não descarta retorno de Jenni Hermoso
-
Polônia alerta para o risco de escalada após derrubar drones russos com ajuda da Otan
-
Torcedor do Oviedo é preso por fazer gestos racistas contra Mbappé
-
Exército nepalês controla Katmandu após protestos violentos
-
Julgamento da trama golpista é retomado com críticas de Fux ao processo
-
Em tribunal, esposa do presidente do governo espanhol nega ter desviado fundos
-
Gisèle Pelicot publicará suas memórias em 17 de fevereiro
-
Peru enfrenta o desafio de conter o crescente negócio da extorsão
-
Novo primeiro-ministro da França promete romper com o passado em meio a protestos
-
A última viagem de três barcos vikings na Noruega
-
Para o grupo de rap Kneecap, o apoio à Palestina cresceu'
-
Chefe da Comissão Europeia propõe sanções contra ministros 'extremistas' de Israel
-
Israel defende ataque contra o Hamas no Catar apesar da crítica de Trump
-
Polônia derruba drones russos com a ajuda da Otan e denuncia 'provocação em larga escala'
-
Novo Nordisk eliminará 9.000 postos de trabalho
-
Dezenas de detidos no início de jornada de bloqueios na França

Manifestantes pró-União Europeia mantêm mobilização na Geórgia
Milhares de manifestantes partidários da adesão da Geórgia à União Europeia (UE) se concentraram, na noite desta segunda-feira (2), em frente ao Parlamento em Tibilissi pelo quinto dia consecutivo, mas foram dispersos pela polícia, em um momento em que a crise se aprofunda neste país do Cáucaso.
Horas antes, o primeiro-ministro georgiano, Irakli Kobakhidze, prometeu "não negociar" com a oposição, indignada com a decisão do partido governista Sonho Georgiano de adiar os diálogos de adesão à UE, após ser proclamado vencedor das eleições de 26 de outubro.
Esse partido, no poder desde 2012, é acusado por seus críticos de ter um viés autoritário pró-russo.
A Geórgia está mergulhada em uma crise política desde que o Sonho Georgiano proclamou vitória nas legislativas, em meio a denúncias de fraude da oposição e da presidente pró-Ocidente, Salomé Zurabishvili.
Nesta segunda, manifestantes agitaram bandeiras da Geórgia e da União Europeia em frente ao Parlamento, epicentro das tensões, constatou uma jornalista da AFP.
Assim como ocorreu no domingo, as forças de segurança, dispostas em frente ao edifício, usaram jatos d'água para dispersá-los.
Em seguida, reprimiram os manifestantes que ocupavam a praça em frente ao Parlamento, mas milhares continuaram marchando pela avenida Rustavi por volta da 00h30 de terça-feira (17h30 de segunda, horário de Brasília), segundo correspondentes da AFP.
Milhares de manifestantes pró-UE se uniram na cidade portuária de Batumi, a segunda do país, noticiaram veículos de comunicação locais.
Kobakhidze, acusado por seus críticos de ser pró-russo, afirmou, nesta segunda, que os protestos são "financiados pelo exterior" e prometeu que "não haverá revolução na Geórgia".
Ele criticou os países ocidentais por não condenarem a "violência organizada" durante as marchas e pelas críticas contra o uso excessivo da força por parte da polícia.
- Protestos continuam -
Em Tibilissi, os manifestantes se declararam decididos a não voltar atrás.
"Não nos importam suas ordens, violam a lei todos os dias", declarou à AFP Giorgi, de 35 anos. "Temos que ficar aqui e protestar contra essa ditadura que se avizinha".
A presidente Zurabishvili afirmou, nesta segunda, que a mobilização pró-UE não dá sinais de "parar" no país.
"Outra noite impressionante na qual os georgianos defenderam firmemente sua Constituição e sua eleição europeia", escreveu na rede social X.
"A determinação nas ruas não dá mostras de parar", assegurou a presidente, que tem poderes muito limitados e esta em ruptura com o governo.
O partido Sonho Georgiano decidiu, na semana passada, adiar para 2028, as negociações de adesão à União Europeia.
Isso desencadeou protestos maciços contra ele, apesar de a situação sustentar que quer que o país integre a UE até 2030.
A adesão ao bloco europeu consta da Constituição do país, de 11 milhões de habitantes, situado às margens do Mar Negro.
- Mais de 200 detidos -
No domingo, os manifestantes se concentraram em Tibilissi e outras cidades, onde foram dispersos com jatos d'água e gases lacrimogêneos pela polícia, que foi alvo de projéteis e rojões disparados por alguns manifestantes.
O Ministério do Interior informou, nesta segunda, que 21 policiais ficaram feridos nos protestos e distúrbios na mobilização de domingo.
Desde que as manifestações começaram, na quinta-feira passada, mais de 200 pessoas foram detidas, segundo o Ministério.
O movimento de protesto não tem líderes, mas os georgianos mobilizados se dizem determinados a continuar defendendo a aproximação do país da Europa.
Veículos locais reportaram, nesta segunda, paralisações em escolas e empresas. Universidades e escolas "expressam sua solidariedade com os manifestantes em todas as partes da Geórgia", comemorou a presidente Zurabishvili.
Kobajidze descartou convocar novas eleições após a vitória do Sonho Georgiano. "Obviamente que não", respondeu a jornalistas que lhe perguntaram a respeito.
Durante os protestos de domingo, a multidão repetiu palavras de ordem hostis a Moscou.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, declarou, nesta segunda-feira, que o governo georgiano tenta "recuperar a calma".
A Geórgia ainda está muito marcada pela invasão russa em uma breve guerra em 2008 e pela ameaça de uma nova ofensiva, como a da Ucrânia.
A ex-república soviética obteve o status de candidata a integrar a UE em dezembro de 2023, mas o processo foi congelado por Bruxelas, que acusa o Executivo georgiano de adotar medidas que minam a democracia.
M.Vogt--VB